QUANDO AS LETRAS SÃO IMAGENS
segunda-feira, 29 de abril de 2013
TENTAR SALVAR O QUE RESTA
Estamos a passar neste momento, por uma fase e uma crise sem precedentes. E sem querer dramatizar, entendo que duas ou trâs questões, devem ser levantadas e postas à consideração de todos:
A primeira: é que a Troica, representando o FMI, o BCE e o seu irmão mais novo, conjuntamente com alguns governos de psíses europeus, o português incluído, enredaram-se numa teia e numa baía de mares tempestuosos e que, quer por inépcia, falta de cáculo ou de competência, não conseguem encontrar a saída.
Se se corta no investimento e na despesa, gera-se o desemprego. Gerando-se o desemprego, diminue o consumo e logo a produção e a receita, gerando por sua vez mais desemprego. É um circulo e um circuito vicioso e ruinoso, sem fim à vista.
O governo português faz o que lhe mandaram, e tenta fazer o que sabe, o que é pouco, dada a visão economicista que lhe é subjacente, e a única que conhece.
E a conclusão. Está a instalar-se a confusão, corrobarando o velho ditado "de que em casa onde não há pão, todos ralham e ninguém tem razão". A par de alguns "salvadores da Pátria", que vão surgindo por aqui e por ali, como Messias deja vue, de um PR que dá alguns conselhor partidários, mais ou menos simpáticos, urge fazer qualquer coisa mais.
E essa qualquer coisa, uma vez que a agitação e a insatisfação é enorme e cada vez maior, essa "qualquer coisa" poderia ser um governo de consenso muito alargado, poder-se-á chamar de "salvação nacional" ou outra coisa qualquer, mas com gente que tivesse a noção de responsabilidade e sobretudo, não destruisse mais do que o que está a acontecer.
Não será tarefa fácil, todos sabemos, mas penso que vale a pena tentar.
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