terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Crónica de mal-dizer - Língua e Escrita para todos...

O grande suporte para perpectuar a fragilidade   humana, é a língua.
Isto não invalida ou mesmo impede a possibilidade de que hajam  outras formas de vida capazes de comunicarem entre si,    formas essas igualmente eficazes.
Eles (animais) não têm    obrigação, ou se calhar o direito ou talvez  a necessidade, de aprenderem as nossas...E nós nunca conseguímos  penetrar nas  deles...Um desafio? Ou uma incapacidade como tantas?
Isto vem a respeito do famigerado acordo ortográfico, que os nossos intelectuais  (sábios ?), acabaram por engendrar...Acordar? Isto não sei ...Se calhar obrigaram-nos...É o braziliano a ganhar cada vez mais pontos...
Que eu saiba os ingleses nunca se preocuparam com os ccc nas  victórias  nem com os ph nas photos, pronunciando-os naturalmente, não como se escreve, mas como a tradição  gramatical e oral   determina, e a língua deles continua arranhando um universalismo que causa inveja...
Por mim vou continuar, (bem ou mal), como me ensinaram-, uma língua de que em tempos  me orgulhei-, mais ainda do que ser um humildérrimo macho lusitano, uma estranha e bizarra mistura de  latino e serraceno...
É que sempre pensei que a língua havia sido  a única obra que os portugueses criaram, maior do que os próprios descobrimentos, porque esses foram para engordar   países (amigos), que a seu tempo os rapinaram chamando-lhes  seus...
E isto, já que estamos falando de acordos, que é o mesmo que falar de escrever como se pronuncia o léxico de Camões,  certamente que nos irá dar  algum geito...Mas não tanto  como pensam. E que   vai  ser  tarefa fácil, a começar aqui pelos  arredores?
Nalguns casos, penso até que irá ser necessário recorrer a legendas no rodapé, tal como já   tem acontecido com alguma TV mais vanguardista...
Mas em que idioma? Só em Açorianês? Ou mais curiosa e concisamente, em sãmigalês: a simpática, universal e bem conhecida língua da terra onde vi a luz do dia pela primeira vez?...Ou nalgum outro  recanto menos visível da Beira Alta, Baixa ou Interior, onde os v v v são   b b b, e os esses, são xiiss, uma piada  sem  muita graça, bem sei,  mas que serve  para adicionar a outra, com  menos graça ainda,  a da crise com que tantos vão enchendo a boca...Uma crise, meus senhores,  mais de pessoas do que de coisas, obviamemnte  incluindo as malfadadas   económicas e financeiras...
Que me desculpem lá...Mas acho que os sábios (e já agora, porque não os políticos,  pelo menos alguns),  deveriam esforçar-se por aprender  melhor a  tabuada, ou deixar que o tempo os ajude...
Santa paciência...Ou não será: santa ignorância?!

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Sem Comentários...

Aos vinte  eu era assim....Quarenta e tal anos mais tarde, apareço ( e com muito orgulho), entre  as minhas  amigas... palomas...
Que significa tudo isto?  Ou esta mudança?
Significa apenas que   o homem não é mais do que uma ínfima parcela, de uma ínfima partícula, dessa Grande  Obra e dessa sublime   magia que é a Natureza...
E a Vida...
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O Tempo não se esquece...Nem se engana...Esgota-se

Em "Sinais de Infinito", livro a publicar,  fala-se dessa imensa,  incomensurável, incontida e incontornável dimensão cósmica, que é o Tempo.
Será que  algum dia irá ser possível anulá-lo e permitir que se ultrapasse os cem, cento e vinte,  ou mesmo cento cinquenta anos, se entretanto, ele homem,  não se auto-destruir?
Que implicações daí   advirão?
A Bíblia fala-nos de existências  de mais de novecentos anos.
Mito? Ou  realidade?
 O Santo Graal, artefacto  sagrado, ambicionado e procurado há mais de dois mil,  nunca encontrado, algo como um cálice sagrado feito de pedras preciosas, de ouro  ou de jaspe, que se acreditava salvar dos males  toda a Humanidade;  cantado e exaltado nas brumas da Idade Média...
As memórias de  Percival ou de um  Rei Arthur, que povoaram a nossa  adolescência, serão também  mito? Ou pelo contrário, uma   realidade? 
E se esse mito for essa realidade e estiver bem perto de nós, numa praiasita,  também  mítica, um espécie de santuário escondido e interdito na costa de uma destas  nossas  ilhas?
Quantos mitos  se foram construindo e quantos se foram destruindo ao longo da história  da Vida?
E quantas realidades se foram esquecendo, numa história que é preciso ou está na hora de ser reconstituída ou   reinventada?
Mitos e realidades do nosso tempo, baralhados até à exaustão,  eis o que nos propõe este livro...desfazendo uns, para recriar outros...
...Isto sem querer esquecer nunca ou   perder de vista,   a inexorável condição humana e a luta, desse grande bípede, provocadorpredador da Terra e do Universo, que tem o nome vago e inquietante de hommo sapiens...


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quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Ao Sócrates - Inspirador e amigo - Com um eterno abraço

(...) Mas o gatinho, que andara bem perto da tumba, crescera e enrijecera a olhos vistos. Tornara-se num "gatão": num enorme "taby" a rondar os oito quilos nos melhores períodos de descanso e descio, sem nunca deixar mesmo assim, que alguém lhe roubasse da memória, a sua fatídica e velha origem - a rua.

Livro  "Sismo na Madrugada".


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