sexta-feira, 23 de fevereiro de 2018

ABRIR A ALMA E REPARTIR O CORAÇÃO

Deixem-me abrir a alma e repartir o coração.
Parar para poder pensar, acontece algumas vezes na  vida. São momentos raros, de imensa e intensa emoção, saudade,  e beleza. Momentos que nos transportam a outra vida ou vidas, enquadrada em outros tempos, a que demos nome de passado. E a idade é isso: tempo, memória, saudade, passado.
Pode também  ser "saber" e "saberes", experiência, sensatez. Pode  até ser  solidão,  tristeza e desilusão.
E mesmo  sem querer,  esse cínico transformador, do que vive e do que morre,  - o Tempo -, esse maganão, insensível e irredutível,  vai-nos enredando sem apelo nem agravo, no que fomos, no que somos, no que queremos, desejamos ou iremos ser, daqui a algum, a pouco  ou muito tempo.
E aí "entra" o jogo do perverso, daquilo que passa a atormentar-nos, um "óbice" que não deixa seus hábeis e mágicos créditos por mãos alheias.
E logo surge a interrogação e a dúvida. Nascer e viver, por quê a para quê? E morrer?
Neste momento, o tempo concedeu-me uma espécie de moratória, um pequeno espaço íntimo, para inquirir-me  sobre o que fui, o que sou e o que desejei ser. Como vejo o mundo: o meu  e o dos outros. E as interrogações continuam bastas, confusas: quem fez tudo isto que me rodeia: como, porquê e para quê?
As explicações tardam ou não chegam ou não convencem. A própria ciência falha. E o homem sagaz como é, inventa, recria, recorre ao isotérico, ao desconhecido, e chama-lhe MISTÉRIO.
E eu fico a pensar.

Afinal o que somos
? MUITO POUCO





domingo, 18 de fevereiro de 2018

O CAPITAL DE RISCO

A  bondade deste "pensamento" e desse sonho, tem muito que se lhe diga.
E a fórmula caseira, tem dado "água pela barba".
Vejam-se  os bancos e a banca, derretida e falida, aguardando o beneplácito do Estado (e do nosso, que está sempre a "arder"), para tentar reabilitar o que por si só, nunca deveria ter acontecido. E reclamam-se investimentos de seguida. Só os idiotas ou os loucos, podem fechar os olhos, principalmente aqueles que levaram uma vida inteira a pôr uns trocados, as chamadas poupanças, suados diga-se, para que a velhice ou alguma eventualidade na vida, e a saúde prioritariamente, lhes fosse amenizada por essa via.
Exemplo vivo, é o BES e a própria CGD, também ganhou apuros, de má gerência, sem que ninguém tenha conseguido saber ao certo,  para onde foi essa " pipa  de massa", o nome dos responsáveis e quem eram os protagonista, (sigilo profissional?),   afinal tratava-se de um super banco, gerido  com o beneplácito dos Partidos, sobretudo as gerências, mas com os dinheiros dos depositantes, dinheiros agora sujeitos a um escrutínio ridículo e pouco entendível, ou seja: emprestar dinheiro ao banco, e ele banco, governando-se (com a liquidez), acrescida da taxa bizarra de "manutenção de conta,  para ir obter lucros, quando devia ser o contrário.
Durante uma  vida, exaltaram essa fórmula de poupar investindo, sobretudo em acções, e era o considerado correto, o politicamente correto. Mas isto foi chão que deu uva. Agora se calhar o correto, é pô-lo debaixo do travesseiro (muito à americana) e tirar a carta de uso e porte de armas. Será?




sábado, 3 de fevereiro de 2018

Democratizar a própria Comunicação

Nunca e alguma  vez , a comunicação   social foi tão longe, em matéria de justiça, de opinião e até  de confusão.
Ao comum dos cidadãos, dará mesmo a impressão de que a justiça deste país, anda a "reboque"de alguma comunicação social mais ousada, agressiva, ou no mínimo, despudorada e sensacionalista.
Tornou-se num  poder controverso, e pouco credível,   influenciando outros de forma negativa, quiçá e por vezes, antidemocrática.
Nada lhe escapa; o país tornou-se o seu campo de batalha e a sua "baia". Deixou da haver ou existir "segredos", nomeadamente os de justiça e os outros, aqueles que consagrados  à própria  intimidade,  mesmo que não ou nunca provados, e que divulgados,  vão manchar  para sempre, a vida, às vezes a honra e para sempre, de muita gente.
É altura de reflectir e acabar com esse tipo de comportamento. Para além de gerar alguma confusão,  às vezes revolta, tem o condão de desacreditar, tudo aquilo em que queremos acreditar: a verdade.
A Democracia nem é a balda, nem o regabofe. É antes de mais, o respeito. Por tudo e por todos, mesmo até por aqueles que caiam na alçada da justiça, ou daquela
que não é e nunca a foi.