quarta-feira, 31 de janeiro de 2018

PAGAR, PARA "EMPRESTAR" DINHEIRO?

Um dos grandes "embustes" da sociedade moderna, para além  do capitalismo e sem limites, ultrapassando mesmo, o bom senso e o razoável, é o pensamento e a filosofia que está a presidir ao sistema financeiro e mais concretamente, aos seus agentes, os bancos. Podemos mesmo dizer, que os bancos, são neste momento os grandes "vilões" da economia, o que deveriam ser exactamente o inverso.
Como os créditos mal parados começaram a acumular-se, como a fatal falta  de liquidez começou a acentuar-se, eles resolveram, quase como num dumping por unanimidade ou outra instituição de especulação, ou um "milagre" económico, decidirem em uníssono, criar o remédio, criar fórmulas ilegais e manhosas de obter dinheiros de quem precisa, tudo pela falta de competência irresponsabilidade, e depois recorrem ao Estado (que somos todos nós), para resolver os seus/nossos males e problemas quando a "coisa" dá para o torto..
Mas o mais gravoso, ridículo, ilegal e até indecoroso, é o cliente, ter de  pagar para lhes emprestar dinheiro. Sim, O cliente ao depositar  dinheiro, está emprestando para que ele banco tenha liquidez , para que não lhe falta, para negociar com quem dele precisa.
Só que os bancos, neste momento, nem sequer pagam juros pelas miseras poupanças dos cidadãos, levam  ouro e cabelo, a quem precisa desse dinheiro, e não se satisfazendo com "tão" pouco, vão à "continha" e todos os meses à hora aprazada "zás", toma lá que  já almoçaste. Quer isto dizer que vivem de quem precisa de dinheiro e  o vai buscar ao preço dos olhos da cara, mas  e  também, de quem lhes dá esse dinheiro, para o emprestarem, os depositantes. Mas o mais bizarro
 , é que estes, também levam a machada, dando lhes o nome ridículo e pomposo,  de "manutenção de conta".
A solução pode passar novamente pelos lençóis e pelo travesseiro, uma solução à moda antiga, que tem os seus inconvenientes, mas algumas benesses. Uma delas é fazer com que os bancos pensem,  olhem para o que fazem, os seus erros, as suas limitações, o seu futuro, e não caiam em tentações próximas do roubo.