quinta-feira, 11 de dezembro de 2014

OS MIMOS

 Que se saiba, nunca um governo eleito democraticamente em Portugal, mereceu tantos "mimos", apupos,  atenções , e comiseração por parte de alguns sectores mais "eloquentes" da sociedade, nomedamente dos seus próprios  correligionários,  e isto duga-se, desde o liberalismo, época em que a Liberdade tomou o seu maior fôlego  e dimensão, passando pela primeira e segunda  Repúblicas,  desembocando neste conturbado século - o XXI-, como o que agora viceja  no areópago português.
Desde o intrépido e musculado  Soares, ao eterno e truculento Jardim, transitando pelo "erudito" e indegeste Pacheco Pereira, todos vão dedilhando a seu modo, e a seu jeito e talento, "augúrios de boa sorte", ao heróico Passos Coelho  e seus mais directos e ilustres comparsas.
São arremedos e ditos, ao que parece, que  não o incomodam minimamente, tal a paixão com que ele, e seus pares, se entregam à tarefa de "governar", perdão, de cortar, dedilhando em tudo  que seja dinheiro, principalmente nos "ricaços" da comiseranda e descamisada  função pública.
E mesmo com o Constitucional  à perna, é um vê-se-te-avias quando a inconstitucionalidade, (o que se tornou,  regra e hábito), vem a terreioro ou bate à porta.
Fazem-se os cortes e a velha máquina de calcular, não se cansa, nem se farta. O dito cujo chega mesmo a dizer, que as soluções não  se esgotam. Quem se esgota, muito naturtalmente, e ao que parece, são  as pessoas ou ele é que as vai esgotando.
Soares no  dia do seu 90º. aniversário, não se coibuiu de atirar mais uns mimos e umas  pedradas, logo secundado por Jardim. 
País de cócoras, gestão ruinosa e desumana, e algumas mais, diga-se, verdades, que em período natalício, com  mesa mais vazia e  futuro mais cinzento, dá para reflectir.
Mas seja lá como for, é um governo de jovens, rapazolas  inventores de uma nova e estranha forma   de estar e de ser, que também e comigo, não faz gala, não vai com a minha cara, nem  dá para  para inquirir, se quero ir por aí...
Mas como a vida é curta e a mente humana também, apetece-me  mandar toda essa gentinha toda, aprender, ganhar experiência e depois,  logo se vê...Assim não!!! Nem para o céu...com eles e seus pares...
Mas como é Natal as BOAS FESTAS são requeridas, mesmo aos que têm a bariga  vazia...Esses
 se calhar nem  fazem parte desse malfadado lote de criaturas humanas (serão mesmo?),...
que manda ou recebe   Boas Festas...com sabor a tristeza.
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