quinta-feira, 29 de setembro de 2016

Grande confusão e alguma "bagunça" é o que tem sido a "repavimentação" da Rua Príncipe Alberto de Mónaco, ex- Canada de Porto Pim, (a Horta era uma cidade de "canadas e canadinhas" quando aqui cheguei, (ainda existe uma com esse topónimo), a dos Arrendamentos, a dita de Beliago, que ostentava ainda outros topónimos, como o de Gonçalves, das Companhias, dos Ingleses, havia ainda outras com nomes mais bizarros e até engraçados, como a das Cabras, agora Tenente Simas), mas, e melhor pensando, a Horta continua sendo uma "cidadezinha da canadas" com uma topominia que dá até vontade para rir nalguns casos e com pouca vontade de crescer, esta é que é a realidade. Fizeram-se umas ruas (em boa hora), sem seguimento ali para a meia-encosta, mas isto foi "chão-que-deu-uva".  Nem envolvente, nem nada que se lhe cheire. Continua com há cem ou duzentos anos . Culpa? Das pessoas, sobretudo das que tem integrado o poder local, algumas do regional e até nacional.
Ora vejam: da Rua agora chamada Consul Dabney, um "benemérito", americano que fez  vida por cá enquanto o negócio foi dando e não teve grande concorrência de outros forasteiros Já que aui se fixam não pelos olhos bonitos das gentes, foi-se, como todos os que tem passado por estes "famigerados" Açores, continua, como antanho, com uma única alternativa, a Canada dos Arrendamentos, quando a Príncipe Alberto de Mónaco,  por qualquer razão se interrompe, algo que não faz sentido, socorrendo-se como triste remédio  de uma artéria, afinal citadina e da maior relevância (?) com pouco mais de três metros da largura, a Conselheiro Terra Pinheiro. É isso.
Daí a confusão, e logo de seguida, da bagunça. Já disse ou melhor escrevi, quando muito pouca gente o fazia ou se atrevia, que eram precisas mais ruas, porque ia chegar tempo, em que os automóveis iam ser mais do que muitos. Parece que este tempo chegou, Vislumbrou-se uma pálida solução quando se pensou numa envolvente. Mas qual envolvente. Começou, mais por baixo, mais para cima, mais para o meio, e ficou tudo por aí e continua.  O poder local envolveu-se em discussões, perdeu a oportunidade. Houve até , manifestações: passa, não passa. Resultado o poder regional aproveitou-se, a oportunidade perdeu-se, e hoje temos zero e temos bagunça viária. Diria o meu amigo Rogério: homem não se amofine: a Horta é a terra da coisa rara. E é...

Sem comentários:

Enviar um comentário