Horta - forever
Ao passar mais esta efeméride de passagem de vila a cidade, quero recordar aqui o que escreveu Pedro da Silveira ao referir-se à Horta do século XIX, num excerto do seu livro "Sinais de Oeste", e cito: "Só o Faial vale tudo. (e valia)...
E isto era o rosto ancorado da civilização! Era a mais alegre, a maior pequena cidade do mundo.
Era a riqueza de Londres e de Nova York! Era o requinte de Paris, o luxo de San Petersburgo! Todos mercavam, vendiam. Embarcavam. Tornavam...
E a Horta, passados que são180 anos do inicio da sua própria existência como cidade, continua a mais alegre e a maior cidade pequena do mundo. A mais cosmopolita, a mais acolhedora. A Horta, continua sendo o grande apoio e o centro do mundo, para quem se aventure atravessar este imenso rio que se chama Atlântico.
Pela sua baía, que todo o mundo já transitou, o navegador (ex-aventureiro), encontra o carinho e a amizade que necessita, uma amizade gerada por séculos, de convivio e de mar. A prova está no Peter - Café Sport, ele próprio, tal como a Horta, encarnando o "Centro do Mundo", um mundo de mil pavilhões, de mil bandeiras, e de mil linguas que se entendem.
A recebê-lo, surgem os dois braços naturais, verdejantes e altaneiros-, a Espalamaca e a Guia- , que num abraço fraterno os acolhe para sempre, selando um encontro, a repetir vida fora.
Podemos dizer que três praias estão permanentemente disponíveis ao forasteiro amigo, sem necessidade de utilizar carro, algo que penso inédito ou mesmo raro por este mundo de Deus. É a possibilidade de se poder apreciar três, por vezes quatro ilhas, fornecendo a imagem mágica e paradisíaca de uma imensa lagoa imensa ( de dezenas de milhas), encimada por uma montanha, bela, graciosa e grandiosa -, o Pico-, de dois quilómetros e meio de altura.
Mas a Horta não é apenas a personificação da beleza . A Horta é mais. É a possibilidade de se poder constatar, que tal omo no século XIX, a vida cultural, vive o seu dia-a-dia, com ardor e pujança. Faz-se teatro, música, poesia, literatura, pintura, desenho, escultura.
Até política...É caso para dar PARABÉNS à HORTA, aos faialenses, aos açorianos, e a todos os que a visitam, dela gostam ou dela têm saudades.
E é ainda caso para dizer: HORTA FOREVER!
NÃO DIGAS QUE GOSTAS. OS "JANOTAS", QUANDO SE ABSTÊM., NÃO DIZEM QUE GOSTAM: ERA UM SACRILÉGIO IMPERDOÁVEL.
ResponderEliminarE ATENÇÃO: HÁ MUITOS "JANOTAS" NESTA PEQUENA E LINDA TERRA, DE DEUS E DO OUTRO...
ResponderEliminarAMIGO, HOMEM QUE ESCREVIA, DIRIGIU JORNAIS E FEZ ATÉ LIVROS, SEMPRE QUE SE FALAVA NO FAIAL, ELE SE ANTECIPAVA:"JÁ SEI O QUE ME VAIS DIZER: QUE GOSTAS DA TERRA, MAS DOS FAIALENSES...
ResponderEliminarNÃO SERÁ BEM ASSIM, AMIGO QUE POR LÁ ANDAS E ME FIZESTE FALTA, EMBORA ADMITINDO ALGUMA VERDADE. O QUE REAFIRMO, É QUE A TERRA, É BEM MELHOR, DO QUE QUEM NELA VIVE...EU INCLUÍDO...