segunda-feira, 16 de maio de 2011

A Maratona

A classe política portuguesa anda  em rodopio  e mais uma eleição à vista, faz redobrar esse rodopio que se converteu em diversão.
Há tambores, zés Pereiras,  pandeiros,  adufos e parlatórios.
O país está a ficar cansado, esgotado. E o pior:  teso,  sem dinheiro...
mas (helas!),  alegre, bem disposto, e pronto para fazer festas e festanças.
Zangaram-se as comadres,  dizem-se algumas verdades,  e muitas mentiras. Mas uma mentira repetida, torna-se   verdade...Uma fatalidade portuguesa, essa das mentiras... apenas mais uma....
Agora o que mais me surpreende e impressdiona é a vontade dessa gente  querer para lá ir aquecer o poleiro, embora sabendo-se que o poder alicia muita gente...mesmo tenebroso como está.
Mas, francamente, como podem    estar assim satisfeitos? E passeando? E saltitando de um lado para o outro, com a garganta  e a lingua tão bem   afinadas... e afiadas?
É caso para  dizer: muito bem falava Zaratrusta...
Ou que o malogrado Nietzsche, talvez tivesse   razão...

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