domingo, 3 de novembro de 2013

NADA JÁ ME SURPREENDE

Este governo cada vez mais, me surpreende, pela negativa. Ontem foram as palavras do Ministro da Economia, ao afirmar ser um parceiro previligiado da iniciativa privada. Só faltou dizer mesmo, ser amigo das parcerias públco-privadas.Pudera. Ele é um empresário. Hoje é o Vice a enaltecer os negócios com a China. Melhor pensando, os negócios com a China, têm sido a nossa maior desgraça. Não são, nem nunca foram, negócios da China como antigamente se dizia, para rotular negócios do outro mundo. A acefalia europeia, e o seu idilico sonho de criar uma comunidade aberta, igualitária, democrática, onde todos pudessem ser felizes, não passou de papel. E o pior é que alguém acreditou. E alguém acreditou, que um país de muitos pobretanas e alguns vigaristas como Portugal, onde mentir e enganar a cada momento é pão nosso de cada dia,pudesse alinhar por esse diapasão.Pura ingenuidade ou talvez não. Porque o que vejo, não é ingenuidade. O tipo de sociedade que os nossos políticos estão a dar a conhecer, indica exatamente o ocontrário. Só se fala de negócios e negociatas, empresas e empresários. O papel do Estado está a diluir-se cada vez mais. O Estado não é garantia de estabilidade, garantia das instituições, garantia do próprio futuro. O Estado é, isto sim, garantia das asneiras, dos erros, da falta de competência, da má gestão e serve como suporte de tudo e mais alguma coisa, até como empregador para amigos e correligionários. É caso para dizer: nada já me surpreende.Nem a bancarreota

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