O homem, mamífero supostamente pensante, foi, ao longo da sua recente evolução, caminhando solitariamente, por dificuldades muitas e adaptações mil, desvinculando-se da Natureza na medida dos seus desejos, tentando mesmo assim, descobrir e desvendar, a sua própria utilidade e identidade, num conjunto de dimensões, incomparavelmente superiores às suas, mesmo impensáveis, àquelas, à sua relativamente limitada capacidade, tentando, sobretudo sobreviver, sem descobrir, entender ou tentar entender, a sua permanência errática por milhões de sois e espaços, como se de um asteroide ou outro fragmento cósmico fosse ou decidisse do seu nascimento e fim.
Num palavra: nasce, cresce, vive e morre, uma filosofia de vida que ele conhece pela experiencia, e nada mais. O que é pouco explicativo e pouco em grandeza.
Perante a magia que é essa própria vida, seja ela humana, seja ela outra, há como que uma certa incongruência no ciclo, que nos deixa pensativo, a digerir, que não estará tudo "bem feito" não correspondendo à magia que ela é. Ou que o "bem feito", convencional, traduz nuances, que a razão desconhece Há que avançar mais, muito mais. O próprio Tempo, tal como o Espaço, uma dimensão que nos comanda, nos limita, nos empobrece, e nos remete para o impossível, que a inteligência deve recusar.
Precisamos de viver mais, investigar mais, saber mais, para fazer mais...
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