quinta-feira, 26 de abril de 2018

QUARENTA E QUATRO ANOS DE ABRIL

Este ano, e pela primeira vez, o 25 de Abril suscitou-me como comemoração,  o silêncio.
Ao fim de 44 anos, de escrever e de O comentar até à exaustão, entendi que era momento de dar balanço, fazer uma breve pausa e reflectir. No que se ganhou (e  que foi muito), e no que se  perdeu,  (que também não foi pouco).
E o que se ganhou, foi sobretudo na área da Liberdade; liberdade de pensar, e de dizer o que se pensa. Nos direitos adquiridos e consignados numa Constituição: O direito ao ensino,  e à saúde, ambos tendencialmente gratuitos Ao salário mais justo, que se traduziu num mínimo nacional, algo que nem  existia, nem se vislumbrava a longo prazo.
Isto, por si só , dá para festejar e honrar o 25 de Abril, enquanto  "ele" por ai andar, mesmo que  acossado e mal compreendido e entendido.
Do outro lado,  vieram,  também em nome da liberdade, as maleitas que sempre acompanham as coisas boas, e o que se quer imaculado: a ganância, a mentira,  a falta de respeito,  a corrupção, a hipocrisia e a mentira.
Mas o positivo, continua lá a sobrepor-se ao negativo.
Resta é saber, por quanto tempo...




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