quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

AMORAS COLHIDAS

Duas "coisas" cintilam no meu humilde universo, e que quase admiro, sem copiar: são elas a filosofia de Niestche e o misticismo maçónico.
Outras duas copio, sem me apaixonar e que são: a prática budista e o espírito cristão, aquele que inspirou Cristo.
E nem me perguntem porquê.
Posso ser-vos útil em alguma coisa? Com umas "dicas" por exemplo? Ou apenas com algumas referências espalhadas na História?
Não! Não o vou fazer, e isto para que exerçam o sublime exercício, que é o direito de pensar e o direito à reflexão.
Continuo sendo essencialmente e sobretudo um incondicional apoiante e admirador da Vida (toda), e um, não direi inimigo, já que ninguém o pode ser-, da Morte.
Amo esta Grande Obra, que se chama Universo, em que o Grandioso e porque não (?) o Divino andam de mão-dada; a solidariedade e a fraternidade, aquilo a que Schewietazer chamou de fraternidade na dor.
Desprezo a desonestidade, a intriga, a demagogia, o "lamber de botas", e até certa prostiuição de cariz social. E para não vos cansar,
deixo-vos a pergunta que tantas vezes faço a mim próprio:
Quem sou eu? Qual a finalidade da minha Vida?
O que vim aqui fazer?
E se quiseres saber mais, lê os meus livros. Não todos que isto ia ser fastidioso, cansativo. Algum ou alguns apenas.
Aí saberás o que penso sobre o que somos, o que fomos e para onde talvez vamos ir. A solidariedade que temos, a que queremos, para com a Vida e o respeito por Aquele que nem vês ou nem reconheces, mas que sentes (?), alguma da sua imensa Imanência. Ou pelo contrário, a busca e a imagem de um minusculo hipócrita, que não te vou dizer o nome, que suga o que a Natureza lhe oferece no dia-a-dia, e que em troca a vai conspurcando, chuchando e delapidando até à exaustão , se calhar, ao colapso...sem sequer esboçar um simples agradecimento ou um sorriso...









sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Português suave?


Nestas noites invernosas, quase intermináveis, deixa em paz a Internet-, o Facebook, o Twitter-, e desliza por uma boa leitura. Abeira-te de um bom policial, ou de um "magrinho" opúsculo de contos ou novelas. Ou de um vistoso catálogo de fotos bem retocadas, sobretudo com legendas. Ou até, e isto se souberes ler melhor, e quiseres usufruir "daquilo" que a literatura te pode oferecer, como arte, e cultura, de pensamento e de saberes, pega num romance-, num bom romance-, coisa já bem rara na nossa praça editorial (nacional e regional), algo com uma boa história, destas que comportam princípio, meio e fim.
"Sinais de Infinito", talvez possa ser isso, porque é uma história que lança desafios à Vida, e Sinais de esperança à Morte.
Feito por alguém que conheces, que é amigo da terra e da Terra, da Natureza, que vive nos bastidores dos media e da escrita, escrevendo há mais de meio século, sem ganhar um tosto, cujo único interesse é o de deixar aos vindouros o que isto é, era ou talvez venha a ser ou será. Que vive (os Açores por dentro), transportando-os com alma e devoção para a História-, a História do Mundo, de um mundo que se auto-destrói, que se flagela, e uns Açores que carregam consigo o peso de quinhentos anos de solidão e abandono, sem deixar de fora a própria conspiração natural, dos simos e das tempestades.
Açores, nove rincões, nove mundos desconhecidos, caravelas desgovernadas ao sabor de vagas, ventos e procelas. Ilhotas à mercê de gulas e interesses. Ilhas eternamente cotejadas e flageladas pela gula dos tempos.

O livro "SINAIS DE INFINITO" - Realidades e Mitos do Nosso Tempo" pode ser essa cartilha que precisas ou que procuras e onde te podes rever ou rever a tua história.
Um livro sem subsídios, sem apoios, sem editores, sem publicidades, sem interesses, que não sejam os de deixar aos vindouros, o que é que nós por aqui fizémos ou estamos a tentar fazer; aquilo que construímos...Ou se calhar, aquilo que estamos a destruir.
É um acrescentar de ponto, ao mais que renegado mundo da escrita , esta tão mal compreendida e entendida por quem comanda a divulgação desta "coisa" que se chama cultura, por estes lados e por estes ilhéus, onde ela é também usada...Por vezes até mantida com alguma pureza.
Quem se importa?! Com essa escrita? Com essa cultura? Com essa língua? Com estes Açores?!
Apetece-me perguntar aos que se ufanam de nos representar nos areópagos da rex publica: serei mesmo portuga? Ou poderei ter a veleidade ou a ousadia de querer ser também português?

domingo, 5 de fevereiro de 2012

Ainda O Malfadado Acordo Ortográfico

Vasco Graça Moura, é indiscutivelmente uma figura grada da cultura e escrita portuguesa. Pode eventualmente não se partilhar algumas das suas opiniões ou dos seus ideais e humores, mas no que respeita ao famigerado acordo ortográfico engendrado não se sabe bem por quem, por quê e para quê, tem o meu aval e o meu indiscutível apoio. Porque esse acordo ortográfico, para além de mau (ainda pior do que o da troica) é incoerente e deinteressante. Isto porque a língua portuguesa, é uma das mais valias que conseguimos armazenar ao longo de mil anos, é o nosso único monumento da cariz universal e constitue um patromónio de valor, mais ainda do que os descobrimentos, e que por influências (talvez exigências), estranhas, se estará a degradar.
É o facilitismo e o recurso ao português "tal e qual se fala" na sua pior forma.
Ou não será mesmo o recurso ao "prótuguêz" tal e qual se fala?
Haja tento: na língua e na escrita...
Boleias? Não, nestas coisas, nem a ninguém...
 
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