Toda a oposição lhe acerta em cheio. Está a merecê-las há muito. A política e o discurso têm limites. Até mesmo nesta estranha utopia, chamada democracia, e isto porque gerada num país de brandos e suaves costumes...
E é utopia, porque em casa onde não há pão, todos ralham e ninguém tem razão. Ou haverá?
Ou houve? Se houve, e houve com certeza, as culpas estão diluidas por tanta gente...Até de além fronteiras.
Gente com pouca experiência de vida, essa a que nos vai caindo em sorte na governação... E eis que surge a crise.
Jardim que sempre gostou da gastar à farta, vê-se agora apertado: falta-lhe liquidez. E lança-se na aventura e no ataque. E é um tal zurzir, voltando-se para os Açores, para o elo mais fraco. Um elo que tem na lapela uma marca política aberrante, (segundo ele), porque diferente da sua.
É a política no seu melhor.
Quer, não, exige uma igualdade à lauta mesa do orçamento, (em metal sonante) para as suas duas ilhas (Madeira e Porto Santo), igaualzinha à dos Açores, esquecendo-se de que os Açores são nove ilhas, (S. Miguel, Sta. Maria, Terceira, Graciosa, Pico, Faial, Flores e Corvo), isto para quem não sabe e há muita gente, infelizmente, que não sabe...
Saberá mesmo o homem alguma coisa de geografia? Na quarta classe do meu tempo aprendia-se isto. Ou o mal será outro. Será da execranda tabuada?
É que agora nem é preciso sabê-la, e até há gente da política que não sabe.
Nem é preciso - têm a máquina de calcular. O pior é quando falham as pilhas...
E pelo que se está vendo, elas falharam (as pilhas), e falharam a todos os níveis....
Que Deus os abençoe, a todos, os bons e os maus da fita, incluindo o Jardim...
E já agora: que não voltem a pecar! Amen...
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