Que se saiba, nunca um governo eleito democraticamente em Portugal, mereceu tantos "mimos", apupos, atenções , e comiseração por parte de alguns sectores mais "eloquentes" da sociedade, nomedamente dos seus próprios correligionários, e isto duga-se, desde o liberalismo, época em que a Liberdade tomou o seu maior fôlego e dimensão, passando pela primeira e segunda Repúblicas, desembocando neste conturbado século - o XXI-, como o que agora viceja no areópago português.
Desde o intrépido e musculado Soares, ao eterno e truculento Jardim, transitando pelo "erudito" e indegeste Pacheco Pereira, todos vão dedilhando a seu modo, e a seu jeito e talento, "augúrios de boa sorte", ao heróico Passos Coelho e seus mais directos e ilustres comparsas.
São arremedos e ditos, ao que parece, que não o incomodam minimamente, tal a paixão com que ele, e seus pares, se entregam à tarefa de "governar", perdão, de cortar, dedilhando em tudo que seja dinheiro, principalmente nos "ricaços" da comiseranda e descamisada função pública.
E mesmo com o Constitucional à perna, é um vê-se-te-avias quando a inconstitucionalidade, (o que se tornou, regra e hábito), vem a terreioro ou bate à porta.
Fazem-se os cortes e a velha máquina de calcular, não se cansa, nem se farta. O dito cujo chega mesmo a dizer, que as soluções não se esgotam. Quem se esgota, muito naturtalmente, e ao que parece, são as pessoas ou ele é que as vai esgotando.
Soares no dia do seu 90º. aniversário, não se coibuiu de atirar mais uns mimos e umas pedradas, logo secundado por Jardim.
País de cócoras, gestão ruinosa e desumana, e algumas mais, diga-se, verdades, que em período natalício, com mesa mais vazia e futuro mais cinzento, dá para reflectir.
Mas seja lá como for, é um governo de jovens, rapazolas inventores de uma nova e estranha forma de estar e de ser, que também e comigo, não faz gala, não vai com a minha cara, nem dá para para inquirir, se quero ir por aí...
Mas como a vida é curta e a mente humana também, apetece-me mandar toda essa gentinha toda, aprender, ganhar experiência e depois, logo se vê...Assim não!!! Nem para o céu...com eles e seus pares...
Mas como é Natal as BOAS FESTAS são requeridas, mesmo aos que têm a bariga vazia...Esses
se calhar nem fazem parte desse malfadado lote de criaturas humanas (serão mesmo?),...
que manda ou recebe Boas Festas...com sabor a tristeza.
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