Cada vez mais me impressiona, como a classe política da oposição, gere as suas forças no ataque.
Isto que acontece agora com a CGD, é de uma inusitada vergonhice. Arranjam no "mercado" financeiro, um "credenciado" banqueiro da concorrência, e toca a convidá-lo para a gerência do banco público de nome Caixa Geral de Depósitos. O homem aceita (o ordenado é grosso) mas propõe ou impõe condições, como se pudesse fazê-lo, isto à revelia de todos e de tudo até do Constitucional e do próprio PR. Mas o Constitucional já, e por diversas vezes, foi ele próprio ignorado e até alvo de ameaça de ser dissolvido para se conseguir arranja-lo mais a jeito dos proponentes. E isso é que é grave ou era e pouco se falou sobre isso. Eis a grande questão de agora; alguém está a "mentir " ou a falsear de que havia um acordo para não se dizer quanto onerava o nosso homem da banca. Esta foi considerada a mentira do ano, como se os politicos, todos os que povoam essa esfera, não mentissem. Um crime de lesa majestade, assim considerado pela direita portuguesa, como se a política fosse isenta de mentiras e outras incongruências, neste caso presente, que mesmo a ser verdade, é algo sem qualquer importância, maquinado somente para desestabelizar e truncar o que estava a ser feito e talvez bem feito.
Quando tanto se necessita de estabilidade e entreajuda, porque o país precisa e os portugueses também, surgem estas tricas, sem coerência e sem graça, um revanchismo idiota que a ninguém interessa e a ninguém beneficia, nem mesmo aos que desejavam privatizar a todo o gaz a CGD, e alcançar o retorno ao poder.