Cada vez mais me sinto lisonjeado por ouvir falar de negócios. O actual ministro da Economia, só tem olhos para os negócios. E não só ele: todos os seus excelentes companheiros e comparsas, confrades das mesmas ideologias e da mesma visão reformista, mas do Estado. Pudera! São empresários ou gente próxima das empresas, todos eles com uma visão redutora do que é ou deve ser o Estado que é para eles, um sorvedouro, gastador e inútil, que só tem serventia, quando a "coisa" lhes der para o torto, situação em que o "nosso" é logo chamado a acudir a fogos e demoronamentos dos seus castelos de sonhos, mas de cartas. E os chavões imperam por "dá cá aquela palha". Fala-se na criação do emprego, e esconde-se os despedimentos, sobretudo na função pública. Fala-se dos negócios que já foram chorudos, quando a banca arrotava pescada e distribuia os seus benévolos spreads à tripa forra.Agora fala-se numa banca, a mesma da "pescada", e da ganância, que está de fralda e falida.
Que raio de negócios são esses, que raio de sector privado é esse e em que essa gente se especializou, que vive da muleta do Estado, que, aí sim, sorve milhões, com total desrespeito pelos contribuintes e pelo equilibrio financeiro do país?
Ganância e irresponsabilidade é o que é.
No fim e como sempre, arranja-se um "bode expiatório", e pronto.
Tudo resolvido à portuguesa.
Veja-se o caso BPN e BPP. Muitos mil milhões escamoteados...Onde anda esse dinheiro e essa gente que o sorveu?
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