A grande "maestrina" da actualidade, chama-se hipocrisia.
Ser-se hipócrita, é possuir-se "meio caminho andado" para o sucesso, para o bem-estar, para a popularidade, para o "dolce-far-niente".
O século XXI cultiva a hipocrisia com o maior cuidado e o mais despudorado carinho; em cada esquina, em cada rua, em cada instituição. Sobe à comunicação social ; desce ao desporto. Viaja de avião, autocarro, sedan escarlate; de muletas. Até se "introduziu" naquilo a que chamam justiça-, " a feita de homens para homens e outros viventes, mais descalços e doridos.
Come e regorgita "verdades" a toda a hora, tempo e velocidade. E quando não as tem, repete-as, e passam a ser.
A rectidão, a honestidade, e outras "obscenidades" que nos ensinaram quando "pechinchinhos", são mera diversão para os mais incautos, quiçá mais tolos.
Trilhamos impavidamente o século da loucura.
Aquilo a que chamávamos consciência, honestidade, integridade, desapareceu. Em seu lugar, nasceu um "bateman", vazio de alma e coração, que só pensa em dinheiro, seja a que preço for.
Até onde essa feroz, aná
rquica, inconsciente e inconsequente corrida?