Salpicos que nos levam a fugir ao remanso da lágea tépida por onde nos instalámos, olhando o mar, que cioso da missão que lhe foi confiada, vai lambendo as "margens" salinas da memória, num olhar nostálgico de saudade, ao que éramos, ao que fomos, ao que somos ou ao que queremos realmente ser, por vezes tempos nostálgicos, em que a vida era claramente outra, mas era a vida que tínhamos e a que existia no tempo.
É que a vida afinal é mesmo assim, toda ela feita e arquitetada para ser vivida, recriada e recordada, porque recordar é, e será sempre, viver para reviver:
Princípio da década de 60 do século passado
A Horta, mal acordara de um truculanto e longo sonho de Inverno, vindo de uma enorme e demorada crise sísmica, que se iniciara pouco mais de dois anos antes, mais concretamente no ano de 1957 e que deixara marcas no sarro da amargura, com que as catástrrofes costumam inadvertidamente brindar os seus "locatários".
O "Terra Alta", um "barquelho" semi-cabinado, parcela heróica de infindáveis e imemoráveis sagas marítimas, que conjuntamente com o "Ribeirense" e o "Santo Amaro", constituiam os chamados "Barcos do Pico", não se cansava de "acarrear", gente que perdera tudo ou quase, menos talvez o sonho e a esperança,- os sinistrados- , a caminho das terras do sonho e da utopia, - do Tio Sam, das Américas, da terra ´"das dolares".
Tempo que deu para tudo, porque a felicidade parecia mais forte do que a lágrima: Iam para terras, em que até os sacos de roupa, cheiravam...
Abençoada fé. Abençoada gente.
Foi a primeira imagem com que me brindou o Faial.
Eles foram e foram muito bem, embora com a alma esfrangalhada e a saudade no dorso.
Os que ficaram, foram-se "ajustando". E o ajustar, significava, não haver carpinteiros, pedreiros,
artifices de toda a ordem..
Terra mártir o Faial. Fábrica de emigrantes, de gente "escorraçada" por aquilo que ama e sempre amou.
Agora assiste-se a uma espécie de centralização, em uma ou duas ilhas, uma política inexplicável e inexplicada.
Vale a pena tentar perceber esta experiência autonómica.
Se vale ou valeu a pena.
A verdade, é que a vida continua. O resto ficará para a história...
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QUANDO AS LETRAS SÃO IMAGENS
segunda-feira, 23 de novembro de 2015
sexta-feira, 13 de novembro de 2015
RÉPLICA DE UM "GRISALHO"
Não faz muito tempo, que um "garoto", movendo-se por um sensacionalismo doentio, terá dito que os "grisalhos" estariam "a mais" ou "fora de tempo". Esse garoto, reflecte, a mentalidade de uma certa juventude ( felizmente muito pouca), que ora vai grassando, por este mundo cão, de Deus e do Diabo.
Apetece-me dizer:-lhe: os grisalhos, (aqueles que por cá ainda se arrastam) meu sac..., foram aqueles que te ofereceram este mundo que tens e onde de reclinas, que te deram as valências que possues, quer profissionais, quer universitárias, com o seu trabalho, com os seus sacrificios, com os seus impostos, com o seu dinheiro, muito suado e "mal amado". Esses grisalhos, foram os teus pais, avós, alguns que passaram aquilo que nunca conheces-te e oxalá que nunca venhas a conhecer. Que te aliviaram de todas as agruras, canseiras, que por vezes de tudo se despojaram, para não teres de passar por aquilo que eles passaram.
Quando, como agora vejo, essa garotada desrespeitando tudo, com sede e arrogância de poder, só lhes desejo que tivessem tido um Salazar, para lhes adoçar o bico, que e melhor pensando, era mais sensato que muitos deles que andam por aí.
Esta palhaçada a que agora estamos a assistir, é bem elucidativa do que digo. Afinal o país agora é que está mesmo de tanga,emboradigam que oscofres estão cheio, só sede me.... Tudo foi privatizado, vendido em leilão, numa sede de dinheiro que nunca se viu e que assusta.
É caso para dizer: moderação e sensatez precisam-se. E acrescentar: aquilo que se designa por esquerda e por direita, faz-nos reflectir. Mas esta rapaziada, sobretudo aquela que anda bem pela direita, uma nova direita que assusta, e usa de um revanchismo que náo senti a Salazar, o que pretende?.
Alguns são mesmo "potenciais" salazarinhos e salazarentos, sem nunca o terem conhecido como eu, que apanhei todo o seu consulado, pelo menos desde 1934.
.
Valha-nos Deus. Ao que isto chegou...
Apetece-me dizer:-lhe: os grisalhos, (aqueles que por cá ainda se arrastam) meu sac..., foram aqueles que te ofereceram este mundo que tens e onde de reclinas, que te deram as valências que possues, quer profissionais, quer universitárias, com o seu trabalho, com os seus sacrificios, com os seus impostos, com o seu dinheiro, muito suado e "mal amado". Esses grisalhos, foram os teus pais, avós, alguns que passaram aquilo que nunca conheces-te e oxalá que nunca venhas a conhecer. Que te aliviaram de todas as agruras, canseiras, que por vezes de tudo se despojaram, para não teres de passar por aquilo que eles passaram.
Quando, como agora vejo, essa garotada desrespeitando tudo, com sede e arrogância de poder, só lhes desejo que tivessem tido um Salazar, para lhes adoçar o bico, que e melhor pensando, era mais sensato que muitos deles que andam por aí.
Esta palhaçada a que agora estamos a assistir, é bem elucidativa do que digo. Afinal o país agora é que está mesmo de tanga,emboradigam que oscofres estão cheio, só sede me.... Tudo foi privatizado, vendido em leilão, numa sede de dinheiro que nunca se viu e que assusta.
É caso para dizer: moderação e sensatez precisam-se. E acrescentar: aquilo que se designa por esquerda e por direita, faz-nos reflectir. Mas esta rapaziada, sobretudo aquela que anda bem pela direita, uma nova direita que assusta, e usa de um revanchismo que náo senti a Salazar, o que pretende?.
Alguns são mesmo "potenciais" salazarinhos e salazarentos, sem nunca o terem conhecido como eu, que apanhei todo o seu consulado, pelo menos desde 1934.
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Valha-nos Deus. Ao que isto chegou...
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