segunda-feira, 30 de maio de 2011

VIOLÊNCIA

Faz já uns anitos, que no jornal  de saudosa memória "O Telégrafo",  escrevi um artiguelho que se intitulava "À paulada é que a gente se entende". Era uma pequena "rábula" a criticar a violência contra pessoas e contra os animais e como era encarada essa violência  pela justiça e pelas leis vigentes na altura.
 Era sobretudo dirigida às autoridades e aos adultos, sobretudo aos mais envenenados pelas vicissitudes da vida.
O que  agora vejo, e infelizemte, é que são os jovens os que pegaram melhor no testemunho e são  e cada vez mais, os paladinos dessa violência.
Que diabo lhes passou pela cabeça? Que são e vão ser sempre "inimputaéveis", um palavrão que no meu entender e no meu tempo não se conhecia, porque se fazíamos alguma cabulice ou algo de errado, alguém tinha de ser chamado à pedra ou  pagar por isso.
Os  nossos velhotes é que lá iam quase sempre  bater sola ou sentar-se com o tutu no banco dos réus, como aconteceu  tantas vezes...
Não é justo  restabelecer-se este "status", nem é medida aconselhável ou aceitável, mas deixar correr o marfim como está, não pode ser.
Quando e como   vamos acabar com essa loucura?
Facadas, pontapés?...Que mais falta?
Há que avaliar e responsabilizar  as pessoas. Rever as leis e ajustar  as idades, e responsabilizar...E chamar à pedra os prevericadores.
Assim é que não pode ser.
Ou então vamos todos andar à paulada...
Será mesmo a solução...?

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