quarta-feira, 5 de novembro de 2014

POBRETANAS E RICAÇOS

É  a mentalidade que se apoderou deste  governo de "excelência", que irá ficar para a história, como o governo das vacas magras,  da famigarada  troika, do FMI, dos cortes, da destruiação do Estado e porque não, do país.
Hoje a ninguém  se  oferecem dúvidas,  quanto  ao tipo de sociedade que  ele, (governo),  está a patrocinar ou seja, dividindo a sociedade em ricaços, aqueles que ganham mil euros; Pobretanas, os que lá não cheguem.
Há claras   excepções, muito bem dissimuladas e que podem muito bem ser daqueles   que auferem vários milhares ou até  milhões.
É a demagogia na sua maior plenitude, a falta de visão, de coerência e de lucidez, quanto ao tipo de sociedade de uma forma tão puerilmente encontrada. Vive-se de números, com os números, para os números, sem  pensar em mais nada, para além de empreendorismo, das empresas, de tudo o que possa gerar  emprego, mas, atenção, sobretudo, dinheiro, muitas vezes para o entregar ao desbarato e em geito de subserviência, aos "santos" investidores, à ganância internacional, aos que desejam dinheiro, sempre dinheiro, de forma  facilitada e rápida. .
E para os pagar, então fazem-se cáculos e logo  cortes nos mais frágeis e  fragilizados: nos funcionários,  reformados e pensionistas, sobretudo nos da função pública, uma "(des)igualdade que ninguém entende; é a lei da selva "democrátcia" do mais forte, mesmo que contrarie a igualdade ou a legalidade ou até os orgãos de soberania, que têm o direito constitucional de os fiscalizar.
Estamos numa situação e em vias de deixar de ter o grande motor de qualquer economia moderna: a morte da chamada classe média.
Estamos afinal em vias, de sermos, todos uns pobretanas.
 Mil euros é uma "fifia", para quem tenha de pagar tudo e mais alguma coisa,  levando impostos e mais impostos em cima: renda de casa, filhos para educar, transportes, gaz, luz, etc.
Na mentalidade destes inexperientes e demagogos  rapazes,  mil euros é o limiar da riqueza.
Mas pergunta-se, quem deles aufere mil euros no areòpago a que  pertence?
E ainda há quem se pronuncie e preconize ou alvitre, que a classe política, está muito mal paga...
E ainda há quem distribua colares e medalhas, numa reciprocidade sem limites e que confrange.
E quem declare que os seus rendimentos  (reforma) que tem, nem lhe chegam para os alfinetes, sabendo-se que ultrapassam os dez mil mensais...
Conclusão: Ricaços: mil euros.
Pobretanas: menos do que isso, mesmo que seja um euro, que podia  muito bem ser um escudo, o que provavelmente teria sido melhor, já que isto de Europa, já deu o que tinha a dar e   foi um logro e um embusto.Que o diga a sra. Merckle...e os seus ilustres seguidores e   concidadãos mais conscientes...
Alegra-me também esses comentadores das TV e da Comunicação social,
   arautos da graça na desgraça e do principio do fim do Apocalipse, economistas de meia tigela, que arrotam e praguejam em nome da honestidade e da seriedade, não olhando a quem está por detrás de todos esses investimentos,  dessa usura e desses nobres "sentimentos", e os que têm de sofrer na pele, toda esta punição e ruina, que está a conspurcar o país e o mundo.




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