quarta-feira, 13 de março de 2013

CELIBATO E PEDOFILIA, DOIS GRANDES PROBLERMAS PARA O PAPA RESOLVER

Escolher um Papa, nunca foi tarefa fácil em dois mil anos de história de Igreja católica. Escolher um papa neste momento, é para além de dificil, uma tarefa melindrosa e complicada. E isto porque Roma e a cristandade, atravessam um período, se não negro, pelo menos doloroso, da sua história. Há que mudar alguma coisa, para que o cristianismo ganhe força e confiança e sobretudo respeito para que seja um garante de fé e até de esperança, das suas "hostes" e da sua missão. Não se exige que rolem cabeças, porque o que está feito (e muito mal feito) ESTÁ FEITO, nem prédicas decantadas rorejando desculpas mal entendidas ou esfarrapadas. E isto, porque a culpa maior, a grande culpa, posiciona-se no vértice da organização. Foi no Concílio de Elvira, por volta do ano 300, que o celibato obrigatório foi instituido. Vão mais de mil e setecentos anos, um período longo que deu para reflectir, se terá ou não sido uma medida acertada ou mesmo sensata, ou se foi minimamente eficaz e contranatura, admitindo a sociedade e a sua relação com o homem como ser pensante, embora biológicamente activo, no meio onde se insere ertelaciona, que é a Vida. Não faz muito TEMPO que cerca de cem mil ex-sacerdotes se reuniram, curiosamente no mesmo local, (Elvira, Espanha), para discutirem o problema, e digo problema, porque é um dos maiores problemas da igreja, neste iniciar de século e de milênio. Contrariar o que a própria natureza lega, além de um erro, pode eventualmente levar a eventuais formas de "aberraçãO", aí sim, altamente condenáveis. Este Papa vai ter de encarar esta situação e estes problemas de frente, apesar de haver outros mais. Os problemas irão continuar, porque o ser humano é imperdeito, mas certamente que o comportamento irá certamente melhorar, disso ninguém pode ter dúvida.

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