sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

O rigozijo da derrota. Qual derrota? Não se trata de derrota alguma, mas de um acto lúcido e justo, de um alivio e de um, talvez e passageiro bem-estar, para muita gente que vive à sombra daquilo que legalmente descontou para auferir as suas míseras pensões - É acima de tudo, um acto legal e justo o decidido pelo Tribunal Constitucional, que uns rapazolas nascidos no outro dia e em outra geração, não podem mexer a seu bel prazer. Mas ver derrotas, batalhas e guerras em tudo o que mexe e remexe, no minimo dá para rir. O que tem é de existir (e coexistir) na classe política, a consciência do que está bem ou mal. O que se pede é apenas justiça. As guerras e as batalhas, ficam para a idade média, para a luta partidária ou para alvores ou maiores proxididades do apocalipso. O século XXI devia até banir esses palavrões do seu léxico, mas e infelizmente, estão cada vez mais em voga e até presentes no nosso dia-a-dia. É um século a caminho do non-sense e da loucura. Temos por isso mesmo de declarar guerra à guerra, e apelar às nossas consciências, joeirando-as das nossas convicções ou paixões, (se é que ainda existem) e fazer votos para que os políticos se tornem humanos, não vejam nas crises económicas apenas números, e sejam capazes de dizer sim ou não, mesmo que isso contrarie a sua forma de pensar ou as linhas do seu partido. Reclama-se portanto um apelo ao bom senso para que se alcance o bem comum, porque é afinal essa a sua finalidade e sua única função e talvez até o seu sentido de existência...

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