Convém não esquecer, que nós homens, somos muito pequenos, em relação a "Isto" que nos rodeia. Por isso mesmo, opiniões e pensamentos, "como dizem os comentadores", valem o que valem. E é no limiar deste mesmo pensamento, que, e segundo recentes "acontecimentos", no caso religiosos, dá-nos para pensar.
Primeiro: a visita do Papa à Cova da iria. Sem discutir., origens, causas, factos e efeitos, e respeitando quem entende, que a fé lhe é necessária e imprescindível, penso que qualquer humano deve reflectir a seu modo, este acontecimento, sobretudo o que o leva a acontecer.
O segundo: Trata-se das festas do Santo Cristo dos Milagres. E sem querer olvidar ou enfatizar a sua longa história, devo dizer que sobremodo me impressiona essa manifestação de fé. A própria imagem, com o seu semblante triste, embora recamada de jóias e de pedras preciosas, revela uma espécie de riqueza e uma memória, que impressiona sobretudo pelo seu semblante e o seu olhar, de
compaixão, sofrimento, e dor, que nos leva a convocar, a uma espécie de reflexão, que bem vista e observada, traz-nos sempre algo novo, mas muito antigo, a perder-se nas profundezas do Tempo.
E que as religiões, no caso e sobretudo do "lado Ocidental", deste pequeno espaço que se chama Terra, o Cristianismo, que não demitindo réis nem cabeças coroadas ou dividindo mundos, tal como o fez no Tratado de Tordezilhas, é ainda uma força altamente considerável e porque não, também, respeitável.
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