sexta-feira, 26 de dezembro de 2014

HONRAR AS PESSOAS É HONRAR A HISTÓRIA. A AUTO-ESTIMA DE QUE O FAIAL PRECISA

Não faz muito tempo,  que andei pela vizinha Ilha Terceira, e constatei, aliás o que era já de meu conhecimento, que os terceirenses, têm, para além de muitas, uma virtude que por cá,  na Ilha do Faial, não se cultiva.
Essa "virtude" chama-se auto-estima, melhor dizendo, gostam de si, dos seus, da sua história, da sua memória, de tudo o que de mais íntimo lhes diz respeito ou possa dizer.
Certo dia passei casualmente pelo Museu, e lá estava a letras gordas e  garrafais, uma homenagem, e bem merecida,  a José Afonso.
José Afonso, "rapaz"  pouco mais velho do que eu, foi um assíduo homem dos jornais do meu tempo, tempo em que pouca gente se "aventurava" pelos meandros da escrita, a não ser  para dar uma "palmadinha" aos barões do regime.
Ángra do Heroismo possuía nessa altura, dois diários: O "Diário Insular", porventura mais conservador, e "A União" jornal já extinto, que, embora pertencendo à Diocese, era bem mais "liberal".
Na Horta, acontecia exactamente o contrtário. Também os jornais eram dois, "O Telégrafo" ( este com mais de cem anos de publicação ininterrupta, ingloriamente desaparecido) e o "Correio da Horta" cpm bem mais de meio século, também ele  desactivado. O primeiro, nitidamente mais "à esquerda",  o segundo,   mais conservador.
Vários, para não dizer muitos, foram os artigos transcritos de "O Telégrafo" para "A União" e vice-versa, alguns da minha modesta e    humilde autoria.
Por isso mesmo, éramos camaradas, (palavra sacrílega nesse tempo),  embora escrevendo em jornais de ilhas diferentes. E isto para dizer, que não éramos únicos; que havia mais gente a escrever ( não muita, já que às vezes doía), por cá e por lá.. Alguma dessa gente, tal como ele, já partiu. Gente, que se calhar merecia ser mais recordada. Não vou citar nomes, nem vou recordar "façanhas", embora me apeteça.
Nem vou sugerir homenagens, nem medalhões. Essas estão  resguardadas para a classe política,  sobretudo aquela que estava invisível ou surgiu após o 25 de Abril.
 Copiar a Ilha Terceira, talvez não  em tudo, mas nesta matéria, acho que sim; que
estão muito melhor do que nós. Ao menos honram ou fazem por honrar a sua história e a sua gente , "coisa" que por cá,  não se  sabe, se desconhece ou ou já esqueceu....


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terça-feira, 23 de dezembro de 2014

O Diagnóstico do Papa Francisco

O Chefe da Igreja Católica Romana, cada vez mais nos surpreende. Desta vez, olhando para dentro da sua própria casa, uma casa de há muito a necessitar de "uma limpeza intelectual" , e aderir ao que Cristo, nos deixou  nos Evangelhos, quer sinópticos, quer Joaninos, quer ainda noutros, que a própria Igreja em Concilio,  nos cerceou.
As 15 doenças por ele apontadas, afinal  um recado para toda a comunidade, a começar pelos seus "santos chefes",  é de uma agudeza e de uma acutilância, que merece  da minha parte, a concordância e até  um "bravo",  que atinge o seu ponto mais alto,  ao dizer que a igreja (referindo-se obviamente aos que a dirigem), sofre da doença de Alzeimer intelectual, e que toda ela está imbuída de sentimentos  de imortalidade, verdades que ninguém ousa trazer   à superficie da realidade, mas que  são a verdade,  neste século que ora se inicia.
 É mais um passo que FRANCISO dá em frente, para acreditar o catolicismo, tão carente deste e de outros desassombros que merecem,  carecem e precisam de ser desmistificados.
Ele próprio termina dizendo para o seu "exército": os padres são como os aviões: Só  "passam" a notícia, quando caiem..." isto para nos transmitir, também ele, que há aviões a cair ou na eminência de o acontecer no seio da sua comunidade".
Palavras e pensamento que para além de as subscrever, algumas vezes as tenho aflorado oralmente e por escrito.
Obrigado Papa Francisco, estás
 a renovar o Cristianismo, que tão  bem está a precisar...








sábado, 20 de dezembro de 2014

ESTÁTUAS? ORA BOLAS...

Poder ver a sua  própria figura, num andor, numa praça ou no cimo de uma escada e de  um pedestal marmóreo, não é para todos. Poder fazê-lo em vida,   só para alguns. E os futebolistas estão a ser uma excepção à regra, e mesmo esses, muito poucos   conseguiram, apenas dois: Eusébio da Silva Ferreira, um deus para os fãs do "Glorioso"; e Ronaldo, outro deusinho, porque muito mais novinho, para os amantes do Bailinho.
Aí há uns anos atrás, as estátuas estavam "reservadas" aos  estadistas,  escritores, poetas, humanistas, artistas, gente que deixara obra,  por toda  uma vida dedicada a causas nobres, à cultura, à ciência, à arte,   mas atenção:   só depois de mortos...
Agora chegou a vez de as apascentar (as estátuas), ainda vivos os seus patronos;  e são os futebolistas,   os que têm a primazia, como lhes compete,  (jogadores que são), de dar o pontapé de saída.
Admiro-me bastante não serem os políticos,  muito embora sabendo-se que eles   lá estarão por detrás dessas e de outras bizarrias...
É caso para dizer: ora bolas!
E já que de bolas estamos falando, temos que admitir, que assim vai o mundo.
Os conceitos e os valores vão-se alterando. E vão se alterar tanto,  que o próprio merceeiro, também terá democraticamente direito à sua estátua
Porque não? Se ele até paga os seus  impostos?.




quinta-feira, 18 de dezembro de 2014

NESTE NATAL, NÃO ME ENVERGONHO DE DIZER, QUE SINTO "FOME", NÃO DE SONHAR, MAS DE CHORAR...

Não me envergonho de proclamar aos quatro ventos,  que sinto fome de chorar.
Chorar por tudo o que se passa e passou à minha volta. Pela família que foi desaparecendo. Pelos amigos que perdi e que não voltam mais.
Este ano de 2014 foi  um espaço doloroso,   em que as desistências e as perdições foram mais do que  muitas.
Ao toque de reunir da  memória,  apenas enxergo uma réstea dos "mancebos" do meu tempo.
Vejo-as sorridentes, envolvidos na "lufa-lufa"  penosa, do dia-a-dia, ora criando filhos e lutando pela sobrevivência, ora, e logo depois, arcando com as  preocupações quanto aos seus futuros.
Mais tarde,  a tão almejada reforma. E   depois, e lá mais para o fim, o arrumar das botas ou o arrumar impiedoso "na gaveta", para a grande maioria e até a indignidade. Depois a partida...ignara, vil, silenciosa, às vezes redentora,  restando para consolo da turba e de uma vida inteira, umas cínicas linhas, ou um  laudatório, a sintetizar toda uma vida,  num periódico da terra, numa emissora ou TV local mais "complacente",  por vezes, nem isso, apenas silêncio para sempre.
É por isso que aqui estou, sem mencionar nomes, sem apregoar façanhas ou feitos, de mente aberta e compassiva, debruçado nas suas memórias,  para lhes agradeecer e dizer que cumpriram a escalada, simultaneamente bela e brutal,  toda ela que se chamou Vida.
Por tudo isso, neste findar de ano, peço que me deixem, não sonhar, mas chorar.
Onde quer que estejam todos esses entes, a quem rendo o meu preito, o meu eterno e devotado abraço de
solidão e  eterna saudade.

Admirador de sempre

Humberto Moura

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quarta-feira, 17 de dezembro de 2014

A MESMA MENTALIDADE RETRÓGADA

Rebuscando na memória, posso, sem  esforço, recordar  momentos de orgulho e   respeito, que senti, ao ler e  reler, a "gesta" portuguesa, desde a sua  fundação, a partir de um minúsculo rectânguo-,  o Condado Portucalense-, insignificante  pertença de "nuestros hermanos",  passando pelos   descobrimentos, e toda a sua gigantesca  história, a sua singular cultura,  não esquecendo a língua, considerando-a     como a sua grande e   maior obra,
Mas tantas vão sendo as arbitrariedades, as faltas de bom senso e de carácter,   as incoerências e o desrespeito por essa própria história, que me atrevo.  a dizer, que  estou a sentir  vergonha de ser português.
Com os anos que temos como nação soberana, (seguramente uma das  mais velhas da Europa), não deveríamos copiar ninguém, mas antes servir de exemplo e exigirmos a nós próprios, ser esse exemplo.
Não vou advogar a tese do Quinto Império, nem sequer  o sonho do Pe. António  Vieira.  Longe disso.
A mágoa que sinto, é que Portugal  ou a sua gente, não consegue  entender um  regime - o democrático - que abraçou ou lhe deram à mão-beijada.
Vivemos entre  meios e extremos. Ou vamos  à caça. Ou somos os  caçados.
Presentemente Portugal é um país politizado no seu  sentido mais pejorativo.  As grandes  paixões repartem-se pela política, pela religião e  pelo futebol. O fado, como forma de exorcizar a sorte ou a má sorte,  foi perdendo  terreno, para dar lugar à política.
Pode já não ser o país dos três FFF, mas a mentalidade contínua igual e a mesma:
tacanha e provinciana,  volta-não-volta, com laivos de malvadez...E isto aplica-se mais, aos graudos os comummente ditos  "de cima",
do que aos que "militam"  mais cá por baixo"...




quinta-feira, 11 de dezembro de 2014

OS MIMOS

 Que se saiba, nunca um governo eleito democraticamente em Portugal, mereceu tantos "mimos", apupos,  atenções , e comiseração por parte de alguns sectores mais "eloquentes" da sociedade, nomedamente dos seus próprios  correligionários,  e isto duga-se, desde o liberalismo, época em que a Liberdade tomou o seu maior fôlego  e dimensão, passando pela primeira e segunda  Repúblicas,  desembocando neste conturbado século - o XXI-, como o que agora viceja  no areópago português.
Desde o intrépido e musculado  Soares, ao eterno e truculento Jardim, transitando pelo "erudito" e indegeste Pacheco Pereira, todos vão dedilhando a seu modo, e a seu jeito e talento, "augúrios de boa sorte", ao heróico Passos Coelho  e seus mais directos e ilustres comparsas.
São arremedos e ditos, ao que parece, que  não o incomodam minimamente, tal a paixão com que ele, e seus pares, se entregam à tarefa de "governar", perdão, de cortar, dedilhando em tudo  que seja dinheiro, principalmente nos "ricaços" da comiseranda e descamisada  função pública.
E mesmo com o Constitucional  à perna, é um vê-se-te-avias quando a inconstitucionalidade, (o que se tornou,  regra e hábito), vem a terreioro ou bate à porta.
Fazem-se os cortes e a velha máquina de calcular, não se cansa, nem se farta. O dito cujo chega mesmo a dizer, que as soluções não  se esgotam. Quem se esgota, muito naturtalmente, e ao que parece, são  as pessoas ou ele é que as vai esgotando.
Soares no  dia do seu 90º. aniversário, não se coibuiu de atirar mais uns mimos e umas  pedradas, logo secundado por Jardim. 
País de cócoras, gestão ruinosa e desumana, e algumas mais, diga-se, verdades, que em período natalício, com  mesa mais vazia e  futuro mais cinzento, dá para reflectir.
Mas seja lá como for, é um governo de jovens, rapazolas  inventores de uma nova e estranha forma   de estar e de ser, que também e comigo, não faz gala, não vai com a minha cara, nem  dá para  para inquirir, se quero ir por aí...
Mas como a vida é curta e a mente humana também, apetece-me  mandar toda essa gentinha toda, aprender, ganhar experiência e depois,  logo se vê...Assim não!!! Nem para o céu...com eles e seus pares...
Mas como é Natal as BOAS FESTAS são requeridas, mesmo aos que têm a bariga  vazia...Esses
 se calhar nem  fazem parte desse malfadado lote de criaturas humanas (serão mesmo?),...
que manda ou recebe   Boas Festas...com sabor a tristeza.
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sexta-feira, 28 de novembro de 2014

terça-feira, 25 de novembro de 2014

IRRESPIRÁVEL

Esta foi a a palavra, como  qualificou o comentador Pacheco Pereira, ao referir-se à atmosfera que se vive em Portugal.
E dou-lhe inteiramente   razão: vivemos um  período irrespirável da história portuguesa. 
Tudo anda mal e às avessas, desafiando o bom senso e as leis da própria Democracia.
As opiniões contradizem-se. Fazem-se lavagens ao cérebro, Tudo é admissível, mesmo  o impensável.
Perdeu-se o bom senso, a prespectiva de futuro. Recorre-se ao subterfúgio, à mentira, ao justo- injusto, à falsidade, à persiguição, à desargumentação, à desigualdade de tratamento, à demagogia e até à força bruta "democrática".
A única "coisa" que se salva no meio  desta  estultícia, é a liberdade, embora esta sirva todos os desígnios e se sirva de todos os meios, mesmo dos mais ridículos, como é o caso da "nossa" comunicação social (não será apenas nossa), atendendo a esta "invenção" recente, toda ela chamada "globalização", algo que o Portugal afonsino, tão bem sabe  plagiar e exultar, com os requintes próprios, importados de tempos em que ele, Portugal, era rústico e analfabeto, o que leva a pensar que não crescemos nada, (nada, se calhar não, já que a falta do bom senso cresce a olhos vistos),  nem económica, nem mentalmente, embora, nunca tenha havido uma geração tão bem preparada, apetrechada e  brilhante, ao que se diz...
Mas, o que  realmente mais  me agrada, é o  show business das Televisões e dos jornais, mais as primeiras, do que as outras, e isto porque  é dinheiro em caixa, quando há um acontecimento ressurgido, surgido ou feito surgir, tal como esta de agora de  um Primeiro Mimistro, diga-se ex, o que tem de ser  realçado, metido em prisão preventiva e televisionado a preceito, até ao pormenor, desde a sua chegada ao aeroporto de Lisboa, às calandras da cadeia em Evora.
Belo serviço à democracia ou a quem a está a idealizar, democracia com letra pequena é claro,  porque não merece mais.
Por mim acho que o Sócrates com todos os seus erros, já que os teve, sim senhor, o último, se calhar o maior,  (se é que teve), já  nos habituámos e vê-lo sempre atascado nas  mais suavizadas dentadinhas, sempre com dentes afiados, mas também  dos outros, dos outros....
É o que somos, é o que temos, uma desigualdade até na justiça, já que isto que está a acontecer, nunca o vimos por cá, apesar de tudo, mas se alguma vez, ele Sócrates se candidatar a PM, pode contar com o meu voto. Alguém que tem sido tão malhado e tão mal entendido e tem sobrevivido, só pode concitar a minha complacência e mais do que isso, o meu apoio.
Acabo de ouvir numa  estação oficial ou  da concorrência, que o dito cujo, Ex PM, acaba de ser visitado pela mãe, na prisão de Évora.
Belo quadro com que nos brinda a nossa, que não sei a razão, porque não caiu  ainda nas malhas das privatizações e deixaria de ser nossa como tantas coisinhas, já que nem se salvou os CTT, uma institiuição centenária, de referência  e lucrativa, e já que quase tudo o foi. 
Alguém o  saberá...

PS: Com licença, bem sei  que ler está a ficar   doloroso,  mais  quando não nos agrada totalmente.
Perdão! É que ainda  temos  democracia. E a liberdade de imprensa? Até ver...
A propósito: O número 44 do estabelecimento prisional de Évora,  alguém que está preso e por acaso até foi Primeiro Ministro de Portugal,  anunciou que vai encetar leituras em francês, (ao que parece, de ficção narrativa).
Proponho-lhe para já a leitura e reflexão dos meus últimos romances; são açorianos, "Sismo na Madrugada" e "Sinais de Infinito - Realidades e Mitos do Nosso Tempo, (uma chatice condenada à nascença pelos intelectuais deste nobre país, que continua uma aldeial  rústica-global), são escritos no espaço  onde melhor se pronuncia  o português, a Horta na ilha do Faial, só comparável mesmo  ao que se usa na cidade banhada pelo Mondego e têm uma particularidade muito própria e especial:  trazem  francês à mistura, já que o seu autor é remotamente oriundo da ilha de S Miguel, afinal trata-se de uma semântica, com ou  sem legendas.em conformidade com algumas RTP da casa...E (pasme-se), que identifica na Metropole os Açores...todinhos....



segunda-feira, 24 de novembro de 2014

Há já  alguns tempos a esta parte, que estamos a assistir, ao impensável em qualquer  democracia moderna.
Faltam-me as palavras para poder avaliar o que ultimamente tem acontecido neste país.
A verdade e a mentira, andam de mãos dadas, e uma mentira repetida, toma sempre foro de verdade, e uma verdade, pode virar mentira, consoante a boa ou má fé dos que nela partilham. O  pior, é  que a confusão vai-se instalando na mente das pessoas.
As tramóias vão acontecendo; o non-sense" é lugar comum no  dia- a- dia em que nos vamos arrastando.
A última foi a detenção do Ex PM Sócrates. Sobretudo pela forma como foi elaborada e feita a sua detenção.
Em directo e hora nobre pelas TV e comentada de forma apaixonada e desigual, tão desigual, como em casos supostamente do mesmo nível ou bastante mais agravados.
Não sabemos se encomendada, se coincidente,  mas entendemos que desajustada e muito pouco feliz.
E esta de  "onde há fumo há fogo" é uma falácia como outra qualquer que pode perverter tudo.
E o que mais confrange e é verdadeiro, é que o ex PM  Sócrates foi ao longo dos seus mandatos, "assediado" contínua e constantemente por esse tipo de suspeita, por difamações, calúnias e o que mais apareceu, sem que se provasse coisa alguma.
Não se trata de simpatia pessoal ou partidária, mas dá que reflectir e dá até para cair em lucubrações, se não haverá alguém a aproveitar-se deste situação de desnorte dos próprios cidadãos?
Vamos esperar e aguardar que a justiça seja justa. Mas o mal é já irreversível, mesmo que haja apenas fumo...ou fumaça

PS: Os últimos desenvolvimentos apontam  para  três "Habeas Corpus"  rejeitados.
É caso para dizer: forte justiça "musculada", quando parecia tão pacifica anteriormante..
Ocorre perguntar. Porque se operou tal mudança? Ou se a própria justiça, a dos homens, claro, não podertá também ela, ser sujeita a esse "sufrágio" ?







quinta-feira, 20 de novembro de 2014

 O mais incauto ou menos atento às vicissitudes do quotidiano em Portugal, pensará, dirá mesmo,   que este é o país do ferrabodó e do regabofe,  algo  constituido e consumido por  gente fora da lei,   vigaristas, aldrabões, onde a mentira, o arranjo, a falta de escrúpulos,  campeia de norte a sul, sem apelativos, agravos, nem clemências. Do vale tudo ou quase  para se conseguir dinheiro ou outros artefactos equivalentes .
Felizemte que não é bem assim, que há gente séria, que há gente que trabalhe honestamente, que procure dignificar a sua origem,  a família ou a terra onde nasceu.
E não é curial, nem se pode julgar a parcela pelo todo.
Agora que a falta de escrúpulos, a ganância, a falta de vergonha,  campeiam de norte a sul, quase sempre em esferas dirigentes, aí não há dúvida e a unanimidade é cada vez mais sentida por quase toda a gente.
E vão-se aglomerando casos e mais casos, na política, na banca, nos mais altos cargos do Estado.
A corrupção é lugar comum e faz parte já do dia-a-dia.
Demitem-se Ministros, alteram-se e substuem-se a torto e a direito figuras que nos pareciam intocáveis, mesmo alguns sendo irrevogáveis, é um vê-se-te-avias, que o comum do cidadão, fica, não surpreendido, já que nada o surpreende, mas contristado, ressentido,  incomodado, porque  deixou de acreditar no que quer que seja.
As palavras deixaram de ser ouvidas, de ter o significado que se lhes  atribue,  para serem ôcas, vazias, mesmo por mais eloquentes que sejam e pensá-las, nem vale a pena.
É neste cenário lúgubre que vamos viajando, sem porto à vista, sem timoneiro capaz, sem  bússula giroscópica, e sem norte por perto.
Salve-nos Nossa Senhora da Boa Viagem, porque a nau está arrombada e a meter água.


PS - Pelo que se vê, esta Europa, e porque não estemundo, está a ficar globalizado, mas aferido, não por cima, ou pelo melhor,   mas ao contrário, isto é,
  por baixo...bem por baixo...
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quarta-feira, 5 de novembro de 2014

POBRETANAS E RICAÇOS

É  a mentalidade que se apoderou deste  governo de "excelência", que irá ficar para a história, como o governo das vacas magras,  da famigarada  troika, do FMI, dos cortes, da destruiação do Estado e porque não, do país.
Hoje a ninguém  se  oferecem dúvidas,  quanto  ao tipo de sociedade que  ele, (governo),  está a patrocinar ou seja, dividindo a sociedade em ricaços, aqueles que ganham mil euros; Pobretanas, os que lá não cheguem.
Há claras   excepções, muito bem dissimuladas e que podem muito bem ser daqueles   que auferem vários milhares ou até  milhões.
É a demagogia na sua maior plenitude, a falta de visão, de coerência e de lucidez, quanto ao tipo de sociedade de uma forma tão puerilmente encontrada. Vive-se de números, com os números, para os números, sem  pensar em mais nada, para além de empreendorismo, das empresas, de tudo o que possa gerar  emprego, mas, atenção, sobretudo, dinheiro, muitas vezes para o entregar ao desbarato e em geito de subserviência, aos "santos" investidores, à ganância internacional, aos que desejam dinheiro, sempre dinheiro, de forma  facilitada e rápida. .
E para os pagar, então fazem-se cáculos e logo  cortes nos mais frágeis e  fragilizados: nos funcionários,  reformados e pensionistas, sobretudo nos da função pública, uma "(des)igualdade que ninguém entende; é a lei da selva "democrátcia" do mais forte, mesmo que contrarie a igualdade ou a legalidade ou até os orgãos de soberania, que têm o direito constitucional de os fiscalizar.
Estamos numa situação e em vias de deixar de ter o grande motor de qualquer economia moderna: a morte da chamada classe média.
Estamos afinal em vias, de sermos, todos uns pobretanas.
 Mil euros é uma "fifia", para quem tenha de pagar tudo e mais alguma coisa,  levando impostos e mais impostos em cima: renda de casa, filhos para educar, transportes, gaz, luz, etc.
Na mentalidade destes inexperientes e demagogos  rapazes,  mil euros é o limiar da riqueza.
Mas pergunta-se, quem deles aufere mil euros no areòpago a que  pertence?
E ainda há quem se pronuncie e preconize ou alvitre, que a classe política, está muito mal paga...
E ainda há quem distribua colares e medalhas, numa reciprocidade sem limites e que confrange.
E quem declare que os seus rendimentos  (reforma) que tem, nem lhe chegam para os alfinetes, sabendo-se que ultrapassam os dez mil mensais...
Conclusão: Ricaços: mil euros.
Pobretanas: menos do que isso, mesmo que seja um euro, que podia  muito bem ser um escudo, o que provavelmente teria sido melhor, já que isto de Europa, já deu o que tinha a dar e   foi um logro e um embusto.Que o diga a sra. Merckle...e os seus ilustres seguidores e   concidadãos mais conscientes...
Alegra-me também esses comentadores das TV e da Comunicação social,
   arautos da graça na desgraça e do principio do fim do Apocalipse, economistas de meia tigela, que arrotam e praguejam em nome da honestidade e da seriedade, não olhando a quem está por detrás de todos esses investimentos,  dessa usura e desses nobres "sentimentos", e os que têm de sofrer na pele, toda esta punição e ruina, que está a conspurcar o país e o mundo.




quarta-feira, 29 de outubro de 2014

A VISITA, OU MELHOR, AS VISITAS AO ARQUIPÉLAGO

Um,  rapaz como sempre bem falante, apanágio dessa "nobre" e sempre surpreendente  classe, que são os políticos e a polítítica, e também, e como sempre, com muito pouco para dar, visitou-nos ou melhor, visitou algumas ilhas deste malfadado e mal amado arquipélago, composto por nove ilhas, mas que na realidade,  nem é sequer  uma região, ou nove ilhas, talvez duas ou pouco mais, para nos trazer novidades ou melhor,  mentiras, e algumas realidades entre-linhas, que nem sequer deslumbraram até os seus parceiros e  correligionários, alguns embusca desesperada de poder.
Porque  nem sequer estão convencidos.
 E a região não lhe escapa,vive a maior confusão do seu tempo e da sua história. São restos de cinquenta anos de ditadura que saltaram para a democracia a pé cochinho, com rapazes, inexperientes, mal orientados, teimosos, cheios de "boa vontade" à sua maneira, anseando saltos e saltinhos para si e os amigos, e simpatizantes, uma espécie de feira e de um vale tudo, arruinando o pouco que estava bem feito, e aumentando muitos dos seus defeitos.
Perdemos quase tudo e não adquirimos quase nada. Vendidos em leilão na praça publica ao preço da uva mijona.
Bancos falidos, que tinham lucros fabulosos. Empresas emblemáticas a engrossar o património dos chineses, brasileiros, e gente do terceiro mundo sem escrupulos. São os investidores.
Mas  cá pela casa, também nada anda MUITO bem. A rapaziada que  tomou conta do poder,  vai favorecendo os amigos e amigalhaços, fazendo o mesmo que os seus antecessores. É um circulo vicioso, esta "coisa" que se chama política, MESMO A CASEIRA.
Olho para o ensino, para a saude. Professores sem emprtego. Hospitais sem valências com gente a padecer à espera de um neurologista, de um pneumologista, de um obstetra, de qualquer outra especialidade que vitima diariamente  pessoas.
Deminuir as despesas, é o lema do poder e da oposição, que arrota a cada esquina, mas não os impostos, nem os cortes.
E é neste "vê-se-te-avias", nesta desconfiança, nesta incerteza, neste destuir e nesta incapacidade, de lá e de cá, que está o ganho e tudo a ficar muito igual, muito quadrado, muito sem futuro, para novos e velhos; nada funciona, nada é recto, correcto,  sensato,  pensado para o bem comum ou com uma finalidade razoável.
É caso para perguntar. Para onde vamos? Ou para quê este sonho de adesão a essa UE, que afinl e para alguns países, se tornou num pesadelo?
Valeu apena? Valerá apena?  Com estas mesmas  ideologias, mesmas pretensões, mesmos propósitos, mesmas mentalidades, mesmas pessoas, mesmos partidos?
Fala-se em reformar? Reformar o quê? O Estado?  Não será antes reformar essa gente e esses partidos ou a sua mentalidade? Ou não será acabar com ele (Estado) ou fazê-lo num Estado à medida dos grandes negócios (os rendosos),  das grandes empresas? Copiar o incopiável?
Valeu a pena?
 E como disse o poeta: "tudo vale a pena, quando a alma não é pequena". A alma? Por onde anda isso agora?
É caso para sugeri,r que quem  pôs neste estado, o Estado, ou melhor, arruinou o Estado e o país, se não deveria ser responsabilizado?


quarta-feira, 15 de outubro de 2014

GERIR OS DESTINOS DOS OUTROS...

Alguém que  trilha a Vida e  carrega no dorso o Tempo   que vive, e todo este espaço que   lhe foi tão magnanimamente  outorgado,  que  afinal nem sequer  lhe pertence, sabe e bem, quão e quem é o grande conspurcador dessa mesma Vida.
E  esse "conspurcar" é  muito mais radical e abrangente do que se pensa e  não se confina apenas ao  material ou ao físico. É bem mais do que isso. É o aniquilamento das próprias estruturas que levaram milénios a  construir, muitas vezes com o sacrificio de gerações, uma memória que esta gente que governa ou se governa, seja Estados, seja empresas, seja lá o que for, onde hajam homens e dinheiros, não avalia, nem sabe o que é, e isto  na construção daquilo que se designou chamar sociedade. Refiro-me mais concretamente aos homens que detêm o poder, dos que  governam ou têm essa "missão" (e o que é isso de missão?), de gerir os destinos de outros homens ou de outros  viventes, uma missão  " supra deística" que deveria honrar, mas faz é envergonhar.
Comecemos pelos espaços mais escassos e circundantes do poder : as autarquias.
É um "louvar" a Deus quem a elas se candidata, por lá anda e as decisões que tomam.
Depois damos um salto aos governos, aos ministros, aos ministérios, a toda essa estrutura de poder e a toda a sua filosofia.  Servem-se da Rex Publica, da Democracia, de mil e uma frases feitas, de comunicação social sedenta de audiências  por vezes demagógicas, para impôr  o seu pensamento, a sua filosofia, o que lhes salta à cabeça, às vezes mesmo à boca, vazia quase sempre.
Gente sem experiência,  sem  valimento, que não seja a da ambição cega, da ganância hipóctita e às vezes a falta de verdade e até de escrúpulos.Gente menor, como dizia Hermano de Saraiva.

Valha-me me Deus e os anjos. E este tipo de democracia serve a esta gente, e serve esta gente,  porque aceita o bom, o mau e o péssimo, com  a mesma "naturalidade" com que fala  de igualdade, de fraternidade,  e de outros chavões, eivados  de mentira e  hipocrisia
Resta-nos, como se costuma dizer, e para nosso consolo, que quem vier atrás que cerre a porta.
 Qual porta?
A dos Hospitais? Das escolas? Das organizações  que foram privatizadas, algumas centenárias que davam lucro, como os CTT, e que acabaram nas mãos dos chineses, brasileiros, franceses, alemães e um sem número de oportunistas e usurários, que campeiam por este mundo de contradições,  corrupção, aproveitamento,  e desumanização?
Quem vier atrás...Irá fazer o quê?
Acabar com o que resta? Mas afinal já  não resta nada...E ainda faltam fazer reformas...
  
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sábado, 4 de outubro de 2014

NO DIA CONSAGRADO AO ANIMAL, FALAR DE MUITOS MIUNICIPIOS, EMBORA POSSA PARECER FORTE, É FALAR DE MORTE, ÀS VEZES, LENTA:...

Foi há dois meses que no Parlamento se aprovou uma lei de protecção aos animais, aqueles que são os nossos maiores e  melhores amigos, companheiros desta cruzada por vezes  dura, que se chama vida. Embora carecendo de mais e melhores aperfeiçoamentos, é um principio, para que este país e este mundo se torne mais humano, sobretudo  mais  civilizado.
Quando se criminaliza, e bem, quem causa maus tratos ou a morte a animais, incluindo naturalmente os perdidos e abandonados,  incorre numa pena de prisão, que pode ir até vários meses.
Neste dia em que se celebra o dia do animal, não seria curial tornar essa lei extensível, a muitos municipios,  que campeiam por este país, ( e esta região e particularmente  esta ilha, não lhe escapam) um país e uma região em que esta amostragem é sinónimo de atraso civilizacional, e que resolvem muito á sua maneira,  o problema dos animais, aqueles que  de forma inconsciente e  selvática são abandonados?
Para estes municipios ou Câmaras, só tenho um rótulo: são câmaras de morte.
Então o Estado (se é que ainda existe), redige e bem, um decrteto ou algo semelhante, criminalizando o abandono, os maus tratos, a morte etc,. faz então algum sentido que isto ainda aconteça por parte de  organismos oficiais  e estatais?
Sempre me disseram que se conhece um país ou uma região, pela forma como trata os seus animais.
Casos conheço até, de avisos feitos por  países da UE,  que aos lhes ser aflorado vagamente  essa macabra solução, ou se se confimarem esses boatos, estão prontos para os divulgar no seu território a carnificina, o que significa  talvez,  um adeus ao turismodestes países...
Alguém com responsabilidade e sobretudo, alma,  que ponha termo a essa brincadeira de mau gosto e invente outra solução, que mais não seja, castrar os donos que os abandonam,......



terça-feira, 5 de agosto de 2014

O BANCO BOM E O BANCO MAU

Dar-me- ia vontade para rir, se na verdade o que está a acontecer, não fosse mesmo para chorar.
E tudo se resolve muito facilmente: forja-se um Banco Bom, e manda-se o outro  às urtigas e chama-se-lhe de Banco  Mau, a recordar o famigaerado  Lobo Mau de tempos da nossa infância..Tudo muito fácil...
E o dinheiros em falta por onde andam? O Estado, sempre o Estado, vai ao que parece, de novo  emprestar a juros  de  dois e pouco por cento. E depois o Banco Novo, empresta a nós outros, a sete ou oito, o tal spread, mas mesmo assim, com todas essas muletas, bancos novos e bancos  velhos, vão indo à falência, bancos que tinham lucros astronómicos há bem pouco tempo.
Dá que pensar...Para onde foi ou vai esse dinheiro, que acaba por ser o nosso?
Quem o abarbatou?
Não acredito que haja apenas um rosto por detrás de tantos milhões e de tanta aldrabice.
Santa Inocência!
Há mais, muitos mais  com certeza.







segunda-feira, 28 de julho de 2014

A FOBIA À FUNÇÃO PÚBLICA, NÃO É MAIS DO QUE FALTA DE VERGONHA

Cada vez mais me impressiona, a fobia que este governo tem demonstrado, pela chamada "função pública". Dir-se-á que este governo, deseja um Estado sem máquina de Estado ou um Estado em autogestão e sem máquina. Ou um Estado copiado do privado, uma espécie de hiper-empresa, voltada para compadres e amigos, melhor adaptado aos desejos dos politicos vigentes  e das politicas. Um individualismo e um neo-liberalismo, onde o que realmente conta, é  lucro.  E isto, porque eles nunca foram pertença  dos quadros, nem se calhar serão, da dita  função pública e do dito Estado.
No meu tempo e vão já muitos e muitos anos, ser funcionário público, não era "pera doce".
Primeiro, tinha de se possuir as habilitações exigidas, o que rareava, por muitas e tristes razões. Depois, havia que aguardar a abertura dos concursos. Depois havia que  fazer os exames. Depois sujeitar-se a estágios. Depois aguardar vagas., Depois aceitar essa vaga, fosse onde fosse. Depois aguardar às vezes anos, por uma chamada posse definitiva. Depois, ter de ir a concurso para promoção ao nível seguinte (obrigatoriamente), isso de três em três anos. Tinha apenas duas oportunidades. Se passasse, tinha de aceitar a primeira vaga que surgisse. Se não aceitasse, perdia o concurso e tinha mais uma única oportunidade na sua vida.
Durante a vida, tinha descontos obrigatórios, para a CGA, para o ;Montepio dos Servidores do Estado  8-0/0, 10-0/0, mais uns tantos op que rondava os vinte ou trinta,  etc., consoante o vencimento que auferia, e uma série de outros descontos, todos obrigatórios.  O contracto era outorgado por uma diploma, chamado  "Diploma de Funções Públicas", em muito semelhante aos "canudos" que agora abundam e pouca serventia, vão cada vez mais tendo.
A CGA (Caixa Geral de Aposentações), era o intermediário legal,  entre o Estado e o funcionário, portanto um contracto vitalicio, entre uma entidade e outra.
Quem se aposentava mais cedo, além da perda de direito a determinado tempo que lhe faltava (em dinheiro), indemnizava ainda  a Caixa Geral de Aposentações pela importância relativa a esse tempo em falta.
Tudo isto foi esquecido, adulterado, aldrabado. O governo (que nada tem a ver com  Estado, porque nunca lá trabalhou) fez e faz o que bem  lhe apetece, corta salários,  corta reformas, reduz quadros, despede, etc.) e se não fosse o Tribunal Constitucional, a única instituição séria que remanesce neste Portugal afonsino, nem se sabe o que seria...
No meu tempo, um  funcioário público, depois de ter posse definitiva, nem o Ministro da tutela o podia demitir, a não ser que fosse  por roubo ou quebra de sigilo profissional. Tinha de o ser feito,  no minimo,  por um Conselho de Ministros.
Hoje despede-se e põe-se na rua qualquer funcionário. E quem o põe, é alguém que nunca foi nada na função da máquina do Estado. Vai lá apanhar mais uma "boleia",  ajeitar-se, ou ajeitar  mais alguém ou alguma coisa.
E não esquecer: o Estado escolhia os melhores e não pagava bem. Pelo contrário.
Era assim a função Pública.
Mas havia uma coisa muito importante: havia estabilidade e segurança no emprego. Até mesmo no privado. Era a Lei. A legislação apontava para isso.
Com esta Democracia, com esta Comunidade que dizem ser europeia e é tão badalada, o que vejo sinceramente é falta de pudor, falta de consciência, falta de coração, falta de inteligência, falta de experiência, falta de ligação com aquilo que estava bem feito no passado, e mais do que isso: FALTA DE VERGONHA
falta de vergonha.








sexta-feira, 25 de julho de 2014

ATÉ QUE ENFIM! BRAVO! OBRIGADO

Foi hoje na casa da nossa Democracia, que muitas vezes, nem parece ser.
A partir de agora, mais concrtetamente, de  hoje, (uma data histórica), os chamados animais domésticos, 
passam a ter protecção legal ou seja, quem os maltratar pode e  deve ir parar à cadeia.
 Há quanto  se justificava esta lei. Não sou grande admirador da classe politica, mas não posso deixar de registar aqui o meu reconhecimento. OBRIGADO!
Afinal, embora tardiamente, entramos para o mundo dos países civilizados.
Ainda faltam os outros animais, os que divertem a gleba com a sua dor, e os que foram postos cá nesta planura, pela mesma Mão e que vivem a sobrevivência que lhes foi outorgada.
Aguardemos que as consciências se vão iluminando. Mas, isto já foi um passo... Um grande passo.


NEM SEQUER JARDIM MORRE DE AMORES POR ESTE GOVERNO

Estamos na era dos descobrimentos. Ontem foi o BPN. Agora surge-nos o BES, com todos pos seus contornos, muito mais vigorosos,  alargados e nocivos de que a memória alguma vez teve conhecimento. E  toda essa "tramóia", soube-se, através da estranja, embora alguns "abecerragens" da causa, tenham feito crer que foi o Banco de Portugal quem topou tudo. É a politica, "maldita" política, a meter-se em tudo e a mentir com quantos dentes tem na boca...
Fico a pensar nos maleficios de tudo isto que gira à nossa volta.
Agora fala-se de novo em mais cortes, parece que iludiindo o Tribunal Constitucional, a única coisa séria que nos resta.
Que mais nos irá acontecer?
E alguns figurões exibem-se fora portas, a justificar a crise e os cortes.
Até o Alberto João diz não morrer de amores por este Governo.
O governo, digo eu, não é mau de todo.
É um governo apologoista de "quem vier atrás que feche a porta"
E eu pergunto é: Qual
porta?

segunda-feira, 21 de julho de 2014

CRIOU O SAGRADO, SERVE-SE DO PROFANO E APELA A BELZEBU QUANDO LHE CONVÉM

Neste mundo de algumas certezas e muita  incerteza,   de inúmeras "coisas" dúbias e sem nexo, a raridade do bem,  é  algo considerado " muito normal". Não falo apenas de decisões políticas, aquelas que mais nos afectam  no dia-a-dia, e isto no trafegar de um sistema que o ser humano implementou-, o sistema do primado do homem sobre todas as coisas-, em que uns vivem como nababos, outros assim-assim, e ainda outros mal, muito mal.
Significa isto que, mesmo com o beneplácito e a agitação da bandeira  igualitária, há fome e há miséria. Isto para falar na sociedade humana. Um crime que se estende a outros seres vivos e ao próprio espaço que lhe foi oferecido e outorgado com carinho e que o circunda.
Pensou-se que o misterioso, o exotérico ou o santo, traduzindo-se em credos, religões, seitas, e até sociedades de pendor altruístico, denegassem a natural apetência ao  seu mal-querer ou ao seu mal-fazer.
Puro engano. E é de ver, que o Deus e os deuses, para determinadas "estirpes" de homo-sapiens, se confundem com belzebu: mata-se e esfola-se em nome dele e deles.
E isto leva-nos a pensar que o ser humano é de facto um animal, muito estranho.
Criou o sagrado, mas serve-se do profano e apela a Deus ou a belzebu, quando melhor lhe convém.
Falamos de um ser que pode muito considerar-se o grande predador do Universo.
Mesmo com a "promessa" do Apocalipso, não se assusta, nem se intimida.
Continua na sua in(feliz) caninhada e ferocidade à procura de uma eternidade prometida
...


sexta-feira, 18 de julho de 2014

O ESTADO SÓ SERVE QUANDO A "COISA" ESTÁ "PRETA"...

Cada vez mais me sinto lisonjeado por ouvir falar  de negócios. O actual ministro da Economia, só tem  olhos para os negócios. E não só ele: todos os seus  excelentes companheiros e comparsas, confrades das mesmas ideologias e da mesma visão reformista, mas do Estado. Pudera! São empresários ou gente próxima das empresas, todos eles com uma visão redutora do que é ou deve ser o Estado que é  para eles, um sorvedouro, gastador e inútil, que só  tem serventia,  quando a "coisa" lhes der para o torto, situação  em que o "nosso" é logo chamado a acudir a fogos e demoronamentos dos seus castelos de sonhos, mas  de cartas. E  os chavões imperam por "dá cá aquela palha". Fala-se na criação do emprego, e esconde-se os despedimentos, sobretudo na função pública. Fala-se dos negócios que já foram chorudos, quando a banca arrotava pescada e distribuia os seus benévolos spreads à tripa forra.Agora fala-se numa  banca, a mesma da "pescada", e da ganância, que está de fralda e falida.
Que raio de negócios são esses, que raio de sector privado é esse e em que essa gente se especializou, que vive da muleta do Estado, que, aí sim, sorve milhões, com total desrespeito pelos contribuintes e pelo equilibrio financeiro do país?
Ganância e irresponsabilidade é o que é.
No fim e como sempre, arranja-se um "bode expiatório", e pronto.
Tudo resolvido  à portuguesa.
Veja-se o caso  BPN e  BPP. Muitos mil milhões escamoteados...Onde anda esse dinheiro e essa gente que o sorveu?




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sexta-feira, 6 de junho de 2014

A SOLUÇÃO PARA MUITOS DOS MALES DA NOSSA SOCIEDADE

O Presidente do SCP,   jovem   surgido no futebol há relativamente pouco tempo,  conhecedor  do meio em que se agita, adoptando por isso uma retórica usual a alguns  dirigentes mais  tarimbados, quiçá  de maior   sucesso, comparou o futebol,  (a nível dirigente), a um ato fisiológico em que duas nádegas (norte-sul?)  se digladiavam, com uma resultante pouco perfumada, uma metáfora, que terá desagradado a alguns, provocado o gaudio noutros, e a comiseração em muitos, isto por ser uma triste realidade.
A única novidade não foi essa realidade, mas a crueza da linguagem, um metáfora de menor gosto semântico, que bem pode e deve  ser evitada.
E, continuou no seu reciocínio,  que a grande solução, seria  o auto-clismo,  uma das grandes realizações e  maravilhas da tecnologia, já com uns bons anos de eficácia comprovada.
Por mim, acho até que a dita deveria ser alargada na sua eficácia a outros sectores da vida e da  sociedade,
nomeadamente, e  com mais relevância, no política, na  finança, na economia,  e em tantas outras áreas que o século XXI vem gerando, a contragosto do povo e do bom  senso comum.
Trata-se de um ferramental barato, acessível ao comum dos mortais. Surge entretanto a dificuldade: a sua possível dimensão, já que o mal é tão vasto e
de tal forma se generalizou, que não há "coitada" que o possa dispensar...


domingo, 1 de junho de 2014

Eleições. Estas foram as para o Parlamento Europeu, algo que muita gente não sabe o que é, nem sequer  para que servem. Até mesmo se foi ou não, uma boa decisão (ou minimamente  democrática), aquela da entrada na Europa, já que não fomos, nem tidos, nem  achados para tal. Os referendos são utilizados para outras situações, se calhar mais importantes ou que merecem maior legitimização.
Agora e como sempre, após actos eleitorais, cantam-se as  vitórias e as derrotas, sempre mais vitórias doque derrotas, por vezes até só vitórias. Depois surgem as interpretações, tiram-se as ilações, as conclusões, contam-se as espingardas. Mas tudo continua na mesma. O governo e o PM e o Vice PM,  lá estão de pedra e cal.
Só vejo uma interpretação clara  para o que se passou, através da abstenção, que nalguns casos rondou os  oitenta por cento,  que se traduz num  total desinteresse do eleitorado e  na descrença nas capacidades da classe politica e  derrota clara de um tipo de sociedade, que está a alastrar-se pela Europa, e que nalguns casos é bastante preocupante.
Mas  o mais caricato da história,  é o facto de o Partido vencedor, estar a chamar por um António para substituir  outro António,  um Costa e outro que se pensava ser Seguro e que parece já não ser, um golpe de asa, que se não é malévo, é no minimo ridículo, isto quando o segundo António, andou a aguentar o "cabritinho" durante três anitos, de sacrificios e de inconstitucionalidades e arbitrariedades imemoráveis.
Falta talvez apelar a outro António da actual governação, para continuar este miraculoso trajecto,
ou a outro Antóino, nascido lá para os lados de Santa Comba.
Por mim também me apetece gritar por um António. Então que seja o nosso Santo casamenteiro. O pior é que a Instituição que ele patrocina está em ir às da Vila-Diogo ou até à extinção...

segunda-feira, 28 de abril de 2014

A TRIAVILIDADE E A PALHAÇADA

Estamos a viver um período único da história, alguma vez alcançado pelo ser humano: o da chamada "globalização", que se transformou, no da falência das ideologias, das crenças, das referências, dos horizontes, da perda na busca de soluções, ou da alteração porque, durante largos anos, as sociedades se orientaram. Ao falar-se em Democracia, fala-se também em demagogia, em algo permissível, sem barreiras, sem limites, abarcando simultaneamente, o bom, o mediocre, indo ao intolerável, e ao irresponável. Em nome da liberdade, forjam-se aberrações, desafiadoras do bom senso, da solidariedade, da humanidade. A política, a economia, aderiram à ganância, à intolerância, ao individualismo. A idéia do global, gerou a superficialidade, a trivialidade e mais do que isso, a solidão. Vivemos rodeados de "amigos", mas em completa solidão, e sem rumo e sem futuro visível à vista. E é sobretudo a política e a sua gente, com a economia de permeio e com o grande capital, aliado à ganância e à insensibilidade, que deixa à deriva todo o pensamento deste século, que cada vez mais se aproxima de um admirável mundo novo, ao contrário, sem horizontes, sem futuro, irrespirável e sem soluções para a Vida e para o espaço que habita. Um mundo de palhaçada, exortando trivialidades incontáveis, criando mitos e estereotipos, ridicularizando o "sério e o honesto". Vive-se o tempo da alienação, da conspiração, do falhanço de tudo o que se acreditou até então. A par de tudo isto, surge a informação e a desinformação, que campeiam pelo espaço circundante, à velocidade da luz. A única faceta inalterável e marcante do passado, é ainda a "morte", a única "fórmula mágica", que sem sequer fazer reflectir, toca, aquando da sua chegada. E aí alteram-se  conceitos, surgem as opiniões, endeusam-se os factos e até os indivíduos. E os laudatórios, o compadrio, o cinismo, a hipocrisia, o cerimonial balofo, é atirado como se de uma expiação se tratasse ou talvez um rebate mais do que necessário, de consciência: humana: ele era o maior, era o melhor, era um grande humanista,  um sábio,  um escritor, um  poeta, um artista, jogador, politico, médico, lutador, ghrande  homem etc, etc Sempre grande, depois de morto... Assim é o século que ora trilhamos: O da triavilidade e da palhaçada. E o portuga não lhe foge à regra...até gosta e pior: copia...

domingo, 30 de março de 2014

MUDAR PARA MELHHORAR

No meu livro, "SINAIS DE INFINITO - Realidades e Mitos do Nosso Tempo", alguém preocupado com o rumo actual da Vida, uma jovem jornalista credenciada, ao serviço de reconhecida Televisão Internacional, depois de palmilhar o nosso truculento mundo em busca dos multi-conflitos que o homem vem gerando, acaba por cair numa séria reflexão sobre o comportamento da condição humana chegando à deplorável conclusão, de que o homem e o mundo que ele gerou ou vem gerando, caminham para a ruina e para o caos, e que ele homem é o grande predador do Universo. Naturalmente que se trata de uma visão ficcional e literária, mas que andará próxima da realidade. A tal personagem, ela própria, encarrega-se de cognominar o século XXI, como o século da loucura . Se atentarmos ao que está acontecendo por este mundo de Deus e do demo e em Portugal particularmente, quer no plano político, económico, social, ao despudor com que se encaram problemas como a pobreza, a fome, a doença, aos desiquilibrios na distribuição dessas riquezas, (num pico de crise como o de agora, os multimilionários crescem a ritmo assustador) enquanto a pobreza, essa tornou-se num tsunami avassalador, na ganância com que alguns encaram a sua vida em relação à dos outros, mesmo ao quase desprezo com que se olha a sobrevivência do espaço em que vivemos, às políticas interesseiras de alguns países sobre outros e que se autoproclamam de civilizados e desenvolvidos, à falência das religiões, ao recrudescimento das seitas e dos grupelhos da sombra. O fim deste mundo, que chegou a ser de luzes cintilantes, de orgulho e de esperança, que com tanto trabalho, sacrificio e gosto foi gerado, e que com tantos padecimentos logramos alcançá-lo, com esta, magia que nos foi miraculosamente oferendada, e que se chama VIDA, corremos o risco de assistir ao seu desmembramento. Impõe-se uma NOVA ORDEM, económica, social, ambiental. E esta jornalista personagem central do livro, aponta metas e soluções, que se calhar o próprio feminino, com a sua visão e sensibilidade, poderá ajudar a implementar. O que vemos actualente, sobretudo nas decisões políticas e económicas, têm muito a ver com essa falta de sensibilidade, com o egoismo, com a irresponsabilidade, com a ausência de solidariedade, com um individualismo radical, que asfixia a paz e a harmonia. Impõe-se mudar para não darmos razão aos Mayas ou aos Cavaleiros do Apocalipso. Mudar para melhorar.

sexta-feira, 7 de março de 2014

Caiu a tanga ao regime?

Aí há uns tempos atrás, ilustre governante da nossa praça, ficou célebre por dizer, que o país "estava de tanga". Com tanga ou sem ela, as "coisas" nada melhoraram, bem pelo contrário. Agora quem está mesmo de tanga, é o próprio regime - a Democracia. Economicamente o país está bem, segundo alguns abencerragens. O que estará menos bem, são mesmo as pessoas. Mas isto de pessoas pouco interessa, já não dizia o tal banqueiro, "que os sem abrigo AGUENTAVAM">, e se calhar viviam bem. Uma questão de mentlidades, de opção política, de sentimentos, de estratégia pessoal ou de grupo. Esta sociedade em que vivemos, é uma espécie de sociedade perfeita mas ao contrário visando uma igualdade bacoca, porque balizada pela pobreza e pela miséria. É a tal sociedade sem classes, toda ela de uma realidade bem engendrada, e isto porque os bimilionários crescem ao ritmo e ao som da bigorna do ferreiro, ao dia, ao mês, ao ano e a Forbes não tem mãos a medir para os ir compilando. A classe média desapareceu, afundou-se, somos todos uma sociedade sem classes de pobretanas, sem futuro e sem rumo. Resta-nos apenas apelar às forças de segurança, elas próprias alvo destas tropelias da governação e da ideologia. Mas isto que se passa, não deixa de ser caricato. Policias em greve, em manifestações, eles que têm de assegurar a ordem nas ruas, e uns contra os outros. Grande Democracia esta a que temos e estamos criando e vivendo. Salva-se a que tinham os Gregos, os Romanos e os Troianos, que sem a ser de facto, era no mínimo melhor, do que esta que nos prometeram ou impingiram...E esta é melhor, porque engorda os investidores. Se o país está melhor? Está sim senhor. Tem mais milionários e mais gente com fome, melhor dizendo, mais gente de tanga. Resta-nos para consolo, ir remoendo e dialogando com o nosso próprio ego: afinal não é só o país que está de tanga. É a Democracia (não confundamos com Governo), que perdeu a tanga e a vergonha...

quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

QUANDO O FIM NAVEGA À VISTA

Este governo é um portento de imaginação e eficiência: encontrou o elo mais fácil e mais fraco, uma espécie de "linha recta" entre dois pontos essenciais, economia v/s "despesismo", recorrendo sobretudo aos "cortes" nos pensionistas e funcináios públicos, fazendo vista grossa,à igualdade,e a outras "pilérias democráticas", como constitucionalidade, confiança, expectativa e outras, que o comum dos cidadãos não entende e nem lhe passa pela cabeça. É uma nova filosofia e uma duvidosa interpretação do que é o Estado e a sociedade em geral, tornando este espaço que ainda se chama Portugal (não se sabe por quanto tempo, algo triste e irrespirável. Trata-se de "acarinhar" uma ideologia que não é nova, uma espécie de individualismo gritante, em que a insensibilidade canta GROSSO, forte e cada vez mais alto. Esses jovens, talvez até tenham razão. Velhos? Para quê? Estão à partida condenados.Já foram espremidos, mal tratados e deram o que tinham a dar. Dar-lhes esperança de uma VIDA melhor, quando o fim navega à vista? Pensar no que está feito, e no que se está a destruir dia-a-dia, certamente que é perder tempo. Por isso se tens mil euros és um ricaço. Contenta-te com quinhentos. Já não dizia o tal banqueiro: Os sem abrigo vivem, e "vivem bem", acrescento. E ele?... Mas Niezchte se andasse por perto, diria certamente :"Estás a comer o que semeaste. É que o voto, não é apenas o tal papelinho com umas siglas singelas: Tem gente atrás delas...E que gente!

domingo, 9 de fevereiro de 2014

PEQUENOS VALORES QUE ALIMENTAVAM A VIDA, PERDERAM-SE PARA SEMPRE

Pequenos valores que alimentavam a Vida humana, perderam-se para sempre. Estou a referir-me óbviamente à humildade, à honradez, à palavra, sobretudo à consciência, o grande e o maior recurso decisório para avaliar ou decidir das nuances no comportamento humano. E a Vida,toda ela, mesmo a que parece mais fugaz e "insignificante", aquela que nos rodeia, é para além de um bem único, inestimável, mágico e maravilhoso, uma dádiva por vezes mal-amada, muito pouco agradecida, desprezada, desrespeitada, ignorada e até neglegenciada, por quem tem o dever de a agradecer (O HOMEM), alimentar e sobretudo contribuir para a sua preservação. Não se trata apenas de necessidade, (um equilibrio ecológico, baseado numa permissa cientifica) como agora é comum dizer-se, mas mais do que isso: É, para além de um contributo inalienável para o bem comum, a única e grande razão da nossa existência como Vida activa, sobretudo pensante. A nossa insignificância perante toda a grandiosidade que nos rodeia, não nos permite, (para já e talvez por enquanto), interferir muito mais ou sugerir alguma alternativa, que nanja a de agradecer, contemplar, e tentar alimentar e preservar o que nos foi de forma quase estranha, oferecido, nesta, aliás reduzida e fugaz caminhada, que se chama toda ela - Vida.

terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

A LEILOEIRA É BEM MAIS AJUIZADA

DE QUEM SÃO ESSES MIRÓS? DO BPN? DE QUEM É O BPN? MELHOR: QUEM SE GOVERNOU COM O BPN? ONDE ESTAVAM GUARDADOS ESSES QUADROS? PORQUÊ E PARA QUÊ? QUEM ESTÁ PAGANDO O BPN OU MELHOR, AS MALANDRICES QUE ANDAM POR TRÁS DO BPN? PERGUNTAS LEGITIMAS QUE MERECEM RESPOSTAS CREDÍVEIS. MISTÉRIO...LOJAS FECHADAS E JOAQUINZINHO BÊBEDO... AINDA BEM QUE A LEILOEIRA BRITANICA TEM BEM MAIS JUIZO DO QUE ESTE GOVERNINHO, QUE NÃO HÁ MANEIRA DE TER VERGONHA.

sábado, 11 de janeiro de 2014

OS "MIRÓS" VÃO-NOS SAFAR DA CRISE

Ao depositarem o seu voto nas urnas, os portugueses não calculavam quanto de de bom, tinham feito ao país: conseguido um governo troicano, apto para grandes negociatas, para grandes cortes nas pensões e ordenados, gostando muito da função pública, preparado para entregar aos chineses o que tantos anos levou a edificar, e também aos ingleses, aos americanos,e a todos os querem dinheiro fácil à custa da estupidez e da impreparação dos portugueses. E fala-se em gerações iluminadas...Onde estão? Onde estão? No governo? Ponho-me a pensar que quem virá atrás, poderá ou não fechar a porta com alguma dignidade? Ou até se haverá mais algum coisa para vender que tenha passado despercebido aos gorilas da troika? Fala-se agora de uns quadros escondidos na Caixa Geral de Depósitos.Algo que dá mais uns centavos neste mundo incontrolável de juros e de dividas. Afinal, não mais do que uns míseros céntimos. São Mirós, umas telas com bonecos de caras achatadas,mas que valem, ao que parece, muito dinheiro. Por mim nem lhes regateava um céntimo. Preferia os grafitis que adornam algumas partedes solitárias, para os lados de Belém ou . Ou de algum W.C. do Bairro Alto. Mas até isso não escapou a Troika e aos seus seguidores. Mira, disse alguém, os MIRÓS da Caixa! Vão ao leilão das velharias "in England", sim senhor. Se eu não tivesse vontade de chorar, por tanto e tanto que se tem feito, eu ria-me à gargalhada e gritava: MIRA, OS MIRÓS VÃO A LEILÃO IN ENGLAND...PARA QUÊ?
Este é um governo para repetir em próximas eleições.

segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

UMA DESIGUALDADE QUE CONFRANGE

As forças dominantes da actualidade, são indiscutivelmente o dinheiro, as religiões, a politica, o desporto, as sociedades secretas, e provavelmente de todas a maior, a mais temida e a mais bem "apetrechada", é a Televisão . Os homens mais famosos, badalados e "respeitaveis, , deixaram de ser os sábios, artistas, poetas, escritores, cientistas, homens grandes do saber, da bondade e da compaixão, ou os humanistas, aqueles que dedicaram a vida a causas nobres, mas pelo contrário; hoje são aqueles que enveredaram pela habilidade, pela via do engenho, da política, os amantes de um certo empreendorismo, os homens dos negócios que arriscam e muito ganham. Os outros, provavelmente "menos dotados", intelectualmente, igualam-nos ou superam-nos em dinheiros e em prestigio, pela via do desporto, dito profissional, aqueles que arremessam com o pé um objecto oblongo, antigamente de cabedal, duro e lamacento, que punha a cabeça em água quando a dita raspava a "tola", agora, bem mais sofisticada, feita de materiais leves, para descrever trajectórias miraculosas antes de beijar as redes, de um rectângulo relvado, onde milhares de humanos gritam histericamente quando ela, entra", fazendo-lhes as delicias, traduzidas na emoção de uma palavra, anglo-saxónica, inconfundível e sem equivalência em outras línguas do globo: GOLO!!! É o mundo que temos e tentamos criar, um mundo eivado de brejeirices, denunciando e bem, os seu locatários, os seus propósitos e pior que isso: os seus fins. Quando a comunicação social leva a sério e se ocupa dias, com uma única personalidade, seja ela da área que for e que infelizmente desapareceu e nos deixou, mesmo por maior grandeza e respeito que por ela tenhamos, e até por essa comunicação social que a usa, essa que alienando-se de tudo o mais que lhe gira à volta, sejam crises, pessoas na penúria, morrendo de fome, ou sede, uma realidade qua acontece por este mundo de Deus a todo o momento e que é esquecida, tal como milhões de pessoas sem um tecto para se abrigar, uma manta para se cobrir, da chuva e do frio, vivendo ao relento, aguardando uma codea que não chega. Esses precisam muito mais de serem recordados nos pequenos écrans, para que as consciências e as solidariedades se movam...para melhorar isto que se chama vida. É caso mesmo para dizer ou até questionar: que tipo de gente somos nós? Ou não estaremos a caminho da insensatez e da loucura?

quarta-feira, 1 de janeiro de 2014

Foi ontem pels 20.00 horas, que um dos meus melhores e maiores amigos, deixou esta vida para sempre. Mais de cinco décadas de convivência, nunca poderão ser esquecidos. Foi um homem de honestidade intelectual, defendendo principios, alguns até discutíveis, mas sempre e no essencial da vida e das normas que nos devem reger, sempre estivemos do mesmo lado. Como diriam agora os jovens: o Ruben era fixe. Um grande abraço onde quer que estejas. Serás recordado pela tua verticalidade e toque de humanismo às coisas da vida.