QUANDO AS LETRAS SÃO IMAGENS
terça-feira, 31 de dezembro de 2013
FELIZ 2014
A maior dificuldade e também a maior ambição na nossa adolescência, é a grande primeira meta da Vida: chegar aos vinte anos. Depois a vida escorrega rapidamente e os anos vão deslizando, uns mais suavemente do que outros, mas vão passando, qual fatídica montanha russa, num sobe e desce constante. É o Tempo no seu pior, carimbando todos e tudo.
É é pelo Natal e pelo mudar de ano, e quando se apela a vida nova, quando todos se unem à volta de uma mesa para festejar a consoada, que aí surgem as reflexões e o balanço: quem está presente e responde à chamada e quem não está, e nos deixou para sempre.
É a dor a acompanhar a Vida.
VOTOS DE UM ANO NOVO FELIZ PARA TODOS, AMIGOS, IRMÃOS, PARCEIROS E TODOS OS OUTROS, DESTA CRUZADA, POR VEZES INGLÓRIA QUE SE CHAMA VIDA, E NESTE ESPAÇO QUE SE CHAMA TERRA
FELIZ 2014
HUMBERTO VICTOR MOURA E FAMILIA
quarta-feira, 25 de dezembro de 2013
AS CHAMADAS PARA OS SERVIÇOS DE URGÊNCIA
Natal, para além de solidariedade, deve ser também responsabilidade. E esta responsabilidade poderá revelar-se de diversas formas e em diversas áreas da vivência humana. Isto vem a respeito, do que está a acontecer, com as chamadas de urgência , no Serviço Nacional de Saúde. Chamadas de "brincalhões", gente que brinca com o que há de mais sagrado na vida das pessoas - a saúde. Chamam, relatando acidentes, doenças súbitas, e mil e uma tragédias, que não existem, pondo os profissionais no terreno para ajudar a salvar, dando tudo o que têm, e quando chegam ao local, notam que é...uma "bricadeira".
Não se trata apenas de uma graça ou de uma brincadeira de mau gosto; é acima de tudo um crime, já que é brincar com a vida ou o infortúnio dos outros; é enganar quem, em dias como este, dão o seu melhor, para salvar o seu semelhante.
Irresponsabilidade, falta de maturidade e de vergonha, insensibilidade, pouco civismo, é no mínimo o que se poderá dizer-se dessa gente. Não sabemos bem se isto acontece só em Portugal, acreditamos que sim, mas seja lá como for, era preciso pôr essa "corja" na ordem. Porque amanhã o que poderá acontecer, é que, com tanta garotice , que os deligentes profissionais de saúde digam, de si para si, que é mais uma "brincadeira", e, tal como a célebre anedota do homem que gritava constantemente por Socorro, e dizia "tenho ladrão em casa". E que isto aconteça com eles...Essa "corja" que brinca com coisas muito sérias.
sexta-feira, 20 de dezembro de 2013
O rigozijo da derrota. Qual derrota? Não se trata de derrota alguma, mas de um acto lúcido e justo, de um alivio e de um, talvez e passageiro bem-estar, para muita gente que vive à sombra daquilo que legalmente descontou para auferir as suas míseras pensões - É acima de tudo, um acto legal e justo o decidido pelo Tribunal Constitucional, que uns rapazolas nascidos no outro dia e em outra geração, não podem mexer a seu bel prazer. Mas ver derrotas, batalhas e guerras em tudo o que mexe e remexe, no minimo dá para rir.
O que tem é de existir (e coexistir) na classe política, a consciência do que está bem ou mal. O que se pede é apenas justiça. As guerras e as batalhas, ficam para a idade média, para a luta partidária ou para alvores ou maiores proxididades do apocalipso. O século XXI devia até banir esses palavrões do seu léxico, mas e infelizmente, estão cada vez mais em voga e até presentes no nosso dia-a-dia. É um século a caminho do non-sense e da loucura.
Temos por isso mesmo de declarar guerra à guerra, e apelar às nossas consciências, joeirando-as das nossas convicções ou paixões, (se é que ainda existem) e fazer votos para que os políticos se tornem humanos, não vejam nas crises económicas apenas números, e sejam capazes de dizer sim ou não, mesmo que isso contrarie a sua forma de pensar ou as linhas do seu partido. Reclama-se portanto um apelo ao bom senso para que se alcance o bem comum, porque é afinal essa a sua finalidade e sua única função e talvez até o seu sentido de existência...
SURPREENDIDO COM A DECISÃO DO TRIBUNAL CONSTITUCIONAL? NÃO! SIURPREENDIDO, ISTO SIM, POR HAVER HAVER AINDA GENTE SÉRIA NESTE PAÍS...
Supreendido com a decisão do Tribunal Constitucional de "chumbar" os cortes nas pensões, note-se apenas as da Caixa Geral de Aposentações? Não! Já é a sétima ou oitava vez que isso acontece. Dirá alguém menos contido, que é um governo especializado em violações à Constituição. Porque e melhor falando, a "coisa" às vezes até "peca por falta de responsabilidade e coerência". Com tanta pressão interna, e até externa (uma vergonha), para que os cortes se processassem em ritmo acelerado, embora saibamos que este governo não "brinca" em serviço, e ande à procura (seja do que for e onde for e haja dinheiro) para o encaixar, mesmo que seja o impensável e, ou o indesejável (para eles os fins justifiquem os meios), desta vez os grisalhos escaparam e foram poupados ao camartelo impiedoso da política acéfala não se sabendo entretanto até quando.
O que realmente me surpreendeu pessoalmente, foi o facto, de ainda, e repito ainda, existirem algumas pessoas sérias neste país, um paraíso à beira mar plantado.
E essas pessoas constituem o nosso Tribunal Constitucional, um orgão que não se verga à mentira, à falta de pudor, de tanta e tanta gente.
O meu RECONHECIMENTO E MUITO E MUITO OBRIGADO para eles, que em unanimidade vozearam.
Gente dessa pode contar com os de boa vontade; a outra, nem pensar. É que gente para arruinar, está o mundo farto...e cheio...
quinta-feira, 5 de dezembro de 2013
FALAR BARATO
São a nossa mais recente descoberta e a grande maravilha que este século gerou através da comunicação social em geral, e da Televisão, em particular.
Falam e sabem de tudo. Dão opiniões, sugerem soluções, criticam, elogiam, e às vezes até mentem, tudo em nome da transparência, da Democracia e da verdade. São gente, na sua quase totalidade, recrutada nos clubes e das lides partidários,
As suas doutas análises, refletem uma isenção que confrange. Uma visão que é a do país real, muito longe da doutrina que os anima, a eles e aos seus amigos correligionários, e que agrada a muitos. Alguns até dão notas de desempenho e comportamento, com direito a quadro de honra e pódio. E o pior: parecem espargir sinceridade pelos quatro cantos da boca. E são todos muitos iguais, muito versáteis, sabendo e falando muito, mas dizendo muito pouco.
Se não sabe a quem me refiro, dir-lhe-ei: são os nossos comentadores.
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