Neste mundo de algumas certezas e muita incerteza, de inúmeras "coisas" dúbias e sem nexo, a raridade do bem, é algo considerado " muito normal". Não falo apenas de decisões políticas, aquelas que mais nos afectam no dia-a-dia, e isto no trafegar de um sistema que o ser humano implementou-, o sistema do primado do homem sobre todas as coisas-, em que uns vivem como nababos, outros assim-assim, e ainda outros mal, muito mal.
Significa isto que, mesmo com o beneplácito e a agitação da bandeira igualitária, há fome e há miséria. Isto para falar na sociedade humana. Um crime que se estende a outros seres vivos e ao próprio espaço que lhe foi oferecido e outorgado com carinho e que o circunda.
Pensou-se que o misterioso, o exotérico ou o santo, traduzindo-se em credos, religões, seitas, e até sociedades de pendor altruístico, denegassem a natural apetência ao seu mal-querer ou ao seu mal-fazer.
Puro engano. E é de ver, que o Deus e os deuses, para determinadas "estirpes" de homo-sapiens, se confundem com belzebu: mata-se e esfola-se em nome dele e deles.
E isto leva-nos a pensar que o ser humano é de facto um animal, muito estranho.
Criou o sagrado, mas serve-se do profano e apela a Deus ou a belzebu, quando melhor lhe convém.
Falamos de um ser que pode muito considerar-se o grande predador do Universo.
Mesmo com a "promessa" do Apocalipso, não se assusta, nem se intimida.
Continua na sua in(feliz) caninhada e ferocidade à procura de uma eternidade prometida
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