quinta-feira, 18 de fevereiro de 2016

Em demcracia a indignação é precisa

Cada vez mais me convenço, de que o exibicioismo e o "show off,"  são talvez  as grandes e maiores  "armas" da actualidade política.  E os Açores. "ilhotas no meio do Atlântico, são o expoente desse tipo de pensamento,quer dos homens ligados ao capital, quer dos ditos ligado à política. Isto para dizer que  desenvolvimento, apenas para quem tem já "algum" ou alguns sinais de desenvolvimento. Os outros,  que fiquem na fila de espera ou  que aguardem   por um novo 25 de Abril, ou  qualquer outra nuance que traga outras formas (ou fórmulas) de mentalidade que não comprometam mais  o desenvolvimento.  E vive-se esse ramerrame.à espera que algo se modifique,  que aconteça, um espécie de milagre sem intervenientes divinos, tudo isso  para melhor ou para melhorar.Enquanto, e por exemplo, os  transportes aéreos para o exterior, beniificiam algumas ilhas (São  Miguel e Terceira qqqque já viram os benificios ) outras  há, que as asas de um avião high ou low cost, mal lhes toca. Passam por cima e ao lado, dedilhando melopeias de  invejas e outros  impropérios de quem os vê, de baixo para cima
È os Açores que temos no seu melhor, os habitantes que somos, o país que nos deu ( ?) origem, todo um mundo de dinheiro gerado, e da gente que o faz girar, que o procura ardentemente, e que às populações diz: "nada"
E não me falem em governações  à direita ou  à esquerda, porque a velha e já agora execranda  frase do salazarismo de que "não se justifica" que brota muito nuralmente quando não há vontade ou não interessa, continua tão actual hoje, como ontem. E olha-se para uma região retalhada, prenha de bairrismos bacocos, velhas quesilias de outros tempos, rivalidads tolas, saudosismos estúpidos.
Tudo isso dá-me para rir. A democracia, a autonomia,  são palavras para encher peitos feitos e cabeças balofas.
Falo particularmente do Faial e de outras ilhas que continuam tão perifericas como há dois séculos atrás, com a agravante, no caso do Faial, de nem ser sede de  Distrito,  algo que tanto custou a conseguir e feito por mérito próprio  respeitando a história e a própria geografia, a maior marca das ilhas.Os Distritos por cá´acabaram e continuam em Portugal.Isto quer dizer o quê? Que os Açores nem são Portugal?Nium local onde a geografia fala mais alto do que tudo, até do que a históia,  mesmo neste malfadado  século XXI
Vão-se paulatinamente retirando condições (de vida), isto aliado à debandada provocada por sismos e mal feitorias naturais,  à falta de capitais para investir, falta de gente para atrair a iniciativa e o  consumo, numa palavra, a fixação de gente, torna o Faial e algumas outras ilhas, paraísos, não fiscais, mas paraísos luxuriantes e belos, mortos.
Acresce que diversos organismos que traziam emprego (o pequeno  comércio, certas e determinadas repartições, organismos públicos, militares, etc.) tudo se volatilizou, levantando armas e bagagens a caminho de  leste ou para outras paragens de levante.-Por agora não me falem em região autónoma,  falem sim,  de outra coisa qualquer,
Os obreiros do 25 de Abril diziam com alguma graça: "discutam; procurem soluções" E eu digo; criem algo como indignação. Está a ser precisa

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