O grande suporte para perpectuar a fragilidade humana, é a língua.
Isto não invalida ou mesmo impede a possibilidade de que hajam outras formas de vida capazes de comunicarem entre si, formas essas igualmente eficazes.
Eles (animais) não têm obrigação, ou se calhar o direito ou talvez a necessidade, de aprenderem as nossas...E nós nunca conseguímos penetrar nas deles...Um desafio? Ou uma incapacidade como tantas?
Isto vem a respeito do famigerado acordo ortográfico, que os nossos intelectuais (sábios ?), acabaram por engendrar...Acordar? Isto não sei ...Se calhar obrigaram-nos...É o braziliano a ganhar cada vez mais pontos...
Que eu saiba os ingleses nunca se preocuparam com os ccc nas victórias nem com os ph nas photos, pronunciando-os naturalmente, não como se escreve, mas como a tradição gramatical e oral determina, e a língua deles continua arranhando um universalismo que causa inveja...
Por mim vou continuar, (bem ou mal), como me ensinaram-, uma língua de que em tempos me orgulhei-, mais ainda do que ser um humildérrimo macho lusitano, uma estranha e bizarra mistura de latino e serraceno...
É que sempre pensei que a língua havia sido a única obra que os portugueses criaram, maior do que os próprios descobrimentos, porque esses foram para engordar países (amigos), que a seu tempo os rapinaram chamando-lhes seus...
E isto, já que estamos falando de acordos, que é o mesmo que falar de escrever como se pronuncia o léxico de Camões, certamente que nos irá dar algum geito...Mas não tanto como pensam. E que vai ser tarefa fácil, a começar aqui pelos arredores?
Nalguns casos, penso até que irá ser necessário recorrer a legendas no rodapé, tal como já tem acontecido com alguma TV mais vanguardista...
Mas em que idioma? Só em Açorianês? Ou mais curiosa e concisamente, em sãmigalês: a simpática, universal e bem conhecida língua da terra onde vi a luz do dia pela primeira vez?...Ou nalgum outro recanto menos visível da Beira Alta, Baixa ou Interior, onde os v v v são b b b, e os esses, são xiiss, uma piada sem muita graça, bem sei, mas que serve para adicionar a outra, com menos graça ainda, a da crise com que tantos vão enchendo a boca...Uma crise, meus senhores, mais de pessoas do que de coisas, obviamemnte incluindo as malfadadas económicas e financeiras...
Que me desculpem lá...Mas acho que os sábios (e já agora, porque não os políticos, pelo menos alguns), deveriam esforçar-se por aprender melhor a tabuada, ou deixar que o tempo os ajude...
Santa paciência...Ou não será: santa ignorância?!
QUANDO AS LETRAS SÃO IMAGENS
terça-feira, 22 de fevereiro de 2011
segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011
Sem Comentários...
Aos vinte eu era assim....Quarenta e tal anos mais tarde, apareço ( e com muito orgulho), entre as minhas amigas... palomas...
Que significa tudo isto? Ou esta mudança?
Significa apenas que o homem não é mais do que uma ínfima parcela, de uma ínfima partícula, dessa Grande Obra e dessa sublime magia que é a Natureza...
E a Vida...
Que significa tudo isto? Ou esta mudança?
Significa apenas que o homem não é mais do que uma ínfima parcela, de uma ínfima partícula, dessa Grande Obra e dessa sublime magia que é a Natureza...
E a Vida...
O Tempo não se esquece...Nem se engana...Esgota-se
Em "Sinais de Infinito", livro a publicar, fala-se dessa imensa, incomensurável, incontida e incontornável dimensão cósmica, que é o Tempo.
Será que algum dia irá ser possível anulá-lo e permitir que se ultrapasse os cem, cento e vinte, ou mesmo cento cinquenta anos, se entretanto, ele homem, não se auto-destruir?
Que implicações daí advirão?
A Bíblia fala-nos de existências de mais de novecentos anos.
Mito? Ou realidade?
O Santo Graal, artefacto sagrado, ambicionado e procurado há mais de dois mil, nunca encontrado, algo como um cálice sagrado feito de pedras preciosas, de ouro ou de jaspe, que se acreditava salvar dos males toda a Humanidade; cantado e exaltado nas brumas da Idade Média...
As memórias de Percival ou de um Rei Arthur, que povoaram a nossa adolescência, serão também mito? Ou pelo contrário, uma realidade?
E se esse mito for essa realidade e estiver bem perto de nós, numa praiasita, também mítica, um espécie de santuário escondido e interdito na costa de uma destas nossas ilhas?
Quantos mitos se foram construindo e quantos se foram destruindo ao longo da história da Vida?
E quantas realidades se foram esquecendo, numa história que é preciso ou está na hora de ser reconstituída ou reinventada?
Mitos e realidades do nosso tempo, baralhados até à exaustão, eis o que nos propõe este livro...desfazendo uns, para recriar outros...
...Isto sem querer esquecer nunca ou perder de vista, a inexorável condição humana e a luta, desse grande bípede, provocador e predador da Terra e do Universo, que tem o nome vago e inquietante de hommo sapiens...
Será que algum dia irá ser possível anulá-lo e permitir que se ultrapasse os cem, cento e vinte, ou mesmo cento cinquenta anos, se entretanto, ele homem, não se auto-destruir?
Que implicações daí advirão?
A Bíblia fala-nos de existências de mais de novecentos anos.
Mito? Ou realidade?
O Santo Graal, artefacto sagrado, ambicionado e procurado há mais de dois mil, nunca encontrado, algo como um cálice sagrado feito de pedras preciosas, de ouro ou de jaspe, que se acreditava salvar dos males toda a Humanidade; cantado e exaltado nas brumas da Idade Média...
As memórias de Percival ou de um Rei Arthur, que povoaram a nossa adolescência, serão também mito? Ou pelo contrário, uma realidade?
E se esse mito for essa realidade e estiver bem perto de nós, numa praiasita, também mítica, um espécie de santuário escondido e interdito na costa de uma destas nossas ilhas?
Quantos mitos se foram construindo e quantos se foram destruindo ao longo da história da Vida?
E quantas realidades se foram esquecendo, numa história que é preciso ou está na hora de ser reconstituída ou reinventada?
Mitos e realidades do nosso tempo, baralhados até à exaustão, eis o que nos propõe este livro...desfazendo uns, para recriar outros...
...Isto sem querer esquecer nunca ou perder de vista, a inexorável condição humana e a luta, desse grande bípede, provocador e predador da Terra e do Universo, que tem o nome vago e inquietante de hommo sapiens...
quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011
Ao Sócrates - Inspirador e amigo - Com um eterno abraço
(...) Mas o gatinho, que andara bem perto da tumba, crescera e enrijecera a olhos vistos. Tornara-se num "gatão": num enorme "taby" a rondar os oito quilos nos melhores períodos de descanso e descio, sem nunca deixar mesmo assim, que alguém lhe roubasse da memória, a sua fatídica e velha origem - a rua.
Livro "Sismo na Madrugada".
Livro "Sismo na Madrugada".
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