quinta-feira, 19 de março de 2020

A ESPANHOLA TAMBÉM PASSOU POR AQUI

O Corona vírus,  (coron19), surgido há poucos meses na China, está a querer trazer à mente humana, velhas recordações de  execrandos tempos,  (1918/1920), em que também uma pandemia, dizimou parte da população mundial (entre 60 e 80 milhões de mortes), e vitimou mais do que a própria I Guerra Mundial, a alcunhada de Grande Guerra,  (1914/1918).
Foi um período muito difícil da vida humana, a que o mundo assistiu, uma Guerra brutal,  seguida de uma surte d gripe, também brutal, gripe então alcunhada de Espanhola. Este surto de gripe, que ora se terá iniciado numa província chinesa, e que não se sabe muito bem e ao certo a sua origem biológica, passou a transmitir-se de uma forma assombrosa, e em pouco tempo, estendeu-se pelos quatro grandes continentes do mundo.
Silenciosa e mortífera, sem vacina ou cura  presentes, promete arrastar o mundo para uma situação de catástrofe, em diversos e múltiplos aspetos da vivência humana,  já que os serviços sanitários mundiais, não estavam e ainda não estão preparados minimamente para este tipo de doença virulenta e mortífera. Acresce que a comunicação social, sobretudo a feita através da imagem (TV, Redes Sociais, etc) acompanham ao segundo, de uma forma intensa, exaltada, circunstanciada, por vezes até falseada e exagerada, dando ao evento, um notoriedade que jamais e alguma vez terá  acontecido, uma espécie de grito "perorativo", a clamar por um "medo fagedénico), surgido e já sepultado há cerca de cem anos - a Espanhola. Curiosamente a Espanhola, apesar de muitos pontos comuns (contagio, e mortalidade), atingia sobretudo os mais jovens, ao contrario do que com esta acontece, que atinge porventura os mais vulneráveis, que são os idosos e os portadores de doenças crónicos).
Mas o que convêm realçar, é a onda de medo que se gerou e se está a gerar. Nunca alguma vez,  o "substrato" medo, correu a tanto velocidade pelo espaço como agora. Nunca alguma vez as pessoas,  se sentiram tão inseguras e tão ameaçadas, por uma doença que aparentemente parecia insignificante. Nunca as restrições à normalidade, foram tão utilizadas. Nunca o medo, gerou uma cadeia de pânico, tão universal e alargado, como esta. É que o medo, é uma força poderosa, que o homem utilizou e utiliza, (é ver a História), quando lhe convém, através dos tempos, em seu beneficio. Mas este é outro tipo de medo: a própria Natureza, e a incapacidade humana, estarão de acordo  e encarregaram-se de o fazer, e a ciência humana, tal como outras catástrofes naturais ( sismos, tempestades, tsunamis), não têm a solução desejada e atempada.
E eu fico a pensar: É CASO PARA PERGUNTAR: O QUE FAZ OU GERA  MEDO...É QUE ESTE, É UM MEDO DIFERENTE: É O MEDO DA MORTE. E A MORTE, É O FIM DE TUDO, E A VIDA, O MAIOR BEM QUE A VIDA POSSUE, UMA INCOGNITA QUE NOS DESLIGA PARA SEMPRE DAQUILO QUE NOS FOI OFERENDADO; DADO E OFERECIDO TÃO MAGNANIMAMENTE; TUDO O QUE TEMOS; O QUE TINHAMOS; TIVEMOS, CRIAMOS E RECRIAMOS. A NOSSA ALMA, A NOSSA DESCENDENCIA, O NOSSO AMOR. É ISTO. PARTIR GERA E METE MEDO...
E é por essa razão, que há muito entendo, (tenho mesmo um livro que se alarga sobre esse tema que se chama "SINAIS DE INFINITO"- Realidades e Mitos doo nosso Tempo: o de que a vida, (a do homem, sobretudo), deve (alongar-se) no Tempo, justificando-se por ser de demasiado curta, e de MAIS VALIA e  utilidade para a continuidade da própria Vida no Universo.