Não sei se tenho o direito de "rir", ou se posso. Se devo dizer sim, não, ou basta.
Vem tudo isto a respeito do muito que passa, após o 25 de Abril, afinal, algo que trazia já "balanço", de outros tempos e eras, menos democratizados.
E a constatação é esta:
Os políticos continuam a ser os "alegres" contemplados dos regimes, sejam eles, democráticos ou não, mesmo levando consigo, epitáfios pouco lisonjeiros. E é um ver "se te avias" com as "guloseimas", que vão usufruindo, além dos proventos das suas carreiras meteóricas, uns, antes ainda de partirem para outras e novas " vidas" lá muito longe, outros, continuando no remanso inesgotável, que as situações vão oferendando em cada dia.
E o "rir", vem daí. Quem se segue? Quem vai ser?
E as políticas, e seus mentores, dão voltas à mona? Como, vai ser com este? Um largo? Praça? "Medalha"? Estatueta em estanho? Bronze? Lata? Numa ruela escondida? Num pátio "sem cantigas"?
E surgem os nomes e as personalidades. E surgem as perguntas e as interrogações também seguidas de comentários:
É pá! Quem é este? E aquele? Que fez? Tem obra feita?
Ninguém sabe.
E vem a resposta: Foi político. É político. E isso basta. E o basta, devia ser mais "envolvente".
Só que não é...
E dá que pensar. Tudo muito politico, muito banal, muito desigual, muito superficial, muito...feio.
Não é apanágio das democracias, mas elas ajudam. E a liberdade é também isto.
Mas tem uma "coisa". Rir não está proibido (por enquanto).
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