quarta-feira, 8 de junho de 2011

TENHO QUE DIZER ISTO

Cada vez menos me orgulho do que fomos e do que somos.
Como obra, para além da língua e talvez dos descobrimentos, pouco mais nos resta para  nos orgulharmos, a não ser um certo desenrascanso, aprendido e apreendido com a dificuldade e uma misceginação vindo do norte de África e de outras bandas  remotas, que nos  trouxeram um certo espírito fatalista e um modo saudosista de viver...O fado e outras quinquilharias vêm daí...
Há quem consiga pintar melhor essa história que apesar de tudo admiro, mas reconheço que não trouxe muito ao presente, nem à nossa mentalidade e forma de encarar a vida...
Patriotismo?! Talvez...
 Mas os Açores têm a sua própria história recheada de muitas incongruências e continuam à margem de muita coisa...Por parte da mãe ou da madrasta...a mil e seiscentos quilómetros de distância.
Valerá a pena falar-se em ser português? Sim! Mas  dos Açores...
Apenas, e que eu saiba, um homem da política  deu por isso. E ele chama-se Sócrates. 
Apesar de não ter concordado com tudo o que ele fez, presto-lhe aqui a minha sincera e pública homenagem.
Foi o único que viu os Açores como um arquipéllago com  nove ilhas, e não com duas, como a Madeira. Que retirou aos politicos algumas das  regalias que ninguém ousava mexer.  E muitas outras coisas... Estou a lembrar-me de que apenas oito anos apens davam direito ao descanso,  às vezes também eles  de descanso...Medidas dessas não agradam a toda a gente...
Daí o ódio do leque partidário, desde a direita revanchista, a uma esquerda incoerente e inadequeda.
Mas o portuga é assim mesmo: incoerente. Agride e trata mal quem não deve e paparica quem não merece...  E às vezes é até  ingrato...
Bem haja quem ajudou a fazer tal justiça...

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