Faz já uns anitos, que no jornal de saudosa memória "O Telégrafo", escrevi um artiguelho que se intitulava "À paulada é que a gente se entende". Era uma pequena "rábula" a criticar a violência contra pessoas e contra os animais e como era encarada essa violência pela justiça e pelas leis vigentes na altura.
Era sobretudo dirigida às autoridades e aos adultos, sobretudo aos mais envenenados pelas vicissitudes da vida.
O que agora vejo, e infelizemte, é que são os jovens os que pegaram melhor no testemunho e são e cada vez mais, os paladinos dessa violência.
Que diabo lhes passou pela cabeça? Que são e vão ser sempre "inimputaéveis", um palavrão que no meu entender e no meu tempo não se conhecia, porque se fazíamos alguma cabulice ou algo de errado, alguém tinha de ser chamado à pedra ou pagar por isso.
Os nossos velhotes é que lá iam quase sempre bater sola ou sentar-se com o tutu no banco dos réus, como aconteceu tantas vezes...
Não é justo restabelecer-se este "status", nem é medida aconselhável ou aceitável, mas deixar correr o marfim como está, não pode ser.
Quando e como vamos acabar com essa loucura?
Facadas, pontapés?...Que mais falta?
Há que avaliar e responsabilizar as pessoas. Rever as leis e ajustar as idades, e responsabilizar...E chamar à pedra os prevericadores.
Assim é que não pode ser.
Ou então vamos todos andar à paulada...
Será mesmo a solução...?
QUANDO AS LETRAS SÃO IMAGENS
segunda-feira, 30 de maio de 2011
segunda-feira, 16 de maio de 2011
A Maratona
A classe política portuguesa anda em rodopio e mais uma eleição à vista, faz redobrar esse rodopio que se converteu em diversão.
Há tambores, zés Pereiras, pandeiros, adufos e parlatórios.
O país está a ficar cansado, esgotado. E o pior: teso, sem dinheiro...
mas (helas!), alegre, bem disposto, e pronto para fazer festas e festanças.
Zangaram-se as comadres, dizem-se algumas verdades, e muitas mentiras. Mas uma mentira repetida, torna-se verdade...Uma fatalidade portuguesa, essa das mentiras... apenas mais uma....
Agora o que mais me surpreende e impressdiona é a vontade dessa gente querer para lá ir aquecer o poleiro, embora sabendo-se que o poder alicia muita gente...mesmo tenebroso como está.
Mas, francamente, como podem estar assim satisfeitos? E passeando? E saltitando de um lado para o outro, com a garganta e a lingua tão bem afinadas... e afiadas?
É caso para dizer: muito bem falava Zaratrusta...
Ou que o malogrado Nietzsche, talvez tivesse razão...
Há tambores, zés Pereiras, pandeiros, adufos e parlatórios.
O país está a ficar cansado, esgotado. E o pior: teso, sem dinheiro...
mas (helas!), alegre, bem disposto, e pronto para fazer festas e festanças.
Zangaram-se as comadres, dizem-se algumas verdades, e muitas mentiras. Mas uma mentira repetida, torna-se verdade...Uma fatalidade portuguesa, essa das mentiras... apenas mais uma....
Agora o que mais me surpreende e impressdiona é a vontade dessa gente querer para lá ir aquecer o poleiro, embora sabendo-se que o poder alicia muita gente...mesmo tenebroso como está.
Mas, francamente, como podem estar assim satisfeitos? E passeando? E saltitando de um lado para o outro, com a garganta e a lingua tão bem afinadas... e afiadas?
É caso para dizer: muito bem falava Zaratrusta...
Ou que o malogrado Nietzsche, talvez tivesse razão...
domingo, 1 de maio de 2011
1º de Maio. Dia dos Trabalhadores?!
Bonito, este nome.Quem os viu e quem os vê?
Onde estão? Alguém os viu ultimamente?
Ora, isto de discursos, é como se de água benta se tratasse: cada qual toma-a a seu gosto e a seu geito.
Agora, não me digam que o exemplo se dá dessa forma ridicula, quer nas tribunas improvisadas, quer nas arruadas mais indiscretas ou até nos arreópagos mais selectivos e sedutores.
Os exemplos fazem-se caminhando, de forma menos exuberante e mais humilde: pega-se na sachola e vai-se até ao quintalinho semear (ou plantar) umas batatinhas...
Olhem! E se não quiserem sujar as mãos, recomendo-lhes umas luvas.
Há delas para todos os gostos, preços e feitios...Nos hipermercados, abertos agora nos dias feriados e santificados...todo o santo dia...
Onde estão? Alguém os viu ultimamente?
Ora, isto de discursos, é como se de água benta se tratasse: cada qual toma-a a seu gosto e a seu geito.
Agora, não me digam que o exemplo se dá dessa forma ridicula, quer nas tribunas improvisadas, quer nas arruadas mais indiscretas ou até nos arreópagos mais selectivos e sedutores.
Os exemplos fazem-se caminhando, de forma menos exuberante e mais humilde: pega-se na sachola e vai-se até ao quintalinho semear (ou plantar) umas batatinhas...
Olhem! E se não quiserem sujar as mãos, recomendo-lhes umas luvas.
Há delas para todos os gostos, preços e feitios...Nos hipermercados, abertos agora nos dias feriados e santificados...todo o santo dia...
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