sábado, 11 de janeiro de 2014

OS "MIRÓS" VÃO-NOS SAFAR DA CRISE

Ao depositarem o seu voto nas urnas, os portugueses não calculavam quanto de de bom, tinham feito ao país: conseguido um governo troicano, apto para grandes negociatas, para grandes cortes nas pensões e ordenados, gostando muito da função pública, preparado para entregar aos chineses o que tantos anos levou a edificar, e também aos ingleses, aos americanos,e a todos os querem dinheiro fácil à custa da estupidez e da impreparação dos portugueses. E fala-se em gerações iluminadas...Onde estão? Onde estão? No governo? Ponho-me a pensar que quem virá atrás, poderá ou não fechar a porta com alguma dignidade? Ou até se haverá mais algum coisa para vender que tenha passado despercebido aos gorilas da troika? Fala-se agora de uns quadros escondidos na Caixa Geral de Depósitos.Algo que dá mais uns centavos neste mundo incontrolável de juros e de dividas. Afinal, não mais do que uns míseros céntimos. São Mirós, umas telas com bonecos de caras achatadas,mas que valem, ao que parece, muito dinheiro. Por mim nem lhes regateava um céntimo. Preferia os grafitis que adornam algumas partedes solitárias, para os lados de Belém ou . Ou de algum W.C. do Bairro Alto. Mas até isso não escapou a Troika e aos seus seguidores. Mira, disse alguém, os MIRÓS da Caixa! Vão ao leilão das velharias "in England", sim senhor. Se eu não tivesse vontade de chorar, por tanto e tanto que se tem feito, eu ria-me à gargalhada e gritava: MIRA, OS MIRÓS VÃO A LEILÃO IN ENGLAND...PARA QUÊ?
Este é um governo para repetir em próximas eleições.

segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

UMA DESIGUALDADE QUE CONFRANGE

As forças dominantes da actualidade, são indiscutivelmente o dinheiro, as religiões, a politica, o desporto, as sociedades secretas, e provavelmente de todas a maior, a mais temida e a mais bem "apetrechada", é a Televisão . Os homens mais famosos, badalados e "respeitaveis, , deixaram de ser os sábios, artistas, poetas, escritores, cientistas, homens grandes do saber, da bondade e da compaixão, ou os humanistas, aqueles que dedicaram a vida a causas nobres, mas pelo contrário; hoje são aqueles que enveredaram pela habilidade, pela via do engenho, da política, os amantes de um certo empreendorismo, os homens dos negócios que arriscam e muito ganham. Os outros, provavelmente "menos dotados", intelectualmente, igualam-nos ou superam-nos em dinheiros e em prestigio, pela via do desporto, dito profissional, aqueles que arremessam com o pé um objecto oblongo, antigamente de cabedal, duro e lamacento, que punha a cabeça em água quando a dita raspava a "tola", agora, bem mais sofisticada, feita de materiais leves, para descrever trajectórias miraculosas antes de beijar as redes, de um rectângulo relvado, onde milhares de humanos gritam histericamente quando ela, entra", fazendo-lhes as delicias, traduzidas na emoção de uma palavra, anglo-saxónica, inconfundível e sem equivalência em outras línguas do globo: GOLO!!! É o mundo que temos e tentamos criar, um mundo eivado de brejeirices, denunciando e bem, os seu locatários, os seus propósitos e pior que isso: os seus fins. Quando a comunicação social leva a sério e se ocupa dias, com uma única personalidade, seja ela da área que for e que infelizmente desapareceu e nos deixou, mesmo por maior grandeza e respeito que por ela tenhamos, e até por essa comunicação social que a usa, essa que alienando-se de tudo o mais que lhe gira à volta, sejam crises, pessoas na penúria, morrendo de fome, ou sede, uma realidade qua acontece por este mundo de Deus a todo o momento e que é esquecida, tal como milhões de pessoas sem um tecto para se abrigar, uma manta para se cobrir, da chuva e do frio, vivendo ao relento, aguardando uma codea que não chega. Esses precisam muito mais de serem recordados nos pequenos écrans, para que as consciências e as solidariedades se movam...para melhorar isto que se chama vida. É caso mesmo para dizer ou até questionar: que tipo de gente somos nós? Ou não estaremos a caminho da insensatez e da loucura?

quarta-feira, 1 de janeiro de 2014

Foi ontem pels 20.00 horas, que um dos meus melhores e maiores amigos, deixou esta vida para sempre. Mais de cinco décadas de convivência, nunca poderão ser esquecidos. Foi um homem de honestidade intelectual, defendendo principios, alguns até discutíveis, mas sempre e no essencial da vida e das normas que nos devem reger, sempre estivemos do mesmo lado. Como diriam agora os jovens: o Ruben era fixe. Um grande abraço onde quer que estejas. Serás recordado pela tua verticalidade e toque de humanismo às coisas da vida.