Neste Portugal "democrático", onde de tudo há um pouco, vão surgindo novidades, em cada dia que passa.
Agora o assunto em destaque e que aquece ânimos, não será propriamente esta memorável visita do Papa Francisco, ou a canonização dos pastorinhos, embora essa esteja "resguardada" pela comunicação dita social, para mais tarde. Não! Trata-se precisa e talvez ridiculamente apenas de uma "dispensa de ponto" no dia em que ele, o Papa, nos visita. Socorrem-se, os políticos mais "farfalhudos" ou "esquerdizantes" para não dizer fanáticos, de que Portugal, sendo um pais seguidor do laicismo, e o governo não pode "transigir" nesta matéria, como se o laicismo fosse assim tão dominador nas decisões de um governo, ele próprio laico e socialista, mas, ao fim e ao cabo, demonstrando bom senso, em bem receber, e até seguindo uma antiga tradição que tem sido a de proceder desta forma anteriormente com outros sucessores de Pedro.
Os exageros e os radicalismos são maus conselheiros em tudo, até na politica.
O único "senão" que se poderia apontar, é o facto de ser apenas atribuído à função publica e nada mais. Mas isto, nem sequer é da exclusiva competência do governo. Uma dispensa de ponto, é da iniciativa da própria entidade patronal.
Mas o mais interessante e até curioso, é que o Papa que escolheu e bem, o nome de Francisco merece-o.
O próprio Presidente da Republica já o afirmou: tem sido este o procedimento com outros papas que nos visitaram.
Porque não com este, que afinal, e se é diferente, é para para melhor.
QUANDO AS LETRAS SÃO IMAGENS
quinta-feira, 27 de abril de 2017
segunda-feira, 10 de abril de 2017
Fragilidade e pequenez, tudo o que nós somos
O "ser humano", sem ter de recorrer ao que, chamarei de "simpático estratagema", de engendrar heterónimos, (outras personalidades e vidas, que eventualmente poderão ser a sua própria, o caso mais elucidativo, o de Fernando Pessoa), deveria antes, poder, sem ter, por trás, a magia da criação, viver na realidade mais vidas, ou melhor, mais Vida. Porque ela, a Vida, é demasiado curta em Tempo, mágica e bela, para ter o fim a que lhe destinam, porque esvai-se tão depressa, sobretudo quando no trilhar dela própria, se atinge algum tempo e a mínima consciência do que somos, do que viemos aqui fazer, do que nos separa de outras vidas, sistemas, forças e grandezas. Esta mesma consciência que nos leva a pensar e a sentir, que somos afinal tão pequenos, inseguros, frágeis, limitados, para entender isso mesmo ou seja, o que somos e para onde vamos ou queremos ir realmente.
Esta vida, que não é obra de forças cegas ou de acasos inseguros, que tudo justificam e de nada nos elucidam; Vida que consegue ela própria, recriar-se, multiplicar-se, entender e entender-se, mas sempre com a limitação permanente, de um fim sempre presente e pouco entendível,
É caso até para "questionar", se toda esta magia é ou não será, uma "falácia ou uma "mentira"?
Afinal, uma mentira, que mesmo repetida, nunca chega a ser verdade.
Esta vida, que não é obra de forças cegas ou de acasos inseguros, que tudo justificam e de nada nos elucidam; Vida que consegue ela própria, recriar-se, multiplicar-se, entender e entender-se, mas sempre com a limitação permanente, de um fim sempre presente e pouco entendível,
É caso até para "questionar", se toda esta magia é ou não será, uma "falácia ou uma "mentira"?
Afinal, uma mentira, que mesmo repetida, nunca chega a ser verdade.
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