QUANDO AS LETRAS SÃO IMAGENS
sábado, 19 de janeiro de 2013
À PANCADA OU AO "SALVE-SE QUEM PUDER..."
Li há uns dias, uma nota que me derpertou alguma curiosidade.
Vinha de alguém que se dedicava à escrita, e dizia mais ou menos isto:"...não tenho nada contra este e outros governos anteriores, até citava nomes, MAS`HÁ UNS TEMPOS A ESTA PARTE, ESTAMOS A SER GOVERNADOS POR " UMA GAROTADA".
Isto de "garotada", mesmo sem ter o sentido pejorativo, que se lhe possa atribuir, é uma verdade: muita gente nova, com pouca experiência de vida, até de sensibilidade, que zurze ao seu geito o poder que lhe caiu nas mãos, poder esse que foi conquistado a ferros e entregue pelos mais velhos, que agora vêem um rumo e um azimute muito sui generis, mal definido, difícil de perceber, não certamente aquele que desejavam.
Agora surge mais uma medida draconiana, mais uma, de ataque à função pública. A ADSE é para acabar. Alguém está mesmo a pensar em reduzir custos? Ou antes, aumentar e engrossar as candidaturas ao privado?
Estamos a pensar em quê? Em que raio ou em que tipo de sociedade?
Uma socieadade sem Estado, ou uma sociedade com um Estado que só se recorre a ele quando convêm, como é o caso dos bancos e da banca em geral. Quando se quer dar um saltinho político e arranjar um bom tacho? Um Estado que leve as empresas e o tecido económico ao colo e todos nós a pagar esse colo? Uma sociedade de gente encanudada e desempregada, à espera de oportunidades de negócios, mesmo que não sejam os mais claros ou recorrendo à velha e fatídica emigração?
O conselho que lhes dou: é que tomem juízo e que aprendam com os mais velhos.
Se não, vamos todos passar fome, ou pior, andar à pancada e chegar ao "salve-se quem puder".
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