Tudo o que alguma vez sonhei para a vida, (que não vai curta, nem é assim tão desconhecida), foi tentar acrescentar, (sem somar), alguns pontos, à por vezes, insípida, mal entendida e ténue passagem do "homo sapiens", por este Ínfímo recanto do Universo, a quem chamaram Terra.
E fi-lo de coração aberto, inicialmente sob o signo do "medo", depois com aquele humilde desassombro que caracteriza quem não tem muito a perder e menos ainda a ganhar (refiro-me a dinheiros e aos seus mais diretos e aliciantes apêndices); fi-lo em narrativas nos jornais, em crónicas, contos, novelas, livros, até versos. E fi-lo com a firmeza e a intenção de querer um mundo melhor (utopia?), não só para os humanos, mas para todos os viventes, todos ELES fazendo parte desta incomensurável panóplia, que se chama Vida.
E não me arrependo, mesmo sem ter conseguido mais do que Nada, honrariras, prêmios, laudatórios, subsidios, elogios, louvores, até compreensão, já que me quedei, muito mais pelo criticar, do que pelo elogiar, e isto afinal, porque penso que o homem, se converteu, no grande e maior desordeiro, no maior desrespeitador, quiçá maior predador do Universo, perdendo mesmo a obrigação de agradecer, a quem O deve. Mais do que isso: zelar pela continuidade deste espaço que lhe foi tão carinhosamemtee outorgado.
E tal como na minha humildérrima vida profissional, penso ter dado o contributo que me foi tão magnânimamnte exigido, pelo simples facto de nascer (do qual não fui tido, nem achado) e depois, do sacrifício e da delícia desta "coisa" que se chama viver.
Lutar, foi e continua sendo o meu lema e o meu mais direto objectivo, lutar por um mundo melhor, com a única arma que esteve e está (?), ao meu alcance, trivial, barata, acessível a qualquer mortal -, a escrita-, lutar por um MUNDO MELHOR, claro e obviamente, sem ser o de Haldous Huxley, um mundo onde todos se possam acomodar - todos- , sem olhar à cor, ao credo, à ganância, sem fanatismos, sem crueldade.
Um mundo capaz de ir criando " céus" na Terra ou antecipando aquele que nos é tão graciosa e gloriosamnte prometido, bem mais longe ou se calhar, muito mais perto do Infinito...
QUANDO AS LETRAS SÃO IMAGENS
terça-feira, 13 de janeiro de 2015
quinta-feira, 1 de janeiro de 2015
Que nos resta? Ou quem nos acode?
Que me perdoem todos os viventes deste país, que venham a discordar do que aqui vou dizer, em jeito de balancete de 2014
Portugal, na minha opinião, com uma significativa ajudazinha do actual governo, bateu no fundo.
Tudo, ou quase tudo, que com tantos anos de sacrificio, foi conseguido, foi por água abaixo.
As privatizações, foram o principio do fim. Embora algumas devessem ser feitas, mas o que foi feito, excedeu em muito o sensato e o razoável.
Criou-se um novo tipo de sociedade, mercantilista, ultra-liberal, enganadora e traiçoeira, em que o dinheiro vale tudo e quem o não tem, vale POUCO ou nada.
A segurança desapareceu a começar pelo. O Estado para além de mau pagador, é mau empreendedor, e péssimo patrão, serve para desenrascar a má prestação da banca, resolve os falhanços dos banqueiro, de algumas mega-empresas, serve para se lá ir apanhar boleia um saltinho para outros novos voos, tudo com os dinheiros dos contribuientes.
As privatizações têm sido um desastre. Veja-se a Telecom. Quem nela investiu milhares, tem hoje centavos. Mas atenção: é preciso pagar aos investidores. Gente muito séria estes nossos políticos e esses nossos investidores é ve^-lor- Alguns até despareceram da circulação com honras de silêncio da comunicaçãpo social, tão exuberante em bocas e boquilhos.. Paga-se aos investidores estrangeiros, e deixam-se os de cá, os da casa, (os pequenos), de calças na mão.
Desapareceu o bom senso. O arranjismo e a mentira, campeiam por todo o lado, ao lado da arrogância, da incompetência, da falta de visão para o futuro.
Uma troika, mal preparada, arrogante, baseada em permissas erradas, vai mandando em alguns países de governos frouxos e lambe-botas, como é o nosso.
É caso para se perguntar se esta democracia tem futuro. Qual? Com quem? Como?
Está já tudo na mão da estranja. Nem sequer os aeroportos, os CTT e um nunca mais acabar de coisinhas que até davam lucro.
São chineses, americanos, alemães, brasileiros, que nos deitam a mão, fazendo jus à sua (deles) benevolência.
Que nos resta? E quem nos acode?
Portugal, na minha opinião, com uma significativa ajudazinha do actual governo, bateu no fundo.
Tudo, ou quase tudo, que com tantos anos de sacrificio, foi conseguido, foi por água abaixo.
As privatizações, foram o principio do fim. Embora algumas devessem ser feitas, mas o que foi feito, excedeu em muito o sensato e o razoável.
Criou-se um novo tipo de sociedade, mercantilista, ultra-liberal, enganadora e traiçoeira, em que o dinheiro vale tudo e quem o não tem, vale POUCO ou nada.
A segurança desapareceu a começar pelo. O Estado para além de mau pagador, é mau empreendedor, e péssimo patrão, serve para desenrascar a má prestação da banca, resolve os falhanços dos banqueiro, de algumas mega-empresas, serve para se lá ir apanhar boleia um saltinho para outros novos voos, tudo com os dinheiros dos contribuientes.
As privatizações têm sido um desastre. Veja-se a Telecom. Quem nela investiu milhares, tem hoje centavos. Mas atenção: é preciso pagar aos investidores. Gente muito séria estes nossos políticos e esses nossos investidores é ve^-lor- Alguns até despareceram da circulação com honras de silêncio da comunicaçãpo social, tão exuberante em bocas e boquilhos.. Paga-se aos investidores estrangeiros, e deixam-se os de cá, os da casa, (os pequenos), de calças na mão.
Desapareceu o bom senso. O arranjismo e a mentira, campeiam por todo o lado, ao lado da arrogância, da incompetência, da falta de visão para o futuro.
Uma troika, mal preparada, arrogante, baseada em permissas erradas, vai mandando em alguns países de governos frouxos e lambe-botas, como é o nosso.
É caso para se perguntar se esta democracia tem futuro. Qual? Com quem? Como?
Está já tudo na mão da estranja. Nem sequer os aeroportos, os CTT e um nunca mais acabar de coisinhas que até davam lucro.
São chineses, americanos, alemães, brasileiros, que nos deitam a mão, fazendo jus à sua (deles) benevolência.
Que nos resta? E quem nos acode?
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