quarta-feira, 5 de outubro de 2016

Numa altura em que um português, o eng, António  Guterres, assume o mais alto cargo de uma das mais relevantes e prestigiadas instituições internacionais, que é o de ser Secretário-Geral das Nações Unidas,   pensamento criado por um dos grandes vultos da política norte-americana e internacional, Franklin Delano Roosvelt,  que foi o seu grande mentor e do também  chamado "New Deal", algo que trouxe os Estados Unidos para a ribalta do mundo das nações  civilizadas, para além de nos congratularmo-nos pelo facto,  algo que muito nos prestigia, deixamos, a troco de alguma curiosidade, talvez mal divulgada, porque não concretizada no tempo, o facto de Roosvelt ter a intenção de criar  a sede, daquilo que idealizara e que viria ser as Nações Unidas (ONU), curiosamente em Portugal, mais concretamente numa cidade de uma ilha dos Açores - na cidade da  HORTA, ilha do Faial.

Assim o manifestou, aquando da sua passagem  em 1919 pela Horta (o que aconteceu há quase cem anos), tal a impressão que lhe causou a pequena cidade açoriana, a sua bela e imensa baía, o feixe internacional de comunicações por cabo, que ali existia (um dos maiores do mundo, na altura),  a sua beleza e um certo distanciamento das pressões internacionais, dos lobys e de outras formas de "persuasão" e poder menos licitas ou mais estranhas.
 Foi apenas um sonho que não se concretizou, que se acaso  acontecesse, os Açores em geral, e a Horta muito em particular, teriam tido certamente outro futuro.
A sua morte prematura, terá  negado esse "sonho", dele e talvez nosso.
E foi pena.