Grande confusão e alguma "bagunça" é o que tem sido o trabalho da "repavimentação" da Rua Príncipe Alberto de Mónaco, ex-canada de Porto Pim, (a Horta era uma cidadzinha de canadas e canadinhas e ainda existe uma com este topónimo ), a dos Arrendamentos, a de Beliago, que ostentava entre outros, os topónimos, o de Gonçalves, um ilustre desconhecido, das Companhias, dos Ingleses, havia outras com nomes mais sonantes, bizarros, engraçados ou hilariantes, como o das Cabras, (agora Tenente Simas), do Moinho, e mais, e até melhor pensando, a Horta continua uma "cidadezinha de canadas" com uma topomínia que dá vontade de sorrir ou mesmo rir às gargalhadas, nalguns casos, e diga-se em abono da verdade, com pouca vontade de crescer. Esta é a realidade. Fizeram-se umas ruas (em boa hora no "reinado" de um autarca com alguma visão, diga-se, raridade nessa classe sub-desenvolvida), mas sem seguimento, ali para os lados de cima, a meia-encosta, mas foi "chão-que-deu-uva". Nem a "famigerada" envolvente, um pequeno sonho que tem dado que falar, nem nada que se lhe cheire ou pareça. Continua como há duzentos anos atrás. A culpa? Das pessoas com certeza, sobretudo, das que tem integrado o leque de poder local, regional e até nacional.
Ora vejam: da Rua agora chamada Consul Dabney, ( um "benemérito" diz-se, norte-americano, que fez vida por aí com familia e tudo, enquanto o negócio foi dando. e não teve concorrência de outros forasteiros, como os Bensaude), forasteiros, que aqui se fixam, não pelos olhos bonitos dos açorianos, mas pelos negócios, quanto mais chorudos, melhor, continua, como antanho, com uma única alternativa viária para sul, a dita dos Arrendamentos. Quando a rua Príncipe Alberto de Mónaco se entope -, essa canada, é a única alternativa para sul-, canada essa que continua mesmo canada boa e digna de todo o terreno bem espartanos, (algo que não faz sentido, socorrendo-se para retorno (norte), de uma artéria, afinal citadina e de certa relevância, (?) mas com pouco mais de três metros de largura, que é a rua Conselheiro Terra Pinheiro, nome de outro ilustre desconhecido da nossa toponímia. É mais ou menos assim.
Daí a confusão, e logo de seguida, a bagunça. Já disse ou melhor já escrevi, que eram necessárias mais ruas, mais vias, porque viriam tempos, em que os automóveis iam ser mais do que muitos. Parece que este tempo chegou, mesmo com a crise económoca, de bancos, não sei se de banqueiros. Mas hellas! Vislumbrou-se uma pálida solução ou um "luzeirinho" no final do túnel, quando se pensou que a Horta ia também ter a sua "envolvente", qualquer "coisa", grande ou curta, mas que permitisse passar "por cima ou por baixo da cidade, facilitando-lhe assim, a saída e/ou a entrada de veículos, já que essa
não o possui e é, tão mediocremente gerida na sua expansão e espaços, para as necessidades quotidianas, aquelas que permitam afirmar-se ou crescer ou pelo menos sonhar com isso.
Mas qual envolvente, para o lado norte? Nasceu a ideia, logo à partida, da polémica; mais por baixo, mais para cima, mais para o centro, toca no meu, toca no teu. E toca a mexer cordelinhos, influências, passa não passa e ficou tudo na mesma e em águas de bacalhau, e por aí continua. O poder local envolveu-se em discussões, rivalidades e revanchismos, e perdeu a oportunidade. Houve até , manifestações partidárias convocadas e aproveitamentos de vária ordem. E se calhar birras, tais como esta: " vocês não quiserem na altura, agora que se amanhem: ora passa, ora não passa...Foi assim... Resultado: o poder regional aproveitou-se, a oportunidade local perdeu-se, e hoje temos zero e temos bagunça viária. Diria o meu velho amigo Rogério : " Ó homem! Não se amofine: a Horta é assim mesmo: a terra da coisa rara".
E é..."
QUANDO AS LETRAS SÃO IMAGENS
quinta-feira, 29 de setembro de 2016
Grande confusão e alguma "bagunça" é o que tem sido a "repavimentação" da Rua Príncipe Alberto de Mónaco, ex- Canada de Porto Pim, (a Horta era uma cidade de "canadas e canadinhas" quando aqui cheguei, (ainda existe uma com esse topónimo), a dos Arrendamentos, a dita de Beliago, que ostentava ainda outros topónimos, como o de Gonçalves, das Companhias, dos Ingleses, havia ainda outras com nomes mais bizarros e até engraçados, como a das Cabras, agora Tenente Simas), mas, e melhor pensando, a Horta continua sendo uma "cidadezinha da canadas" com uma topominia que dá até vontade para rir nalguns casos e com pouca vontade de crescer, esta é que é a realidade. Fizeram-se umas ruas (em boa hora), sem seguimento ali para a meia-encosta, mas isto foi "chão-que-deu-uva". Nem envolvente, nem nada que se lhe cheire. Continua com há cem ou duzentos anos . Culpa? Das pessoas, sobretudo das que tem integrado o poder local, algumas do regional e até nacional.
Ora vejam: da Rua agora chamada Consul Dabney, um "benemérito", americano que fez vida por cá enquanto o negócio foi dando e não teve grande concorrência de outros forasteiros Já que aui se fixam não pelos olhos bonitos das gentes, foi-se, como todos os que tem passado por estes "famigerados" Açores, continua, como antanho, com uma única alternativa, a Canada dos Arrendamentos, quando a Príncipe Alberto de Mónaco, por qualquer razão se interrompe, algo que não faz sentido, socorrendo-se como triste remédio de uma artéria, afinal citadina e da maior relevância (?) com pouco mais de três metros da largura, a Conselheiro Terra Pinheiro. É isso.
Daí a confusão, e logo de seguida, da bagunça. Já disse ou melhor escrevi, quando muito pouca gente o fazia ou se atrevia, que eram precisas mais ruas, porque ia chegar tempo, em que os automóveis iam ser mais do que muitos. Parece que este tempo chegou, Vislumbrou-se uma pálida solução quando se pensou numa envolvente. Mas qual envolvente. Começou, mais por baixo, mais para cima, mais para o meio, e ficou tudo por aí e continua. O poder local envolveu-se em discussões, perdeu a oportunidade. Houve até , manifestações: passa, não passa. Resultado o poder regional aproveitou-se, a oportunidade perdeu-se, e hoje temos zero e temos bagunça viária. Diria o meu amigo Rogério: homem não se amofine: a Horta é a terra da coisa rara. E é...
Ora vejam: da Rua agora chamada Consul Dabney, um "benemérito", americano que fez vida por cá enquanto o negócio foi dando e não teve grande concorrência de outros forasteiros Já que aui se fixam não pelos olhos bonitos das gentes, foi-se, como todos os que tem passado por estes "famigerados" Açores, continua, como antanho, com uma única alternativa, a Canada dos Arrendamentos, quando a Príncipe Alberto de Mónaco, por qualquer razão se interrompe, algo que não faz sentido, socorrendo-se como triste remédio de uma artéria, afinal citadina e da maior relevância (?) com pouco mais de três metros da largura, a Conselheiro Terra Pinheiro. É isso.
Daí a confusão, e logo de seguida, da bagunça. Já disse ou melhor escrevi, quando muito pouca gente o fazia ou se atrevia, que eram precisas mais ruas, porque ia chegar tempo, em que os automóveis iam ser mais do que muitos. Parece que este tempo chegou, Vislumbrou-se uma pálida solução quando se pensou numa envolvente. Mas qual envolvente. Começou, mais por baixo, mais para cima, mais para o meio, e ficou tudo por aí e continua. O poder local envolveu-se em discussões, perdeu a oportunidade. Houve até , manifestações: passa, não passa. Resultado o poder regional aproveitou-se, a oportunidade perdeu-se, e hoje temos zero e temos bagunça viária. Diria o meu amigo Rogério: homem não se amofine: a Horta é a terra da coisa rara. E é...
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