domingo, 30 de março de 2014

MUDAR PARA MELHHORAR

No meu livro, "SINAIS DE INFINITO - Realidades e Mitos do Nosso Tempo", alguém preocupado com o rumo actual da Vida, uma jovem jornalista credenciada, ao serviço de reconhecida Televisão Internacional, depois de palmilhar o nosso truculento mundo em busca dos multi-conflitos que o homem vem gerando, acaba por cair numa séria reflexão sobre o comportamento da condição humana chegando à deplorável conclusão, de que o homem e o mundo que ele gerou ou vem gerando, caminham para a ruina e para o caos, e que ele homem é o grande predador do Universo. Naturalmente que se trata de uma visão ficcional e literária, mas que andará próxima da realidade. A tal personagem, ela própria, encarrega-se de cognominar o século XXI, como o século da loucura . Se atentarmos ao que está acontecendo por este mundo de Deus e do demo e em Portugal particularmente, quer no plano político, económico, social, ao despudor com que se encaram problemas como a pobreza, a fome, a doença, aos desiquilibrios na distribuição dessas riquezas, (num pico de crise como o de agora, os multimilionários crescem a ritmo assustador) enquanto a pobreza, essa tornou-se num tsunami avassalador, na ganância com que alguns encaram a sua vida em relação à dos outros, mesmo ao quase desprezo com que se olha a sobrevivência do espaço em que vivemos, às políticas interesseiras de alguns países sobre outros e que se autoproclamam de civilizados e desenvolvidos, à falência das religiões, ao recrudescimento das seitas e dos grupelhos da sombra. O fim deste mundo, que chegou a ser de luzes cintilantes, de orgulho e de esperança, que com tanto trabalho, sacrificio e gosto foi gerado, e que com tantos padecimentos logramos alcançá-lo, com esta, magia que nos foi miraculosamente oferendada, e que se chama VIDA, corremos o risco de assistir ao seu desmembramento. Impõe-se uma NOVA ORDEM, económica, social, ambiental. E esta jornalista personagem central do livro, aponta metas e soluções, que se calhar o próprio feminino, com a sua visão e sensibilidade, poderá ajudar a implementar. O que vemos actualente, sobretudo nas decisões políticas e económicas, têm muito a ver com essa falta de sensibilidade, com o egoismo, com a irresponsabilidade, com a ausência de solidariedade, com um individualismo radical, que asfixia a paz e a harmonia. Impõe-se mudar para não darmos razão aos Mayas ou aos Cavaleiros do Apocalipso. Mudar para melhorar.

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