quinta-feira, 1 de janeiro de 2015

Que nos resta? Ou quem nos acode?

Que me perdoem  todos os viventes deste país, que venham a discordar do que aqui vou dizer, em jeito de balancete de 2014
Portugal, na minha opinião, com uma significativa  ajudazinha do actual governo, bateu no fundo.
Tudo, ou quase tudo, que com tantos anos de sacrificio, foi conseguido, foi por água abaixo.
As privatizações, foram o principio do fim. Embora algumas devessem ser feitas, mas o que foi feito, excedeu em muito o sensato e o razoável.
Criou-se um novo tipo de sociedade,   mercantilista, ultra-liberal, enganadora e traiçoeira, em que o dinheiro vale tudo e quem o não tem, vale POUCO ou nada.
A segurança desapareceu a começar pelo. O Estado para além de mau pagador, é mau empreendedor, e péssimo patrão, serve para desenrascar a má prestação da banca, resolve os falhanços dos banqueiro, de algumas mega-empresas, serve para  se lá  ir apanhar  boleia um saltinho para outros novos  voos, tudo com os dinheiros dos contribuientes.
As privatizações têm sido um desastre. Veja-se a Telecom. Quem nela investiu milhares, tem hoje centavos. Mas atenção: é preciso pagar aos investidores. Gente muito séria estes nossos políticos e esses nossos investidores é ve^-lor- Alguns até despareceram da circulação com honras de silêncio da comunicaçãpo social, tão exuberante em bocas e boquilhos.. Paga-se aos investidores estrangeiros, e deixam-se os de cá, os da casa, (os pequenos), de calças na mão.
Desapareceu o bom senso. O arranjismo e a mentira, campeiam por todo o lado, ao lado da arrogância, da incompetência, da falta de visão para o futuro.
Uma troika, mal preparada, arrogante, baseada em permissas erradas, vai mandando em alguns países de governos frouxos e lambe-botas, como é o nosso.
É caso para se perguntar se esta democracia tem futuro. Qual? Com quem?  Como?
Está já tudo na mão da estranja. Nem sequer os aeroportos, os  CTT e um nunca mais acabar de coisinhas que até davam lucro.
São chineses, americanos, alemães, brasileiros, que nos deitam a mão, fazendo jus à  sua (deles) benevolência.
Que nos resta? E quem nos acode?






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