Se analisarmos, mesmo que de forma "aligeirada", o percurso da vida humana, fácil será concluir, que a guerra fez (e faz) dela parte e acompanhou sempre o seu percurso, numa luta questionável e desigual, porque louca e desprovida de sentido, tentando solucionar (?), estados de alma e ganâncias, algumas pessoais e desprovidas de qualquer sentido e razão. Chamaram-lhe guerra, um desequilíbrios mental, traduzido em morte e destruição. O século XX, terá sido, na ainda incipiente história da vida, o que atingiu mais proporções e maiores dimensões. A seguir à Segunda Guerra Mundial, depois de mais de 60 milhões de mortes, a comunidade humana, entendeu e por bem, fazer uma trégua e um "stand bye", para chorar, exorcizar, carpir, e acudir a outras frentes, que de uma ou de outra forma, também desafiavam e perigavam o seu bem-estar. E voltou-se para a Natureza, a sua própria génese e talvez, razão de estar e ser no espaço e no mundo. Aí nasceu aquela que deve ser a maior e mais credenciada paixão e necessidade do ser humano - a sua preservação. Mas a guerra estava lá para continuar, traduzida em outras formas e formulas de luta, porventura muito menos destrutivas e mais apaziguadoras, porventura mais apaixonantes, e alienatórias, uma espécie de doçura esfusiante, sempre com o mesmo fim e destino à vista: ganhar, ganhar sempre: numa palavra: sermos melhores. Mais capazes. Diferentes.
E isso faz parte da idiossincrasia humana: sermos diferentes, naturalmente para melhor.
Mas há "guerra", num jogo de bola, mesmo que seja de trapos ou a feijões. Pode é ser uma guerra mais civilizada, (muito embora, com o mesmo suporte de superioridade pelo meio). Substituiu-se a guerra tradicional de bombas e mortes, pela guerra verbal, de resultados e dinheiro; do negócio e brio, que atinge o foro de de nacional. Mas o fim é o mesmo, embora não as consequências. E ainda bem. É uma primeira fase, que convém melhorar e aperfeiçoar, até se conseguir a racional, que por ora não existe.
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