Quem ocasionalmente se aventurar a abrir hoje a pequena caixinha de surpresas que revolucionou o mundo, sentir-se-a aturdido com o casamento do século: o de William and Kate.
Tanta realeza e tanta festança. Poderá até pensar-se, em fausto, fantasia, loucura ou se calhar, estupidez.
Que se pretende com tudo isto? Branquear a vida? Ou branquear simplesmente as cabeças mais coroadas desta Europa a várias velocidades? Isto num mundo que elegeu o cepticismo como parceiro privilegiado do dia-a-dia. E com certa razão.
É ver o panorama dos sem terra e dos sem pão. Dos famintos, dos deserdados. Dos que não têm uma codea...para roer...
Falar-lhes em perucas, ou de condes e de barões, de palácios encantados, e de primeiras damas, ou de frondosas caudas de vestidos nupciais de quinze metros, é no minímo, um exercício de incongruência bem ridiculo. Mais do que isso: escandaloso.
No entanto, parabens e felicidades aos jovens noivos. Coitados. Não têm culpa da palhaçada de que são alvo e estão a protagonizar...
A TV e os Media que o digam...Ganha-se dinheiro com isso...
É caso para dizer: God save de King.
E já agora, the Queen, mesmo velhinha como está...
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