Estamos a aproximar-nos vertiginosamente do caos. Esta a nossa posição de humanos, habitantes do famigerado planeta Terra, no tempo que passa - século XXI e seguintes...Isto é, a continuarmos assim, pode até, nem haver seguintes...
Surgiu agora, algo pouco expectável: uma epedemia, que em pouco, se tornou pandemia. Um in(significante) vírus, da familia dos Coronos, mais concretamente, - o covid 19 -, que se espalhou pelo mundo inteiro, (o dito civilizado), vindo algures de uma provincia chinesa de forma confusa e mal esclarecida, e que se alastrou ao mundo, semeando morte e terror. São já muitos os milhares de mortos, mais do que os provocados pela guerra do Vietname, aos americanos.
E é ver o comportamento das pessoas, perante o flagelo da morte, não só o da morte, mas o das medidas decretadas, umas necessárias, outras controvérsas ou assim-assim, algo que ninguém queria e que ninguém quer: isolamento, e mais isolamento. E o mundo parou. E o mundo deixou de se abraçar e beijar. E o mundo deixou de se despedir dos seus mais queridos: dos familiares, dos amigos, dos conhecidos, dos mortos os que até há bem pouco, ainda eram vivos. E os gritos surgem de todo o lado. E as ruinas, e as falências. E ninguém sabe ao certo, o que fazer e dizer. Porque surgem os "chicos espertos", vindos de todo o lado; os oportuinistas, os "doentios", os fanáticos. Os que não querem cumprir, porque "sabem muito", ou se julgam acima de todos e da lei. Uma desgraça...
E vêem-se os "comemoradores" compulsivos: dos 25 de Abril; dos 1 de Maio e de outras bizarrias, com gente a morrer por todos os lados. E há outros, a reclamar: "também temos direito à reunião ou à bagunça", as próprias religiões não se furtam ao "Jazz Band".... Então porque não o arraial? A missa; e os festejos de Verão, que são tradição? E se tu fazes ou fizeste, também eu posso e vou fazer. Porque não?
A democracia o que é? É isto... Fazer o que vier à cabeça...Será?
E os milhares que morrem todos os dias por todo o país, por todo o lado, e por todo o mundo? Que nem teem sequer direito ao acompanhamento pela vez derradeira? E o Costa, que concitou a minha admiração "coisa rarissima e do outro mundo", já "advertiu", que se não der certo ou der para o torto, esta mudança, de emergência, para calamidade, menos gravosa e mais amena do que a anterior, sai bem da cena e da fita: não dá, - diz ele - experimenta-se outra. Não é assim que os próprios cientistas fazem? Com as vacinas e com os medicamentos? Mais ou menos...Vamos então é aguardar e ter fé, ou
esperar pela pancada...