sexta-feira, 29 de março de 2019

SER "RADICAL" POR NECESSIDADE

Volta não volta, sinto a necessidade de ser "radical" e dizer ou  escrever, aquilo  que sinto. E aí está, o  que se vem "instalando" na nossa sociedade, há uns tempos a esta parte. Não sabemos, onde começa e onde termina a aldrabice e o roubo, neste país e se calhar, neste mundo. Nos princípios de minha vida activa, dizia-se, que as "poupanças" eram precisas e deveriam ser investidas, nos empreendimentos e nas empresas para "ajudar" o país a crescer e desenvolver-se, já que pôr o "cacau" nos bancos, era dinheiro improdutivo, porque parado e paralisado. Agora quem o põe é o Estado.E assim foi a minha vida, temente a Deus e talvez ao diabo. O resultado foi exactamente o que estão pensando: fiquei mais ou menos, como comecei: "teso"! Primeiro, foi a TAP, companhia florescente, tendo e por diversas vezes, conseguido o galardão da companhia mundial, com os níveis  maiores de segurança. Veio o 25 de Abril,  com as nacionalizações, fiquei sem "cheta", e ainda foi preciso o Ramalho Eanes se impor, dizendo e exigindo, que eram devidos os pagamentos pelas mesmas. Tinha eu pago 8 por 1, (o equivalente a oito mil escudos- oito contos - por um) na TAP. Pagaram-me, isto  ao fim de vários anos, apenas 1 dos 8, ou seja, o oitavo valor do que, quando adquiri. E foi assim sucessivamente, Telecom, BCP, etc, etc. por aí abaixo.
E a "lenga-lenga" do "invista", "invista" e insista, continua para durar. E eu nem que ande por cá mais mil anos, vou nessa...
E atenção: o grande e  maior mal, nem vem do Estado, que também fica mal no fotografia. Vem  sobretudo dos privados, do sector privado. São os Bancos, as companhias de Seguros, a Saúde Privada. A titulo de exemplo já lhes digo: tenho um seguro de saúde, privado claro,  ao qual fui praticamente  obrigado, quando um politico e seu governo, que nem vou dizer o nome por tão evidente,,. e de quem gosto tanto, tudo privatizou, até o que não devia e dava lucro, (ofereceu ao privado). Mas e curiosamente, quando saiu da governação, optou pelo publico, o pouco que restou, a educação, quando oferecia às queridas  mamães e seus meninos, (algumas, não todas, alegando o direito de escolha...) ao privado.  Porque eu tinha um sistema pertencente, a um sub sistema publico, à semelhança da ADSE e que era menos mau, ao contrario deste que não se digna ter nem ser, já que nem um clínico geral, por estas bandas tem (Horta-Faial-Açores), e inclusive pagando 3,5 e uma sobretaxa mensal, para ter médico e enfermeiro ao domicilio.  Ou seja, um seguro,  que me dá um direito a não ter  direito a NADA, e que me fez tanta falta, quando a doença atingiu a pessoa que mais amei na vida. Mas atenção: todos os meses, a conta na CGD, tão flagelada pelos outros que andam a monte,  vai emagrecendo, até com a particularidade de  durante algum tempo, a pessoa falecida, ainda estar a descontar...para a saúde. Vejam só como isto funciona: E atenção: não é o Estado o maior culpado, repito, muito embora o Estado devia detectar estas coisas como lhe é obrigação. São os privados. Os mesmos que deram, cabo dos bancos, da Caixa Geral, Da Telecom. E muitas outras coisas, de  que nem o nome se sabe.
O que quero aqui evidenciar, é que a aldrabice, a corrida ao dinheiro, o roubo  e o "toma que já almoçaste", é o grande emblema da nossa ou deles, sociedade,  De algum do nosso privado: que  recebe e não concede regalias: esta a pergunta: E vem a resposta: Aí! não tem dimensão para ter as regalias solicitadas. Tem de deslocar-se- a Lisboa. Ou ao Porto; ou a Coimbra; ou até Ponta Delgada. Ou outra desculpa esfarrapada e vergonhosa. Faz-me lembrar o antigamente: não se justifica, porque não dá lucro. Se isto não é tudo, então  MERDE!  E pior do que isto: é que mesmo, com  poucas saudades do antigamente, e se há alguém que o pode dizer e  provar (e olhem, que não são assim tantos...penso que estou na linha da frente), não para voltar, mas para repor o muito do que  anda, menos bem. E não me falem que  o Estado,  é quem tem a culpa de tudo.   Não tem; não senhor...