Não deixa de suscitar alguma reflexão e apreensão, o que ultimamente tem surgido, um "tanto à revelia" das cabeças mais pensantes, conservadoras ou "coroadas" deste país", que se materializa, num hipotético acordo da esquerda
Esta última experiência de coligação de direita, em minha opinião, foi desastrosa, muito embora tenha defensores e candidatos a uma política idêntica. E a conclusão é: que
o país está dividido e que a direita (mais ou menos democrática), continua com alguma (direi mesmo), muita pujança.
Uma direita feita e urdida sobretudo por jovens, de que Oliveira Salazar não teria muitas razões para se envergonhar. E aí, tenho de dizer, que o António, e em determinados aspectos, tinha uma visão mais equilibrada e menos "derrotista", à falta de melhor termo, do que as políticas que ora vejo implementadas, começando pela estabilidade no emprego, honrando a função pública e o Estado, não vendendo ou cedendo ao estrangeiro, estruturas económicas, ao desbarato.
Mas, o "despeciendo" e intrigante, é que, ao fim de quarenta anos Democracia, não se conceba que possa haver um governo de, ou mais à esquerda.
E não se trata de gostar ou não, mas da sua exequibilidade.
Admira-me até que se pense em catástrofe se acaso isto acontecer. Dá para rir, quando saído da boca, de gente que se diz ser democrática.
Ora isto é no mínimo ridículo.
Ou se aceita as regras da democracia ou deixa-se a democracia "espraiecer" e regressa-se a novas fórmulas, quiçá desejadas por alguns abencerragens da coisa política...esta traduzida em benesses próprias, para si e para os mais próximos....
Mas o que se vê na verdade, é sede de poder e muita ganância política.
Este governo que por lá andou, cometeu muitas gafes, direi até que o país lhe deve a História ao contrário, tantas e tão boas idealizou.
Por mim, como rabiscador avulso há cerca de seis décadas, e tal como no futebol, que ganhe o melhor, não vou dizer para Portugal ou para o "Portugal à Frente", mas para o povo, e para as pessoas,
mais concretamente. Ideal seria, a integração de uma maioria estável na Assembléia, representativa do voto popular, mais alargada quanto possível. Mas se não houver, que siga o funeral. O Zé já se habituou a tanta arbitrariedade...democrática...
QUANDO AS LETRAS SÃO IMAGENS
sábado, 17 de outubro de 2015
quinta-feira, 15 de outubro de 2015
O DESCALÇAR DA BOTA
Uma situação "bizarra", esta que nos lega o resultado destas eleições. Poderia dizer-se "caricata", o que não é, porque em Democracia é assim mesmo: pode eventualmente haver uma maioria de direita (esta coligação que governou os últimos quatro anos assim o foi) e poderá surgir também uma de esquerda e/ou outras alternativas em que haja acordos ou consensos. Nada mais natural em Democracia. Afinal, nem a Democracia, nem a governação, são "património" de quem quer que seja.
Não se entende os "medos" surgidos agora, quando afinal, nunca tivemos "tantos sobressaltos" nestes últimos quatro anos.
Agora que há por parte do Presidente da República uma bota para descalçar, disso ninguém tem dúvida.
É esperar para ver.
E muito pior do que tem acontecido, não é suposto acontecetr, mas vamos aguardar para ver...
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Não se entende os "medos" surgidos agora, quando afinal, nunca tivemos "tantos sobressaltos" nestes últimos quatro anos.
Agora que há por parte do Presidente da República uma bota para descalçar, disso ninguém tem dúvida.
É esperar para ver.
E muito pior do que tem acontecido, não é suposto acontecetr, mas vamos aguardar para ver...
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