sexta-feira, 22 de novembro de 2013

O BEM E O MAL

O que mais me impressiona nesta correria fugaz e incontornável contra o Tempo, é a ligeireza, com que o homem encara a sua própria existência, (a sua vida, e a dos seus companheiros espaciais), criaturas menores, em sua opinião, demonstrando claramente, que, mesmo com essa suposta supremacia, e a irracionalidade que durante largos anos lhes atribuiu, não é assim tão evidente. E não é assim tão evidente, porque o seu comportamento, vem demonstrar que há fragilidades nesse domínio. Para além do fanatismo gerado pelas ideologias, pela instituições, não escapando as desportivas, pelas religiões, pelas grupos de pressão, pelos estigmas que as sociedades vão criando e impondo, o homem continua sem distinguir o BEM do MAL. Serve-se do seu conceitualismo quando lhe convém, ou melhor, quando melhor lhe serve. Consequentemente BEM e MAL, vivem em osmose. O que é BOM para uns, é MAU para outros, como se não haja um padrão comum de valores e a verdade nem sequer tenha que ser questionada. Isto para além de nos fazer reflectir, leva-nos por ínvios caminhos do desencanto para com a vida pensante e logo surge a inevitável pergunta: O que é o BEM? E o que é o MAL? E já agora: Por anda a VERDADE. Para que serve a MENTIRA? Não serão faces do mesmo poliedro, vistas de formas diferentes, por esse ser infinitamente bom, sapiente, capaz de feitos imensos, extraordinários, incomensuráveis, e assombrosos, que se chama homo sapiens?

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