terça-feira, 21 de abril de 2015

PARA INGLÊS VER E PORTUGA SOFRER

Cada vez mais, me preocupa a forma displicente, como vem sendo governado este país e esta região. Gente nova, sem muito  brilho, sem  experiência, sedenta de protagonismo e com ânsia de carreirismo, vem nos brindando com as mais exóticas diatribes e as mais incríveis cambalhotas, de que há memória. E a comunicação social, vai dando a sua "ajudazinha", em nome da pseudo liberdade, da democracia, da transparência, dos direitos humanos e de   antena e de mil e uma graças, que já ninguém pode e  quer ouvir. E tudo anda baralhado,  falhado,  a cinco velocidades, mas  para trás. E surgem os falantes  fatalistas, os arautos da desgraça, os opinadores do desassombro, e do desassossego, tentando  "salvar"   a honra ao convento: temos de pagar; pagar até ao último tosto,  áqueles cândidos,   beneméritos  investidores, que nos emprestaram dinheiros a preços "tão irrisórios",  (que o digam as   famosas agências de notação, as chamadas  rating),  e os  comentadores de meia tigela, políticos, já se vê,  a puxar sempre pelos galões ou  a brasa à sua  sardinha (deles).
Por aqui, por estas ilhas de bruma, há  visivelmnte umas muito  mais  envolvidas  (na bruma) do que outras.
E o Faial é uma dessas, que ficou envolvida   e cada vez mais nela se atola, fazendo jus a esta democracia, a esta autonomia, a esta região, que nunca a logrou  ser. Vão-lhe retirando palmo a palmo o que levou tantos anos a conseguir, conquistar,   preservar. Não vou enumerar, porque seria fastidioso e um nunca mais acabar, que puxem pela cabeça (ou pelas orelhas), os visados ou  culpados. Depois  tudo se há-de resolver: "dá-se-lhes um rebuçado e pronto". E os correligionários dizem em uníssono: AMEN! Assim seja! Só falta dizer mesmo  : OBRIGADO EXCELÊNCIAS? POR QUEM SÓIS? Dá até para  perguntar: quem anda tramando o FAIAL?
Pobre gente. Pobre terra. Pobre ilha. Mártir e mal compreendida. Que lhe digam os vulcões e os sismos que até servem de chamariz turistico, quando, na  minha humilde opinião, nem precisa,  tem beleza  de sobra, já que é uma das ilhas e cidades mais belas,  priviligiadas e bafejadas pela Natureza. . Mas lá vem a  história,  o velhoditado ou o tal aforism /eufemismo: cada país, ou melhor, cada povo,   (e logo cada região),  tem o governo que merece.
Por mim acho até que tudo isto está a ficar  detestável e porque não, vergonhoso. É retirar a pouco e pouco,  o pouco  que por  cá havia ( a Escola do Magistério, a Rádio Naval,  o Banco de Portugal,  a BIDC1,  Secretarias Regionais e suas dependências, valências hospitalares, até a rota  da  famigerada TAP)  e ir colocando à sucapa ou  à vista  bem desarmada, ali por  S Miguel e um pouquinho pela  Terceira. Afinal, isto nem é novidade. Século XIX: um senhor deputado eleito  ali pela vizinha ilha, entendia que a Horta não merecia ter (ou ser),  Distrito. Angra acumulava as funções e bastava,  com o peso das  que lhe ficavam na ilharga, claro,  e ficava tudo bem resolvido
Este bairrismo bacoco  e esta falta de vergonha, vindo quiçá dos antigamentos, continua na ordem do dia e na mesa dos nosso politicos .E há outra faceta desabrida, dos próprios autóctones desta terra. Os que talvez possam ou puderam fazer qualquer coisa, nunca se mexeram,  para não agitar as águas e fazer   ondas. Faltou-lhes aquilo que se chama na giria de, (eles) no sitio, o que se traduz no minimo,  em desassombro. Tinham e têm medo do corte...tal como nós outros nas pensões
Agora, nem me  venham cá   falar de Autonomia, de Região,  de Democracia ou de palavrões bonitos cheirando a Liberdade e igualdade. Tudo isto é um logro, tal comoo de CEE,  UE e outras siglas impingidas. Afinal tudo para inglês ver, embora  "inglês não entre nesses esquemas e "escrever" sempre,  o "Eu" (I), com letra GRANDE...
Afinal e melhor pensando, nada disto existe (democracia, autonomia, região), direi até  que  é algo entre o sono e o sonho, mera  fantasia para alimentar   archotes políticos, que dão emprego a alguns ( quiçá até menos brilhantes). mas sobejamente    compensados por aquilo que na giria  se convencionou  chamar,   de ambição.
 Caso é  para meditar e dizer  entre dentes ou  à boca cheia: Bendita  terra que tais filhos teve ....

O QUE É O TEMPO?

É o maior desafio à Vida.
Porque o Tempo é a sua origem, o seu fim,  a sua finalidade, enquanto seu passatempo, seu joguete, seu entretenimento.
Vencê-lo não é  possívelainda, talvez até que um dia...
Contrariá-lo, é penoso, difícil, árduo,  apenas conseguido através da palavra.

terça-feira, 7 de abril de 2015

O RETORNO DES(COMPTBILIZADO) NÃO DESCULPABILIZADO

Afinal, e melhor pensando, os cortes do governo Passos Coelho & Cª, principalmente os dirigidos aos "seniores" da famigerada função pública, são lucrativos, actuais, factuais, interessantes, e, sobretudo, " muito exempleres", (mesmo que "arriscadamente inconstitucionais), já que, há mil e uma empresas,  a anteciparem-se-lhe-lhe no exemplo ou seja, o fabrico dos"seniores", à volta e à "saga", dos "dito cujos", andam girandolas de slot mahcines, prontas a trabalhar...Se melhor repararmos, é assombroso o que anda à volta dos velhos e da velhice, em termos de lhes caçar uns níqieis, níqueis não: Nota!Mas da grada.
Especializados e especializadas,  fabricantes e manufacturers, disto e daquilo,   uma arte emergente e nova  a premiar a  gerontocracia,  arte que alivia e desculpabiliza o Estado (mas ainda há isso?. é que ele está tão magro que nem por ele   se dá,só  alguns... quando é preciso um empregozito, quando de um empurrãozito para um amigalhaço, ou um saltinho para uma empresazita, a preceito) que se obtém pela via política.
Solução: aumentar a longevidade com os custos e riscos  que isso comporta.
Mas para evitar gastar tempo, já que, tempo, é ele também dinheiro,e o papel está a desaparecer (um benifício ecológico) isto de seniores, velhos, xéxés, caducos,coroas, só há uma solução, não vou falar da que se usava(ou usa? por cá, (a injeçãozinha), aos cães e gatos, mas ocontrário,ou seja, fazêlos durar mais, isto porque muitos afinal merecem, trabalharam tanto, padecram alguma coisa, para amealhar uns tostões, miseráveis poupanças, algumas que foram parar aos  BPP, BPN, BES,   comparsas e quejandos..
Mundo belo este em que viemos.
Pensando bem, Afinal não há cortes nem sequer,à raíz do pensamento. O que há, isto sim, é retorno des(comptabilizado) e o que interessa mesmo é dinheiro em caixa  e mais nada...