domingo, 1 de junho de 2014

Eleições. Estas foram as para o Parlamento Europeu, algo que muita gente não sabe o que é, nem sequer  para que servem. Até mesmo se foi ou não, uma boa decisão (ou minimamente  democrática), aquela da entrada na Europa, já que não fomos, nem tidos, nem  achados para tal. Os referendos são utilizados para outras situações, se calhar mais importantes ou que merecem maior legitimização.
Agora e como sempre, após actos eleitorais, cantam-se as  vitórias e as derrotas, sempre mais vitórias doque derrotas, por vezes até só vitórias. Depois surgem as interpretações, tiram-se as ilações, as conclusões, contam-se as espingardas. Mas tudo continua na mesma. O governo e o PM e o Vice PM,  lá estão de pedra e cal.
Só vejo uma interpretação clara  para o que se passou, através da abstenção, que nalguns casos rondou os  oitenta por cento,  que se traduz num  total desinteresse do eleitorado e  na descrença nas capacidades da classe politica e  derrota clara de um tipo de sociedade, que está a alastrar-se pela Europa, e que nalguns casos é bastante preocupante.
Mas  o mais caricato da história,  é o facto de o Partido vencedor, estar a chamar por um António para substituir  outro António,  um Costa e outro que se pensava ser Seguro e que parece já não ser, um golpe de asa, que se não é malévo, é no minimo ridículo, isto quando o segundo António, andou a aguentar o "cabritinho" durante três anitos, de sacrificios e de inconstitucionalidades e arbitrariedades imemoráveis.
Falta talvez apelar a outro António da actual governação, para continuar este miraculoso trajecto,
ou a outro Antóino, nascido lá para os lados de Santa Comba.
Por mim também me apetece gritar por um António. Então que seja o nosso Santo casamenteiro. O pior é que a Instituição que ele patrocina está em ir às da Vila-Diogo ou até à extinção...

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