quarta-feira, 28 de novembro de 2018

Quando os dias, estão contados...

Deslizamos  pela vida quase inconscientemente, sem nos apercebermos de que ela - vida-, é uma concessão e uma consequência, limitada no espaço e no tempo,   algo  que  nos foi "oferecido" com complacência, uma espécie de privilégio a "termo certo",  que não é, nem eterno, sem sequer longo.
Mas quando a consciência, nos desperta para esse tempo passado, e que aponta para a eminência do fim ou de um fim, aí é que nos apercebemos da  complexidade, da grandiosidade, da dimensão, da dificuldade de entendimento, que envolve todo o processo de existência,  concomitantemente com o  da morte.
E é aí, que em catadupa,  surgem as interrogações: os porquês; os mistérios e o desenrolar de  memórias  e imagens, da vida; de toda a vida: melhor ou pior vivida.
O porquê da doença?
Do bem e do mal?
O desafio, ao mesmo tempo, imenso e  grandioso, daquilo que nos rodeia?
A incapacidade de ultrapassar, o que não deve ou não pode ser ultrapassável?
Aquilo a que se convencionou chamar  ciência, esbarrando em pequenas  trivialidades do dia a dia?
O morrer para quê?
 E o nascer, também para quê?
Se a continuidade das espécies, é um fim em si ou uma necessidade intrínseca e natural?
Se a continuidade da existência, está para além da vida ou convive com a morte?
O "porquê" da Vida, continuar sendo um acto  solitário, tal como o nascimento e  a morte?
E é nesse derradeiro espaço de vida, que nos apercebemos, que a "experiência" de uma única vida, não é suficiente, para que dela se usufrua   todas as benesses, que poderiam acelerar e melhorar quer, o seu conhecimento, quer o seu usufruto, quer ainda o aproveitamento em prol de toda uma comunidade  que é afinal todo o Universo.













sexta-feira, 2 de novembro de 2018

Muda-se, simplesmente. Não se olha ao resto

Sem querer especular, (para o bem ou para o mal), o futebol é uma actividade lúdica, da qual eu gosto, uma espécie de (brincadeira ou alienação), muito semelhante a outras que abundam e proliferam na actividade humana por este mundo, que gera paixão e controvérsia, por vezes até ódio e malquerença, deixando boquiabertos alguns  dos seus próprios apoiantes, menos fanático e mais lúcidos.
E isto vem a respeito da mudança do treinador, José Peseiro, do clube Sporting Clube de Portugal, uma instituição com raízes profundas de bom serviço na área do desporto nacional.
Trata-se da mudança de treinador. Isto não teria, nem levaria a grandes e até inusitadas reflexões, não fosse o caso de o Sporting ter estado de rastos há uns escassos meses atrás, uma situação que ninguém acreditava, que ele Sporting viesse a ser novamente uma grande equipa a nível nacional, europeu e mundial. E aí está. De uma assentada, numa das situações, quiçá mais difíceis porque alguma instituição desportiva ou não, terá passado, despede-se o orientador da equipa, mais concretamente o seu treinador, alguém que assumiu o inassumível, ou seja, tornar o  Sporting Clube de Portugal, uma equipa capaz de ombrear nas disputas nacionais e internacionais a que estava votado e habituado, isto sem qualquer justificação pela situação e até pelos seus resultados..
Acho isto uma atitude altamente reprovável, desumana e até pouco digna, uma vez que ele, Peseiro, foi alguém que assumiu as quase impossíveis dificuldades advindas de uma anterior e desastrosa gestão, algo que muito poucos o fariam. É caso para dizer: e o prémio, foi pô-lo na rua e porta fora.
O Sporting na pessoa do seu Presidente, Varandas,  não andou bem. E é caso para acrescentar, que o Sporting assim, não adiantou nada, segue uma linha que fere as consciências...desumanizada e sem dar exemplo a ninguém....