quarta-feira, 23 de janeiro de 2019

UM RELATÓRIO

O relatório da Caixa geral de Depósitos Crédito e Previdência, assim se chamava o "bicho", há uns anos atrás, era uma instituição de crédito internacionalmente respeitada e um autêntico "super banco" como lhe chamavam, deu à estampa, embora de forma tímida e enviesada, dado que o referido relatório   final, ainda está para vir. Assim, e como já muita vez fiz eco, aparecem nomes, daquilo que foi um "embróglio" de bradar aos céus, e que originou (mais uma vez), a intervenção por parte  do Estado,  sempre ele - Estado -, a resolver as questões e a má gestão dos bancos e das empresas.
E ficamos a saber nomes, que nos dão a entender, como muita gente recorreu ao banco público, usando-o como se de uma magna e benevolente "madre", se tratasse. Milhões e muitos milhões derramados através de um facilitismo, que confrange. e que à sombra desse facilitismo, há ou haverá, muita gente e muita "coisa" encoberta. Daí a relutância ou a dificuldade e a demora, em surgirem nomes, para apreciação da opinião pública.
E não esquecer, que as gerências desse organismo, CGD, foram sempre de iniciativa e com suporte politico partidário até há bem pouco tempo.
Responsáveis por onde andam? Ou já não existem? Ou se calhar, nunca existiram,Porque se existissem, nunca teria isto acontecido.
Mas pagar, vamos todos com certeza, ninguém pense que não.
Fica no entanto aqui a pergunta? Será que "calotear" e/ou ser "caloteiro",  não paga imposto e faz parte desta nossa saudável  democracia?
E já agora: o defeito é da democracia ou dos democratas que a compõem? Ou será que essa "coisa", alcunhada de dinheiro, faz parte de todo esse jogo?

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