Em "Sinais de Infinito", livro a publicar, fala-se dessa imensa, incomensurável, incontida e incontornável dimensão cósmica, que é o Tempo.
Será que algum dia irá ser possível anulá-lo e permitir que se ultrapasse os cem, cento e vinte, ou mesmo cento cinquenta anos, se entretanto, ele homem, não se auto-destruir?
Que implicações daí advirão?
A Bíblia fala-nos de existências de mais de novecentos anos.
Mito? Ou realidade?
O Santo Graal, artefacto sagrado, ambicionado e procurado há mais de dois mil, nunca encontrado, algo como um cálice sagrado feito de pedras preciosas, de ouro ou de jaspe, que se acreditava salvar dos males toda a Humanidade; cantado e exaltado nas brumas da Idade Média...
As memórias de Percival ou de um Rei Arthur, que povoaram a nossa adolescência, serão também mito? Ou pelo contrário, uma realidade?
E se esse mito for essa realidade e estiver bem perto de nós, numa praiasita, também mítica, um espécie de santuário escondido e interdito na costa de uma destas nossas ilhas?
Quantos mitos se foram construindo e quantos se foram destruindo ao longo da história da Vida?
E quantas realidades se foram esquecendo, numa história que é preciso ou está na hora de ser reconstituída ou reinventada?
Mitos e realidades do nosso tempo, baralhados até à exaustão, eis o que nos propõe este livro...desfazendo uns, para recriar outros...
...Isto sem querer esquecer nunca ou perder de vista, a inexorável condição humana e a luta, desse grande bípede, provocador e predador da Terra e do Universo, que tem o nome vago e inquietante de hommo sapiens...
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