quarta-feira, 29 de outubro de 2014

A VISITA, OU MELHOR, AS VISITAS AO ARQUIPÉLAGO

Um,  rapaz como sempre bem falante, apanágio dessa "nobre" e sempre surpreendente  classe, que são os políticos e a polítítica, e também, e como sempre, com muito pouco para dar, visitou-nos ou melhor, visitou algumas ilhas deste malfadado e mal amado arquipélago, composto por nove ilhas, mas que na realidade,  nem é sequer  uma região, ou nove ilhas, talvez duas ou pouco mais, para nos trazer novidades ou melhor,  mentiras, e algumas realidades entre-linhas, que nem sequer deslumbraram até os seus parceiros e  correligionários, alguns embusca desesperada de poder.
Porque  nem sequer estão convencidos.
 E a região não lhe escapa,vive a maior confusão do seu tempo e da sua história. São restos de cinquenta anos de ditadura que saltaram para a democracia a pé cochinho, com rapazes, inexperientes, mal orientados, teimosos, cheios de "boa vontade" à sua maneira, anseando saltos e saltinhos para si e os amigos, e simpatizantes, uma espécie de feira e de um vale tudo, arruinando o pouco que estava bem feito, e aumentando muitos dos seus defeitos.
Perdemos quase tudo e não adquirimos quase nada. Vendidos em leilão na praça publica ao preço da uva mijona.
Bancos falidos, que tinham lucros fabulosos. Empresas emblemáticas a engrossar o património dos chineses, brasileiros, e gente do terceiro mundo sem escrupulos. São os investidores.
Mas  cá pela casa, também nada anda MUITO bem. A rapaziada que  tomou conta do poder,  vai favorecendo os amigos e amigalhaços, fazendo o mesmo que os seus antecessores. É um circulo vicioso, esta "coisa" que se chama política, MESMO A CASEIRA.
Olho para o ensino, para a saude. Professores sem emprtego. Hospitais sem valências com gente a padecer à espera de um neurologista, de um pneumologista, de um obstetra, de qualquer outra especialidade que vitima diariamente  pessoas.
Deminuir as despesas, é o lema do poder e da oposição, que arrota a cada esquina, mas não os impostos, nem os cortes.
E é neste "vê-se-te-avias", nesta desconfiança, nesta incerteza, neste destuir e nesta incapacidade, de lá e de cá, que está o ganho e tudo a ficar muito igual, muito quadrado, muito sem futuro, para novos e velhos; nada funciona, nada é recto, correcto,  sensato,  pensado para o bem comum ou com uma finalidade razoável.
É caso para perguntar. Para onde vamos? Ou para quê este sonho de adesão a essa UE, que afinl e para alguns países, se tornou num pesadelo?
Valeu apena? Valerá apena?  Com estas mesmas  ideologias, mesmas pretensões, mesmos propósitos, mesmas mentalidades, mesmas pessoas, mesmos partidos?
Fala-se em reformar? Reformar o quê? O Estado?  Não será antes reformar essa gente e esses partidos ou a sua mentalidade? Ou não será acabar com ele (Estado) ou fazê-lo num Estado à medida dos grandes negócios (os rendosos),  das grandes empresas? Copiar o incopiável?
Valeu a pena?
 E como disse o poeta: "tudo vale a pena, quando a alma não é pequena". A alma? Por onde anda isso agora?
É caso para sugeri,r que quem  pôs neste estado, o Estado, ou melhor, arruinou o Estado e o país, se não deveria ser responsabilizado?


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